Equoterapia em pessoas com paralisia cerebral

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Geografia

Documento 1

A ANDE-Brasil (2004) chama a atenção para a diferença que os cavalos possuem entre si, sendo dotados de naturezas diferentes em consequência da diversidade de temperamentos, conformação, sensibilidade e caráter de cada animal. Cita também os andamentos verdadeiramente úteis dos bons cavalos de sela como sendo o passo naturalmente largo, o trote e o galope corrente, fácil e amplo, sendo necessário que os animais se locomovam de forma ordenada para que não haja prejuízos para os praticantes. É importante também no processo de treinamento do cavalo a análise de sua personalidade. A personalidade do cavalo é resultante da hereditariedade, da idade, do manejo, do equilíbrio genital e endócrino de vários outros fatores inerentes a sua fisiologia (QUEIROZ, 2006). Assim é importante a identificação das reações psíquicas do cavalo frente aos estímulos do ambiente que o cerca, traduzindo sua sensibilidade e excitabilidade, além de demonstrar a necessidade de tentar compreender melhor seus andamentos para que se possa entender sua dinâmica de movimento (BECK, 1983).

JUSTIFICATIVA Este tema tem como auxilio no conhecimento terapêutico em que se é utilizado animais, avaliando os benefícios não somente do paciente, mas do equino, que neste caso não é utilizado somente como animal para equitação e lazer, mas também como fonte terapêutica em auxilio a pessoas com deficiência física, realizando diante do processo de montaria e seus respectivos modos de locomoção como trote, passo e galope a liberação de prazer e alegria, estimulando o bem estar de ambos. O médico veterinário em seu papel fundamental diante do cuidado do animal para preparação a utilização deste na equoterapia, oferece a este um maior convívio com pessoas, visando bem-estar, controle de zoonoses, e o aproveitamento de animais que se julgavam inaptos a serem utilizados, ganhando cuidado e atenção que anteriormente muitos não teriam.

Visando na medicina veterinária um processo de cuidado não somente do animal, mas também de toda população envolvida no projeto de terapia. Acredita-se que a equoterapia pode proporcionar muitos benefícios ao praticante, exigindo a participação integral do corpo, regulando o tônus muscular, facilitando o desenvolvimento de controle postural, força muscular, coordenação motora, dissociação de cinturas, equilíbrio, propriocepção, autoconfiança e autoestima (SANCHES, 2010). A equoterapia surge como um recurso terapêutico que além de trabalhar com a melhora da postura do paciente-aluno, cria vínculo social e criativo. Stebbins (2001) define a pesquisa exploratória como um esforço para explicar mais completamente uma ideia ou observação do ponto de vista das atitudes, opiniões e comportamentos da população-alvo associados ao tópico.

Esse tipo de pesquisa é realizado antes de se engajar em pesquisas qualificadas que generalizem as descobertas. Em relação aos procedimentos qualitativos, segundo Creswell (2007, p. eles “se baseiam em dados de texto e imagem, têm passos únicos na análise de dados e usam estratégias diversas de investigação”. Ainda de acordo com Marton (2006), o objetivo do estudo de caso é descrever qualitativamente as diferentes maneiras de experimentação de vários fenômenos (ou do mesmo fenômeno) e a forma como as pessoas enxergam determinada realidade. Pesquisadores promovem que o objetivo da equoterapia é melhorar a postura, equilíbrio, mobilidade e função (Kwon et al. A hipotonia é caracterizada pela flacidez extrema, de modo que a criança não consegue produzir força muscular necessária para movimentar o corpo, sobretudo em oposição à gravidade (BARELA; ALMEIDA, 2000) Em contrapartida, a espasticidade caracteriza-se pelo aumento da resistência dos músculos aos movimentos passivos, havendo inabilidade para dissociar uma articulação em decorrência de sinergia anormal, podendo demonstrar incapacidade de ativar os músculos isoladamente e controlar a força muscular para produzir movimento voluntário (VASCONCELOS et al.

ASSUNÇÃO et al. Andar a cavalo como uma intervenção terapêutica remonta à Grécia antiga, onde o cavalo já foi prescrito muitas e muitas vezes para melhorar o bem-estar mental e físico. Ele ganhou popularidade na Europa após a Segunda Guerra Mundial, quando foi prescrito para tratar de problemas mentais, físicos e emocionais (CHAGAS, 2007). Tais movimentos são conduzidos ao cérebro, por meio do sistema nervoso, o qual gera respostas para ativar o organismo (SEVERO, 2010). Durante o percurso, os movimentos produzidos pelo cavalo aproximam-se do movimento de pesos da pélvis durante a caminhada. Sustenta-se que esses movimentos com a pelve e as pernas, mantendo o tronco e a cabeça eretos durante o percurso, promovem reações de endireitamento e equilíbrio. Além disso, a pelve, a coluna lombar e as articulações dos quadris são mobilizadas.

