A GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS (RH) NAS PEQUENAS EMPRESAS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão de segurança

Documento 1

Para tanto, analisamos primeiramente a importância e significado da gestão de pessoas pra a empresa. Após, ressaltamos a organização do RH, com um breve relato sobre a sua evolução, para que, por fim, apontássemos importantes pontos que tornam o RH de extremo valor para as pequenas empresas. Palavras-chave: Recursos Humanos; Pequenas Empresas; Administração; Gestão de Pessoas. INTRODUÇÃO Com a crescente evolução dos todos os processos e tecnologias que acompanhamos com o passar dos anos, as empresas perceberam a necessidade de buscar novas estratégias e caminhos para enfrentar a competitividade e se manter forte em seu mercado. No mesmo momento, uma valorização do intelectual humano também apresentou um crescente surpreendente. Sabemos que o processo de introdução dos recursos humanos seja ele aplicado em grandes ou pequenas empresas é custo, dessa forma, cria-se a hipótese óbvia: vale mesmo assim a pena inserir o referido setor na pequena empresa? Após recolhido todos os dados necessários sobre o assunto, é possível confirmar que vale a pena inserir o devido setor nas pequenas empresas, visto que seus benefícios são infinitamente maiores do que o gasto necessário para a implantação e manutenção do RH na empresa.

Desta forma, o presente estudo tem como objetivo demonstrar, através do método dedutivo, com pesquisa bibliográfica a importância do RH para as pequenas empresas. Foi constatado durante a leitura do tema que ao colocarmos a assistência dos recursos humanos nas pequenas empresas a sua capacidade de organização aumenta, sua relação com o público melhora, a gestão de todos os recursos começou a fluir da melhor maneira. Para demonstrar tudo isso, primeiramente analisamos a importância da gestão de pessoas para todo o futuro e evolução da empresa através de uma administração mais orgânica, valorizando o conhecimento como chave principal do trabalhador, a hierarquia descentralizada e os departamentos interdependentes tornando os processos internos mais ágeis e eficientes.

Após, descrevemos conceitos pertinentes ao tema, como a evolução do RH, a visão baseada em recursos e o RH estratégico, a partir das profundas transformações que presenciamos em todo o mercado nacional e internacional, fazendo por necessário que as organizações buscassem novos modelos de gestão, resultando então no modelo de Recursos Humanos que conhecemos até hoje. Descreve Mota (2011, p. Nesta época, as pessoas procuravam por trabalho e havendo a vaga, eram contratadas para trabalhar imediatamente, assinavam o contrato de trabalho no Livro de Escrita do Pessoal e o controle era feito através das fichas por nome que eram descartadas caso a pessoa resolvesse sair do emprego e novamente incluída, caso retornasse. A administração de pessoal nesse período cuidava basicamente de rotinas trabalhistas.

Contudo, com o tempo, viu-se a necessidade de se preocupar ainda mais com esta relação, sendo necessário registros mais específicos e uma atenção mais voltada ao trabalhador, como ensina CHIAVENATO (2009, p. O conceito de Relações industriais mudou radicalmente. É interessante então frisar a importância da gestão de pessoas no recrutamento e seleção de líderes. Através dos processos de gestão, um administrador é capaz de selecionar líderes que poderão produzir não apenas resultados benéficos na relação da empresa com o empregado, mas também de maneira financeira. A ORGANIZÃO DOS RECURSOS HUMANOS A organização dos recursos humanos é bem definida por Cury (2000, p. como um “sistema planejado de esforço cooperativo no qual cada participante tem um papel definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar”.

