Definição sobre a evolução da ética e da moral na sociedade, sob a ótica do imperativo categórico de Immanuel Kant

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Área de estudo:Serviço Social

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Foi criado em um meio totalmente religioso e rígido, o que explica seus princípios e sua forma de ver o mundo dentro da sua ética. Em 1740, Immanuel Kant ingressou na universidade, e dentre esse período, teve contato com as obras de Isaac Newton, que foi para ele um experimento para sua teoria de pensamento a priori. Com a morte de seu pai em 1747, ele teve que tomar medidas para continuar a ganhar a vida, e assim fez como preceptor. No entanto, continuou os estudos e publicou uma de suas primeiras obras em 1755 baseadas no pensamento de Newton, e no mesmo ano recebeu o diploma de conclusão da faculdade, tornando- se docente. A filosofia Kantiana possui fundamentos de grandes pensadores. ” (HAGUETTE, André. p. É uma ciência vista como verdade absoluta, o conhecimento é a consequência da razão e predispõe à crenças gerais a partir da mesma.

Por outro lado, o empirismo é a sensibilidade, e busca o entendimento dos fatos. É importante ressaltar que o empirismo não nega o racionalismo e não deve ser visto dessa forma. ” ( LEITE, Flamarion Tavares. Isso significa que as ações devem ser realizadas por dever respeitando os princípios, onde o relativismo não existe. Para ele, uma mentira é algo que fere os princípios em qualquer situação, mesmo quando ela é necessária, e além disso, por sí só, inviabiliza a moral da ação, tornando o indivíduo eticamente incorreto perante a sociedade. Immanuel Kant tinha uma visão sobre a minoria de idade, para ele, isso significa a incapacidade do homem de ser racional, uma vez que dependerá de outro. Então , a razão prática é a autonomia do homem porque ele possui dignidade e um valor absoluto, sendo assim suas ações não devem ter um preço, e muito menos sofrer influência de qualquer meio, situação ou recompensa.

O pensamento de Kant sofreu transições e isso era percebido em suas obras publicadas. Desde o início, a ética de Kant juntamente com suas obras, eram fundamentadas na crítica da razão pura. Para Kant, a moral é deontológica , e reflete à ética do indivíduo. Ao agir, a boa vontade deve ser levada em consideração, porque além de que ela pressupõe uma boa ação, ainda demonstra a autonomia do homem. Mas quando começou a escrever, suas primeiras obras ( 1755 - 1770) o seu pensamento ainda estava muito fragmentado, e sofria influências das idéias atuais da época. Kant publica sua obra “A crítica do Juízo”, em 1790, nesse momento ele encerra a crítica dogmática e a partir desse período ele cria a filosofia especulativa e a filosofia moral.

O intuito dessa filosofia era usar a crítica através da razão para fazer uma tentativa de estabelecer uma momento de paz na filosofia, que estava passando por um momento complicado. No entanto, ele sabia que sua filosofia era novata perante tantos outros pensadores da época. Sua tentativa de estabelecer um período de paz foi negada, e como foi abordado no livro “ 10 lições sobre Kant ” de Flamarion Tavares Leite, o pensamento kantiano visto como uma “declaração de guerra”, isso porque era uma novidade na época, que em meio ao caos, encontrou dificuldade de ganhar seu espaço. Mas para Kant, isso era compreensível, quando disse que “Cheguei um século adiantado com os meus escritos; dentro de um século começarei a ser compreendido e os meus livros voltarão a ser lidos e estudados.

Mas aquela que não inclui o último na lei e, portanto, admite também outro móbil distinto da idéia de dever, é jurídica. Com respeito a esta última, vê-se facilmente que estes móbiles distintos da idéia de dever têm de ser tirados dos fundamentos patológicos da determinação do arbítrio, das inclinações e aversões e, entre estas, das últimas, porque deve ser uma legislação que seja coactiva, e não uma atração convidativa. ” ( HERRERO, F. Javier. p. Sendo assim, a teoria dos dois mundos reflete a perspectiva de kant em tornar a razão pura um plano metodológico e sistemático para a prestabilidade teórica e prática, onde aborda que para o uso prático da razão, é essencial ter uma expectativa do entendimento porque o ser humano não seria livre para pensar se a base da razão estivesse dentro do mundo real.

Thomas Pogge, um filósofo alemão, não concorda com o pensamento de Kant na teoria dos dois mundos, para ele, além de ser algo complexo e com muitas perspectivas, é um fracasso e totalmente sem sentido tentar dividir o mundo em dois aspectos , uma vez que é suficiente um mundo irreal para transformar a sociedade e fazê-la pensar sobre a obrigação de exercer uma ação moral. Em 1785, quando Kant publicou a sua obra “Fundamentação da metafísica dos costumes” ele fazia uma crítica à metafísica dogmática e tinha como objetivo entender o qual era o princípio da liberdade e da moral, que levava o indivíduo a agir moralmente, isto é, conforme a lei. A metafísica dogmática “consistia num conjunto de proposições sintéticas a priori sobre objetos suprassensíveis (.

a metafísica kantiana é um sistema de conceitos e princípios a priori que tornam possíveis os objetos da experiência. Dentro da metafísica da natureza, Kant divide os objetos naturais em objetos de sentido externo, como o ser intenso e os objetos de sentido interno, como a alma. Dentro do sentido externo, Kant cria o conceito de “matéria” e o relaciona com um conceito empírico, onde se faz necessário compactar leis que são universais e necessárias para entender tanto a metafísica da natureza quanto a metafísica dos costumes. Dessa forma, a filosofia de Immanuel Kant é vista como um paradoxo dentro desse pensamento, onde a filosofia da razão pura da natureza retoma conceitos empíricos. O conceito a posteriori da matéria para Immanuel Kant diz sobre saber diferenciar leis universais usando somente a forma a priori em que as mesmas se estabelecem, assim , não se faz necessário passar pela experiência empírica das leis naturais.

Na visão do filósofo nascido em Konigsberg, a ciência deve ser considerada científica no momento em que reconhece que possui limites. Nesse sentido, Kant começa a desenvolver a sua ética filosófica porque para ele o ser humano é capaz de pensar, então quando se cria leis universais, essas devem ser seguidas pela sociedade por dever. Então, Kant limita qualquer possibilidade de uma ética somente subjetiva. Para ele, não existe leis de Deus, tradições ou qualquer coisa relacionada a isso, existe uma lei universal, na qual reflete o ser humano enquanto ser racional e livre moralmente para agir conforme essas leis. A ética não deve ser externa e fundamentada em algo externo, como no caso de Deus, porque não é possível conhecê-lo enquanto ser material, tampouco o seu pensamento e o que para ele é julgado como certo ou errado, ela deve ser colocada como algo racional dentro de uma sociedade.

O princípio da revolução copernicana dentro da filosofia ética e moral de Kant é novamente abordado como forma de transformação desses dois conceitos, uma vez que a ética não deve ser considerada meramente como ganhos de experiência, o dever não seja dado como um comportamento empírico e a generalidade como princípio universal. ” (KANT, Immanuel). Referências Bibliográficas • VOLLET, Lucas Ribeiro. O empirismo conjectural. • HERRERO, Xavier. Teoria da história em Kant. RACIONALISMO E EMPIRISMO NA SOCIOLOGIA. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. n. jan/jun, 2013, p. • HERRERO, F. n. p. Jan. Jun. • QUINTELA, Paulo. Lisboa, Edições 70. • KANT, Immanuel. Metafísica dos Costumes. Trad: Academia Real de Ciências, Prússia: 1904. Ed.

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