MONOGRAFIA PEDAGOGIA - O PAPEL DO PEDAGOGO PARA O DESENVOLVIMENTO DA INCLUSAO ESCOLAR

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Projeto de Ensino (Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Água Boa, 2019. RESUMO Este projeto foi formulado com o objetivo principal de produzir uma proposta pedagógica focada na inclusão escolar e como o pedagogo pode auxilia-la. Para tanto foram traçados alguns objetivos específicos, que são: conhecer e analisar o seu desenvolvimento histórico, conceitua-la, desenvolver atividades que visam a inclusão; inserir mais propostas de interação consigo e com o próximo; além de realizar aulas voltadas para desenvolver princípios sobre a inclusão social. A inclusão é um direito garantido por lei, mas muitas vezes é esquecido e colocado de lado no dia a dia, e as pessoas que possuem alguma necessidade especial se vem cada vez mais distante de conseguirem viver em sociedade sem qualquer tipo de preconceito.

Conteúdos 18 3. Processo de desenvolvimento 19 3. Tempo para a realização do projeto 21 3. Recursos humanos e materiais 21 3. Avaliação 22 4 Considerações Finais 22 5 Referências 24 INTRODUÇÃO A Alfabetização é uma fase muito importante para o desenvolvimento educacional da criança, pois é o ambiente aonde ela começar a desenvolver as suas habilidades e descobrir um monte de coisas novas. inclusão pode ser definida como: Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade. Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaboração de pensamentos e formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.

A grande discussão sobre a inclusão educacional de pessoas com algum tipo de deficiência resgata um ponto de suma importância que consta na nossa Constituição Federal de 1988, que é a igualdade entre todos. Com o passar dos anos e da evolução das teorias desenvolvidas pelos estudiosos, podemos encontrar o desenvolvimento conceitual sobre os processos que envolvem a educação, apontando as etapas do ensinar e do aprender, motivando estudos mais detalhistas sobre, e deixando mais aberta a discussão com a comunidade escolar. O caminho não será fácil, mas também não é impossível. Mudanças geram algumas resistências, mas com certeza é o único meio para se alcançar uma realidade mais democrática e igualitária. A política de inclusão se origina de uma estratégia global de educação e de modelo econômico, como pode ser observado na Declaração de Salamanca, conferência mundial sobre necessidades educacionais especiais, acesso e qualidade (BRASIL, 1994), aonde foram explicitados os princípios políticos e práticas necessárias para favorecer uma educação adequada a todos aqueles que possuem necessidades especiais.

Neste evento que foi elaborada essa declaração, estiveram ali presentes delegações de oitenta e oito governos e vinte e cinco organizações internacionais que reafirmaram o compromisso para com a Declaração Mundial de Educação para Todos, elaborada em 1990 (BRASIL, 1994). Neste momento ainda reconheceram, que existe uma urgência na providência de educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais. traz três paradigmas, sendo: a) paradigma da institucionalização, que se caracteriza pela criação e manutenção de instituições totais, locais fechados, onde a sociedade obriga que esses cidadãos sejam mantidos, durante toda a vida, segregados, à parte dela; b) paradigma de serviços, que considera que a pessoa diferente tem o direito à convivência social, mas se submetendo a um processo de mudanças que o levaria a parecer e funcionar, o mais semelhante possível, como os demais membros da sociedade; e c) paradigma de suportes (ou de apoio), que se fundamenta nos benefícios conhecidos provenientes do convívio na pluralidade, com ganhos em desenvolvimento pessoal e social.

Sócio-politicamente, esse paradigma se apóia no princípio democrático da igualdade. Sendo assim, se faz inevitável considerar que, no paradigma de institucionalização, as pessoas não tinham o direito de opção, de escolha. De acordo com Sassaki (1997), a exclusão, nesse caso em questão, ocorria num sentido total, pois havia um enorme preconceito para com as pessoas portadoras de alguma deficiência, não sendo admitido pela sociedade para realizarem qualquer atividade. Nesse período, as pessoas com algum tipo de deficiência eram consideradas inválidas, sem qualquer utilidade para a sociedade e incapazes de realizar qualquer trabalho. Tais ferramentas de integração social não satisfazem de forma plena os direitos das pessoas portadoras de alguma deficiência, pois exigem pouca modificação de atitudes da sociedade e tudo é exigido do portador de deficiência diferentemente da inclusão social, onde o processo é realizado pela sociedade que se adapta para incluir, em seus sistemas sociais gerais, as pessoas com necessidades especiais.

