Karl Marx na área da educação

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Educar é um desafio social. Assim sendo, esta prática pode tornar-se um instrumento mobilizador para com a situação atual em que vive a população ou ainda ser um meio de alienação. Convém ressaltar, que são inúmeros os interesses políticos, sociais e econômicos que coordenam toda a ação pedagógica e fazem da educação sinônimo de acomodação. Criticar ou contradizer qualquer que seja o trabalho político desenvolvido é motivo de repressão, de anarquia e/ou vandalismo. Ao povo é preciso aceitar a situação de pobreza, dominação e exploração, opor-se é ser revolucionário. No entanto, cabe a cada um de nós, educadores, lutar para o estabelecimento de um ideal de educação. Segundo Barbara Freitag, no Brasil, não existe um ideal de educação comprometido com a transformação da realidade social, assim como propunha Marx.

A luta socialista se resume à emancipação do proletariado por meio da liberação da classe operária, para que os trabalhadores da cidade e do campo, através da aliança política, rompam na raiz a propriedade privada burguesa, transformando a base produtiva no sentido da socialização dos meios de produção, para a realização do trabalho livremente associado, o comunismo, abolindo as classes sociais existentes e orientando a produção, sob controle social dos próprios produtores, de acordo com os interesses naturais humanos. A educação ligou-se estreitamente à esperança da libertação social daqueles que obtivessem frutos que a educação promete, configurando uma sociedade aberta e móvel, na qual a hierarquia estabelecida em relação ao binômio educação-profissão substitui as hierarquias devidas à origem social.

Sabe-se que a prática de ensino e de aprendizagem não muda como um decreto. O ser humano precisa ser respeitado em sua totalidade, em suas potencialidades, modo de expressão e de pensar, ter o direito a uma educação igualitária baseada em princípios democráticos e não de escravidão. Lembrando que, em vez de serem independentes das mazelas da sociedade, as escolas são umas das partes integrais do sistema capitalista e, como tal, seu potencial para a reforma está bastante limitado. Apenas com a reforma do sistema político e econômico o ensino poderá ter algum efeito na emancipação dos menos favorecidos. A dialética por si abre caminhos para a busca e concretização destes ideais, entretanto, é uma luta constante e necessita muita perseverança, sendo a educação uma alternativa de se elucidar tais problemas.

Faz-se conveniente evoluir um pensamento e atos, pois somente assim o homem se sentirá capaz no que realiza. Campinas: Autores Associados, 2012. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo). DUARTE, Newton. A pedagogia histórico-critica no âmbito da história da educação brasileira. In: PINHEIRO, Antonio Carlos Ferreira, CURY, Claudia Engler e ANANIAS, Mauricéia (Org. FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva. ed. São Paulo: Cortez, 1999. KLEIN, Lígia Regina. br/arquivos/File/otp/docs_pdf/fundamentos_prop_ped. pdf. Acesso em: 28 ago. KIPLING, Rudyard. O livro da selva. pdf. Acesso em: 26 ago. MARX, Karl. Crítica ao programa de Gotha. Obras Escolhidas, Lisboa: Edições Progresso, 1982. MARX, Karl. O capital. ed. TraduçãoRegis Barbosa e Flávio Kothe. São Paulo: Nova Cultural, 1988. São Paulo: Cortez, 2006.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. ed. São Paulo: Autores Associados, 1995.

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