Os Maias (resumo da obra literária)

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Física

Documento 1

O seu pai Afonso instala-se no Ramalhete, esperando o seu regresso. Inicia-se uma analepse que evoca o passado de Afonso da Maia, que era um jovem apoiante do Liberalismo, ao contrário do seu pai, Caetano, um absolutista. Fora então por esse motivo que o pai o expulsara de casa e que lhe fora entregue a Quinta de Santa Olávia. Afonso parte para Inglaterra mas voltará por causa da morte do seu pai. Aí encontrará a sua futura mulher D. Capitulo II O casal viaja por Itália mas Maria anseia por Paris, para onde se mudariam pouco tempo depois. Grávida, decidem voltar para Lisboa tentando informar Afonso do nascimento do seu primeiro neto, mas este já tinha voltado para Santa Olávia, a sua quinta no Norte do país.

Nasce Maria Eduarda mas Pedro não informa o seu pai. A vida social deles não passava de uma existência festiva e luxuosa que entediava Pedro mas que agradava muito a Maria. Quando o segundo filho nasce, Pedro põe a hipótese de se reconciliar com o seu pai e ir a Santa Olávia apresentar-lhe os netos. Carlos faz o exame de admissão e entra na Universidade em Coimbra. Capitulo IV Afonso oferece ao neto uma casa em Celas, onde Carlos leva uma vida boémia sempre rodeado de amigos com ideias filosóficas avançadas e defensores de uma ideologia liberal. Neste grupo de amigos, destaca-se João da Ega que estuda Direito e que era sobrinho de André da Ega, amigo de infância de Afonso.

Terminado o curso, Carlos parte para uma viagem de 1 ano pela Europa. Ao fim desse tempo, Carlos volta para o Ramalhete onde Afonso o espera (fim da analepse). Carlos tem poucos doentes e vai trabalhando no seu livro. Dâmaso, assim como Craft, tornara-se íntimo da casa dos Maias, seguindo Carlos por todo o lado e procurando imitá-lo. Carlos, na companhia de Steinbroken, vê pela segunda vez Maria Eduarda que vislumbrara no Hotel Central, acompanhada pelo marido. Assim, Carlos desloca-se várias vezes ao Aterro na esperança de voltar a ver Maria Eduarda. Carlos convida Cruges a ir a Sintra no dia seguinte, pois sabia por intermédio de Taveira, de que Maria Eduarda aí se encontrava na companhia de seu marido e de Dâmaso. Assim, Ega quer desafia-lo em duelo mas Carlos e Craft dissuadem-no.

A criada de Raquel Cohen aparece dizendo que ela tinha sido espancada pelo marido e que partiam para Inglaterra. Ega dorme no Ramalhete e decide deixar Lisboa. Carlos vai progressivamente ficando íntimo dos Gouvarinho e irresistivelmente beija a condessa. Capitulo X Passam-se três semanas. Carlos conversa com Maria Eduarda, prescreve a receita e diz-lhe os cuidados que deve ter com Miss Sara, acrescentando que terá de observá-la diariamente. Nas semanas seguintes, em virtude da doença de Miss Sara, Carlos vai-se familiarizando com Maria Eduarda, falando ambos das suas vidas. Os Cohen regressam de Inglaterra e Ega está para chegar de Celorico. Capitulo XII Ega regressa de Celorico e instala-se no Ramalhete. Vão jantar em casa dos Gouvarinho, e ela não esconde que sabe da sua proximidade com Maria Eduarda.

Será assim o fim do romance amoroso deles. Capitulo XIV Afonso parte para Santa Olávia e Carlos fica sozinho no Ramalhete, pois Ega parte para Sintra. Maria Eduarda instala-se nos Olivais e Carlos passa a frequentar a casa todos os dias. O casal pretende fugir para Itália e lá casar, mas Carlos pensa no desgosto que dará ao avô. As idas de Carlos aos Olivais são mais frequentes e Carlos acaba por arrendar uma casa perto, enquanto não está com Maria Eduarda na Toca (nome dado à casa dos Olivais). Dias depois, Carlos relata tudo o que se passara a Ega, que lhe diz que seria melhor esperar que o avô morresse para se casar, pois Afonso estava velho e débil e não aguentaria o desgosto.

Carlos e Maria Eduarda começam a dar jantares nos Olivais e todos os amigos de Carlos familiarizam-se com ela. Mais tarde, Carlos através de Ega toma conhecimento de um artigo de A Corneta do Diabo, que o difama, denunciando o passado de Maria Eduarda e a sua relação com ela. Furioso, decide matar o autor do artigo e descobre que tudo foi feito a pedido de Dâmaso. Carlos manda os padrinhos, Ega e Cruges, pedir a honra ou a vida a Dâmaso. Fala também da fuga da Monforte com Tancredo, da filha que eles tiveram e morrera em Londres e, depois, da educação de Maria Eduarda no convento. Guimarães entrega o cofre a Ega, que, chocado com a verdade, decide pedir ajuda a Vilaça para contar tudo a Carlos.

Capitulo XVII Ega e Vilaça abrem o cofre da Monforte e encontram uma carta para Maria Eduarda na qual revela a verdade: ela é filha de Pedro da Maia. No dia seguinte, eles confrontam Carlos com a situação. Aflito, Carlos procura o avô e conta-lhe tudo, na esperança de que este lhe possa desmentir a história. Um ano e meio depois, Ega regressa trazendo consigo a ideia de escrever um livro, Jornadas da Ásia, e contando que Carlos ficara em Paris, pois não desejava regressar a Portugal. Dez anos depois, Carlos regressa a Lisboa, mas não sem antes passar por Santa Olávia. Almoça com Ega e este conta-lhe as últimas novidades dos amigos que têm em comum. No Ramalhete, a maior parte das decorações estavam a ser despachadas para Paris, onde Carlos planeava ficar para sempre.

Carlos relembra Maria Eduarda e conta a Ega que recebera uma carta dela.

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