SASSAKI, 1997, p. Os doutrinadores da inclusão (SASSAKI, 1997; ARANHA, 2000; MENDES, 2002; ALARCÃO, 2001; BEYER, 2006) baseiam-se no modelo social da deficiência que dá ênfase no processo de inclusão e nas mudanças que devem ser operadas na sociedade, isto é, a sociedade é que precisa ser capaz de atender às necessidades especiais de seus membros. Sendo assim, é possível afirmar que a inclusão social deve contribuir para a construção e evolução de um novo tipo de sociedade por meio de várias transformações capazes de influenciar gerações. Essas mudanças, para o novo paradigma da inclusão, têm se caracterizado por uma história de inúmeras lutas sociais, que iniciou por uma pequena parcela social na busca de seus direitos ao acesso de recursos e serviços.

A escola inclusiva deve ter, entre muitos outros materiais, rampas, computadores específicos e individualizados, profissionais qualificados e mobiliários para a sala de aula. E por fim, outra dificuldade que os professores encontram na sala de aula, é a demora no diagnóstico da criança ou a falta dele, onde o profissional muitas vezes encontra dificuldades para desenvolver a aprendizagem com o aluno. Bueno (1999) traz que um ensino de qualidade para crianças com necessidades especiais, dentro da visão de uma educação inclusiva, envolve pelo menos, dois tipos de formação profissional docente, que é os professores “generalistas” do ensino regular, com um mínimo de conhecimento e prática sobre um ensino diversificado e do outro lado os professores “especialistas” nas diferentes “necessidades educacionais especiais”. Sendo assim, o trabalho docente com alunos portadores de necessidades especiais na atualidade deve conter um equilíbrio destes dois aspectos, o profissional e o intelectual.

Desta maneira, durante a formação inicial, outras competências precisam ser trabalhadas como a elaboração, a definição, a reinterpretação de currículos e programas que propiciam a profissionalização, valorização e identificação do docente (PIMENTA, 2002, p. Parece ter chegado finalmente a hora de descobrir que é essencial valorizar o que a espécie humana possui de mais extraordinário – sua formidável diversidade. E então, como é a escola inclusiva? Interpretando que o aluno portador de necessidades especiais e respeitando como uma pessoa que possui certos tipos de limitação, mas que também possui seus pontos fortes. É inevitável assim, que para se chegar a este nível de entendimento que se abandonem os rótulos, os preconceitos, as opiniões erradas, procurando levar em conta as possibilidades e necessidades impostas pelas limitações que a deficiência lhe impõem.

Vale ainda trazer nesse contexto que o movimento de Educação Inclusiva, frente à brusca realidade da educação brasileira, deve, ainda, neste início, nesta fase de transição, ser visto como um grande avanço, quando recomenda a matrícula do aluno portador de necessidades especiais. Carvalho (2004, p. O diretor é de fundamental importância na superação dessas barreiras previsíveis e pode fazê-lo através de palavras e ações adequadas que reforçam o apoio aos professores (SAGE, 1999, p. Para se alcançar êxito na educação inclusiva, é necessário o envolvimento de todos os membros da equipe escolar, nas mais variadas etapas, que vão desde o planejamento dos programas a serem implementados, buscando a participação dos docentes, diretores e funcionários, que apresentam papeis específicos, mas precisam agir coletivamente para que a inclusão escolar seja efetivada nas escolas ( SANT’ANA, 2005, P.

