Resumo do livro: Terapia cognitiva comportamental - Teoria e prática (Judith Beck) cap. 9-12

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Há de se esclarecer que nem todo pensamento automático é ruim, só podemos caracteriza-lo disfuncional quando distorce a realidade e abrem margem para angustias ou interfere na capacidade do individuo em atingir metas ou resolver problemas. E ainda há os pensamentos automáticos que não são disfuncionais em sua essência mais evocam emoções inequívocas de ansiedade, por exemplo, e consequentemente respostas desadaptativas. Para fins de processo terapêutico, é imprescindível psicoeducar o paciente quanto o que é o pensamento automático, portanto afim de, facilitar tal compreensão é viável usar como exemplo os próprios pensamentos do paciente. E assim possibilita-lo a descobrir em si a habilidade de evocar e reconhecer seus pensamentos automáticos, todavia trazer a aplicabilidade dessa habilidade pressupõe a utilização de técnicas variadas, assim dependendo da dificuldade percebida em tal processo pode-se utilizar, por exemplo, a técnica da intensificação da resposta emocional, onde o terapeuta pode fomentar no paciente a sua percepção da emoção que estava atrelada ao pensamento no decorrer da situação que fora relatada.

Outra possibilidade é estimular uma descrição detalhada, onde o terapeuta estimula uma espécie de flashback dos elementos na situação atrelada ao pensamento automático, a técnica de visualizar a situação diferencia-se da anterior por pressupor maior imersão, possibilitando ate um resgate das condições emocionais da situação. Após emergir na fase de avaliar o pensamento, faz-se necessário discutir os resultados para poder ter uma visão ampla das cognições emocional que afetam o paciente e em seguida elaborar a resolução do problema. Anda assim há possibilidade de o paciente ainda acreditar fortemente em seu pensamento, neste caso se faz necessário verificar o porquê a tentativa inicial de reestruturação cognitiva foi ineficaz, assim deve-se considerar as seguintes possibilidades: há outros pensamentos nucleares não identificados, a avaliação do pensamento foi superficial, o paciente não expressou suficientemente as evidencias o pensamento em si é também uma crença nuclear, o paciente racionalmente entende o pensamento, mas não acredita nele em nível emocional.

Avaliar pensamentos automáticos se dá na fase inicial do processo terapêutico e implica em trabalho árduo e de resistência, na grande maioria das vezes o pensamento automático apresentado é de fato disfuncional, mas devemos estar preparados também para agir com habilidade quando o pensamento automático de fato é verdadeiro, sendo assim as opções podem ser: focar na solução do problema, investigar como o paciente chegou à conclusão e trabalhar da aceitação. Quando o pensamento do paciente se mostrar verdadeiro devemos trabalhar cognitivamente com ele esse entendimento e buscar possibilidades de conviver com a evidencia da forma menos disfuncional possível. Em alguns casos de fato o pensamento é verdadeiro, todavia o seu significado pode ser invalido e assim é importante que se faça uma analise da crença subjacente que esta intimamente ligada a ele.

Para fins didáticos é imprescindível ensinar o paciente a distinguir pensamento e emoção, é uma tarefa bem delicada, pois no geral pensamento e emoção emergem juntos diante uma situação. Referências Bibliográficas: BECK, Judith S. Terapia cognitiva comportamental – Teoria e pratica. ed Porto Alegre. ARTMED, 2013.

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