Meireles (2003, p. será ágil e enxuta, seus jobs exigirão conhecimento do negócio, autonomia, responsabilidade e habilidade na tomada de decisões”. Com esse cenário, caracterizado por transformações políticas e econômicas, e principalmente, sociais, tornou a competitividade mais intensa e volátil. Conforme Albuquerque (1992, p. “a gestão da competitividade torna-se imperativa nos novos tempos [. inserindo-se intensamente nas áreas de sociologia e economia das empresas e, particularmente, na administração dessas organizações”. Como vimos acima, desde a criação desse instituto o mesmo vem se destacando, ganhando gigantesco espaços no ambiente de trabalho a partir da segunda metade da década de 90. Antigamente, muito se discutia se apenas as grandes empresas eram dignas de receber tal auxilio, hoje, a discussão já permeia na valorização do RH e a sua importância para a empresa.

A necessidade de se valorizar os empregados ganhou enorme importância para o desenvolvimento de qualquer instituição trazendo o RH como o personagem importante para essa valorização. O perfil de sucesso de uma empresa, atualmente, está relacionado a sua capacidade de inovação em tecnologia e em pessoas, não mais através do tamanho da instituição. O capital financeiro, ou seja, o tamanho da empresa, está deixando de ser o recurso mais importante para o seu sucesso, segundo Klein (1998), é o capital intelectual que cada vez mais determina a posição competitiva da empresa, ou seja, conhecimento, experiência, especialização. Os autores Tenure, Evans e Cançado (2010), explicam a necessidade de se pensar em um setor que opere de forma estratégica, nasceu, principalmente, da importância de se observar as mudanças internas e externas e atingem a empresa.

Os mesmos autores ainda afirmam que para ser um instituto estratégico, é relevante definir e melhorar os processos responsáveis pelo recursos humanos, ou seja, repensar a maneira como se aplica o RH, e principalmente a quem ele se destina, não mais apenas as grandes empresas, mas a todas as outras que pretendem ter sucesso em seu mercado. Cesar, Coda e Garcia (2006, p. explicam que a visão estratégica de recursos humanos [. possui ênfase nos ganhos em vantagem competitiva, por meio da utilização efetiva e eficiente de recursos internos da organização. Tendo em mente sempre esse momento, o setor de recursos humanos deve estar preparado para exercer uma posição estratégica dentro da empresa, fazendo com que, junta a administração desempenhe um papel preponderante na sobrevivência, desenvolvimento e sucessos das empresas.

Toledo (1999, p. explica que uma vez comprovadas não somente a importância da área de recursos humanos em si, mas também as grandes possibilidades de desenvolvimento de seus conhecimentos e técnicas os processos de RH passam a influenciar diretamente os resultados da empresa. Entendemos que é fundamental para o RH, a fim de ter participação e importância direta no sucesso da empresa é necessário primeiramente que se manter os valores humanos, dando a devida importância e reconhecimento aos funcionários que contribuem para funcionamento da empresa. É importante também criar uma estratégia de mercado para crescimento progressivo da empresa. Almeida, M. Desenvolvimento de um modelo de planejamento estratégico para grupos de pequenas e médias empresas. Tese de Doutorado em Administração de Empresas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994.

Brandão, R. A universidade corporativa e a gestão de recursos humanos: novas configurações para antigas funções? Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. Anais do EGEPE–Encontro de estudos sobre empreendedorismo e gestão de pequenas empresas, Brasília, 2003. Crawford, R. Na era do capital humano: o talento, a inteligência e o conhecimento como forças econômicas, seu impacto nas empresas e nas decisões de investimento. São Paulo: Atlas, 1994. Cury, A. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas. Godoy, S. Pesquisa qualitativa – tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas. Lacombe, B & Tonellim, M. O discurso e a prática: o que nos dizem os especialistas e o que nos mostram as práticas das empresas sobre os modelos de gestão de recursos humanos.

Revista de Administração Contemporânea, 2001. Liebscher, P. Quantidade com qualidade? Ensinar métodos quantitativos e qualitativos em um programa de mestrado do LIS. XIII SemeAd – Seminários em Administração. São Paulo, 2010. Oliveira, M. Qualidade: desafio da pequena e média empresa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994. As quatro faces do RH: analisando a performace da gestão de recursos humanos em empresas no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, 2010. Toledo, F. O que são recursos humanos. São Paulo: Brasiliense, 1986.

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