Os músculos do tronco se alternam entre um estado ativado e um relaxado, levando à normalização do tônus ​​muscular. Apesar do número crescente de estudos avaliando a eficácia da Equoterapia no tratamento da PC, ainda persistem discrepâncias nos resultados que podem estar associadas, principalmente, ao reduzido número de participantes, ausência de grupos controles e não aleatorizada do processo amostral que causam lacunas na literatura especializada. MANCINI, 2012) A natureza do homem também não mudou, ao contrário das aparências, mas as condições em que ele se desenvolve, cresce e vive mudaram. Os efeitos destas mudanças aversas no ambiente não permitem esperar por eles muito tempo, cada vez mais frequentemente em crianças ocorrem vários distúrbios do desenvolvimento.

O objetivo do tratamento de uma criança com PC é a inibição de reflexos patológicos persistentes, reflexos fisiológicos pioneiros lógicos, normalização da tensão muscular e melhora da coordenação motora, estimulação do desenvolvimento psicofísico e social. A equoterapia cria condições favoráveis para atingir esses objetivos. A Terapia Assistida por Equinos pode melhorar a capacidade cognitiva, a força do corpo e a resistência. Também pode aumentar habilidades mais amplas, como as habilidades sociais da criança, a confiança e a sensação geral de bem-estar. MAGALHÃES, 2016) Esta terapia introduz a atividade física em um ambiente visualmente interessante, cuidadosamente monitorado e seguro. Durante uma sessão, o cavalo se move com um movimento suave e repetitivo, marcha e ritmo.

O cavalo pode se mover a 100 passos por minuto. Essas sessões são intensivas em trabalho. Durante uma sessão típica, os voluntários geralmente funcionam como “caminhantes laterais”, andando em ambos os lados do cavalo para garantir que o cavaleiro esteja em segurança em posição apropriada com um voluntário adicional liderando o cavalo (RIBEIRO, 2006). A fisioterapia tem um papel fundamental dentro da prática de Equoterapia, pois é ela que irá avaliar o paciente de forma minuciosa, dará o feedback e fará todos os procedimentos recomendados, analisando seu diagnóstico e assim determinando os objetivos e as condutas do tratamento, de acordo com cada paciente (MARCOSONI et al. Nascimento et al. relata que a Equoterapia em pacientes com Paralisia Cerebral Quadriplégica pode ser eficaz, pois, realiza-se a montaria dupla, e na medida que a força muscular e o controle de tronco aumenta pode-se tentar a montaria individual.

A capacidade de controlar a postura corporal é a parte mais importante da capacidade motora. CANDIDO, et al 2013) 8 REFERÊNCIAS ______. Associação Nacional de Equoterapia. Curso Básico de Equoterapia. Brasília, 2004 ANDE-BRASIL. do UNFIFAE. Disponível em: <http://www. fae. br/plural/Vol_1_n_1_2007/Unifae_documento_efeitosdautilizacaodocavalo. pdf>. PIUCO, E. C. CORRÊA, E. C. R. BARELA, A e ALMEIDA. F. Controle de movimentos voluntários em portadores de paralisia cerebral hemiplégica espástica [Dissertação de Mestrado]. Rio Claro(SP): Universidade Estadual Paulista; 2000. Disponível em: <http://www.  et al. Therapeutic effects of a horse riding simulator in children with cerebral palsy. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. n. p. Multitemas, Campo Grande, v. p. CANDIDO, F. C. A. br/pdf/ea/v27n77/v27n77a06. pdf>. Acesso em: 30 de maio.

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CARDOSO, F. BERESFORD, H. O VALOR DA EQUOTERAPIA VOLTADA PARA O TRATAMENTO DE CRIANCAS COM PARALISIA CEREBRAL QUADRIPLEGICA. rev. Brazilian Journal of Biomotricity. Editora Catassaba 2011; 2:25-38. QUEIROZ, Carlos. O. V. Visualização da semelhança entre os movimentos tridimensionais do andar do cavalo com o andar humano. Campo Grande: 2006. Disponível em: <http://www. tede. ucdb. br/tde_busca/arquivo. p. SEVERO, J. T. Equoterapia, equitação, saúde e educação. São Paulo, Senac, 2010. sciencedirect. com/science/article/pii/S0149763497000377?via%3Dihub> Acesso em: 06 de junho de 2019 VASCONCELOS, R. L. M. MOURA, T. J. Phys. Ther. v. n. Identificando possibilidades de atuação da terapia ocupacional na inclusão escolar. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, v. n. p. Disponível em: <http://www. com/doi/abs/10. J006v17n01_01> Acesso em: 26 de maio de 2019 9 CRONOGRAMA JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Elaboração do projeto X Coleta de dados X X X Organização e Análise dos dados coletados X X Revisão do trabalho X X Entrega do trabalho X 10 ORÇAMENTO Estrutura Medidas Quantidade Valor Baias 5x3,5 metros 3 R$ 1.

Coxos para água 90 centimetros 3 R$ 300,00 Coxos para ração 90 centimetros 3 R$ 300,00 Mão-de-obra Depósito de alimentos 4x3 metros 1 R$ 1. Depósito de celas 4x3 metros 1 R$ 1. Local para banho dos animais 1 R$ 200,00 Estrutura: - Tres baias de 5x3,5 metros com pé direito de 3,5 metros de altura R$ 1. Assistente social R$ 2. Auxiliar de serviços gerais R$ 1. Colocar soma total.

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