Tratar de dificuldades de aprendizagem é algo complexo, pois, às vezes muitas pessoas deparam-se com uma determinada dificuldade de diferenciar “necessidades educativas especiais” de dificuldade de aprendizagem. Isto é, indivíduos que possuem dificuldades de aprendizagens apresentam os problemas de forma mais localizada, sendo os apenas problemas de aprendizagem e não atraso mental ou transtornos emocionais (ZACHARIAS, ca2007). As dificuldades de aprendizagem são determinadas por inúmeros fatores, variando por deficiências alimentares, ou até problemas mentais, genéticos, ou também algumas alterações no sistema nervoso central, disfunções sensoriais e diversos outros problemas que condicionam as dificuldades ( LIMA et al. A inclusão é um direito e um dever de todos, pois conforme a nossa Constituição Federal de 1988 traz que todos são iguais perante a lei. Segundo Morina (2004) a inclusão pode ser definida como um modelo de educação que propõe escolas aonde todos possam participar.

Trata-se assim de uma filosofia educativa que pretende melhorar a aprendizagem e participação ativa de todo o aluno em um contexto educativo comum. O modelo de educação inclusiva se concebe como um processo inacabado que desafia a qualquer situação de exclusão, procurando mecanismos para eliminar as barreiras que obstaculizam uma educação para todos. Problematização A inclusão é um tema polêmico, mas necessário para uma construção social mais justa e igualitária para todos, principalmente para aquela parcela que muitas vezes se vê excluída e limitada de vários recursos e direitos. Por fim, explicarei a dinâmica falando que se todos ajudam o próximo que tem alguma dificuldade todos conseguiram atingir os seus objetivos. º Momento Iniciar a aula propondo uma aula diferente e conversar com as crianças sobre os valores contidos na brincadeira proposta Motivar a turma com uma música alegre e permitir que eles dancem uns com os outros de diferentes formas.

º Momento Iniciar a aula falando sobre as cores e as suas diferenças, explicando que apesar de serem diferentes elas possuem a mesma finalidade que é pintar e colorir. Logo após darei alguns desenhos e lápis de cor para serem pintados. º Momento Propor uma aula falando sobre a deficiência visual. Sassaki (1997, p. define a inclusão como: Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade. Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaboração de pensamentos e formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.

Falar sobre inclusão é falar sobre o desenvolvimento para uma sociedade mais justa e igualitária, capaz de fornecer o aparato necessário para quem necessita de ferramentas de auxílio para viver de forma mais humana. dislexia. org. br> Acesso em 27 de Outubro 2019 ARANHA, M. S. F. Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006. BEYER, O. H. Da integração escolar a educação inclusiva: implicações pedagógicas. ed. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. MEC: SEESP, 2001. MEC/SEESP. Porto Alegre: Artmed, 2000. BUENO, José Geraldo Silveira. Educação especial brasileira: integração/ segregação do aluno diferente. São Paulo: Educ, 1993. BUENO, J. n. Piracicaba, SP: UNIMEP, p. As políticas de inclusão: uma prerrogativa da educação especial? In: BUENO, José Geraldo Silveira; MENDES, Geovana Mendonça Lunardi; SANTOS, Roseli Albino.

Deficiência e escolarização: novas perspectivas de análise. Araquara, SP: Junqueira & Marin; Brasília, DF: CAPES, 2008, p. Porto Alegre: Mediação, 2004. CARVALHO, M. P. Estatísticas de desempenho escolar: o lado avesso. Educação & sociedade, nº 77, p. DUBOIS, J. et al. Dicionário de Lingüística. Direção e Coordenação geral de Izidoro Blinsteisns, São Paulo: Cultrix, 1993. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. O Saber em jogo: a psicopedagogia propiciando autorias de pensamento. Porto Alegre: Artmed, 2001. FREITAS, L. C. de, Eliminação adiada: o caso das classes populares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do ensino. br/pedagogia/inclusaoaindaumdesafio. htm>. Acesso em 01 de outubro. de 2010. GANDIN, D. Acesso em 20 de Outubro de 2010. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social.

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M. Educação inclusiva: concepções de professores e diretores. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. SAWAIA, B. Introdução: Exclusão ou Inclusão perversa? In: SAWAIA, Barder (org. As artimanhas da exclusão: analise psicossocial e etica da desigualdade social. Dança na escola: uma abordagem pedagógica. São Paulo: Phorte, 2009.

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