TRANSFORMAÇÕES DO PAPEL DA MULHER NA FORMAÇÃO SOCIAL DA FAMÍLIA BRASILEIRA

Tipo de documento:Trabalho Acadêmico

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Desse contato resultou uma população mestiça, parte integrante da realidade brasileira atual. Dentro de todo esse contexto histórico destaca-se o papel da mulher, da índia, com a consciência do valor e da importância feminina para a estruturação social, considerada indispensável para que os objetivos da sociedade fossem alcançados. “o certo é que sobre a mulher gentia fundou-se e desenvolveu-se através dos séculos XVI e XVII o grosso da sociedade colonial, num largo e profundo mestiça­mento [. ” (Freyre, 1992). É de grande relevância conhecer a trajetória e importância do papel da mulher na composição da população nacional e na formação da família brasileira, nascida da sociedade patriarcal e escravocrata dos engenhos. No Brasil colonial, as oportunidades de vida das pessoas eram muito dependentes de sua condição familiar, diante de uma diferenciação muito limitada e de um contexto fortemente familista.

Instituição que moldou os padrões da colonização e ditou as normas de conduta e de relações sociais desde esse período, a família brasileira, cujo modelo era baseado nas relações patriarcais, organizou-se como uma sociedade cristã na superestrutura, com a mulher indígena, recém-batizada, por esposa e mãe de família, e servindo-se em sua economia e vida doméstica de muitas das tradições, experiências e utensílios da gente autóctone. Freyre, 1992). Desviava-se a cunhã do seu modo de vida, das suas crenças e culturas, dando-lhe um novo papel, o de mãe da família brasileira. Era o início da construção da mulher, no Brasil, que sofreria inúmeras transformações em sua função na sociedade ao longo da história.

A maternidade passa a ser uma opção e não um “destino”. Sarti, 2003). Consequentemente ampliaram-se suas possibilidades de inserção no convívio social e laboral, é por este motivo que se deve demonstrar como a organização familiar e a moral sexual já sofreram mudanças e deve continuar a modificar-se, juntamente com a igualdade de direitos, de salários e de decisão. Na década de 1980, começaram a se instaurar processos de inseminações artificiais, como por exemplo, as fertilizações. Esses dissociaram a questão da gravidez da dicotomia homem e mulher. A autora marxista Alexandra Kollontai em sua visão do papel da mulher em uma sociedade capitalista, acrescenta: O Estado dos trabalhadores precisa de uma nova forma de relações entre os sexos. Em lugar do casamento indissolúvel, baseado na servidão da mulher, veremos nascer a união livre, forte pelo amor e o respeito mútuos de dois membros da cidade do trabalho, iguais em seus direitos e deveres.

Estas relações novas garantirão para a humanidade todas as alegrias do amor livre, enobrecido pela verdadeira igualdade social ente cônjuges, alegrias que a sociedade mercantil do regime capitalista ignorava. Kollontai, 1982, p. Conhecer a história do Brasil, conjunturas políticas, sociais, econômicas e culturais, passa pela reconstrução da história das mulheres e sua contribuição na formação social da família brasileira. Disponível em:< https://www. youtube. com/watch?v=dS2mMgpEx28> FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Editora Record, 28º Edição, 1992. p. Jan. Jun. SARTI, Cynthia A. Família: Redes, Laços e Políticas Públicas.

55 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download