Vulnerabilidade social

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

A vulnerabilidade social, por conseguinte, é caracterizada pela manifestação de determinadas problemáticas que podem trazer risco à sociedade e se mostra bastante evidente em diferentes localidades do território mundial, atingindo também a população brasileira. Sendo assim, a vulnerabilidade social pode apresentar efeitos sobre diversos parâmetros e aspectos que caracterizam as comunidades em geral, apresentando influências inclusive sobre fatores climáticos e ambientais e sendo denominada como vulnerabilidade socioambiental (ESTEVES et al. HOGAN et al. Tais aspectos passaram a ser mais evidentes em todo o mundo a partir do período de transição entre o feudalismo e o capitalismo. Isso ocorreu em decorrência de profundas transformações socio-culturais, vinculadas à produção e ao trabalho e de novas condições políticas, jurídicas e culturais, observadas naquela época.

Diante disso, a destruição e devastação de recursos naturais impactou não somente sobre a depredação da natureza e de seus respectivos recursos, mas também na qualidade de vida do ser humano e de outras espécies animais e vegetais. Portanto, a problemática ambiental também pode ser correlacionada ao grave problema de saúde pública reportado por diferentes países, tais como o Brasil (Confalonieri, 2003; MENEZES, 2003; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2010). De modo geral, as doenças negligenciadas apresentam-se como doenças que prevalecem principalmente em condições de pobreza, contribuindo de forma considerável para a manutenção do quadro de desigualdade social. Sendo assim, as doenças negligenciadas são atreladas a um grave problema de saúde pública em países em desenvolvimento (ALMEIDA et al.

Confalonieri, 2003; MENEZES, 2013). Desse modo, é possível se delinear estratégias e medidas mais eficazes e contundentes, com vistas à atenuação dos efeitos devastadores da vulnerabilidade socioambiental. Por conseguinte, uma série de estudos foram conduzidos nos últimos anos, a fim de se caracterizar as principais características inerentes à vulnerabilidade socioambiental (MENDONÇA, 2004; 2011). A vulnerabilidade socioambiental nos centros urbanos contemporâneos A vulnerabilidade socioambiental urbana, por conseguinte, encontra-se especialmente submetida às ocorrências de ampla concentração populacional, bem como à discriminação espacial nas cidades, aos regimes de exclusão social e às iniquidades com o meio ambiente. Tal fato se apresenta como uma notória consequência do aumento demográfico e a inexistência de políticas públicas eficientes (MENDONÇA, 2004; 2011). Sob tal perspectiva, Mendoça (2004) afirmou: “Assim é que, ao se encontrarem expostas a fenômenos naturais, tecnológicos ou sociais impactantes e de ordem eventual e/ou catastróficos, parcelas importantes da população passaram a evidenciar condições de risco ambiental” (MENDONÇA, 2004, p.

Sendo assim, a avaliação da potencial manifestação de riscos sociais para os indivíduos que ali vivem é crucial para a promoção de uma melhor qualidade de vida à população em geral. Ou seja, as empresas devem estar conscientes acerca do seu respectivo papel socioambiental sobre a preservação da qualidade de vida da população, promovendo ações necessárias para a preservação da natureza e dos recursos naturais, por exemplo (ESTEVES et al. Neste contexto, uma minimização da evidência de problemas e impactos ambientais pode ser obtida, alertando para a enorme relevância da responsabilidade empresarial sobre a manutenção do meio em que vivemos. Para isto, constantes modificações são realizadas inclusive na legislação vigente, a fim de se garantir a atenuação da vulnerabilidade socioambiental, em detrimento das atividades exploratórias desempenhadas por diversas empresas e indústrias na contemporaneidade (BARACHO et al.

CONRADO et al. Como consequência, elevados índices de vulnerabilidade social foram, então, reportados em todo o mundo. Assim, observa-se que os principais centros urbanos mundiais são também caracterizados por pela manifestação de relevantes problemas ambientais enfrentados pela humanidade contemporânea (ESTEVES et al. HOGAN et al. Vale ressaltar que a inserção de recursos tecnológicos na sociedade contemporânea também tem sido correlacionada a devastadores problemas de poluição e degradação do meio ambiente. Desse modo, observa-se que o desenvolvimento da sociedade em geral, especialmente com vistas a fatores e objetivos econômicos e tecnológicos, resultou na introdução de elementos que não participam da composição da natureza e, portanto, propiciaram a manifestação de diversos problemas e danos ao meio ambiente (GARCIA et al.

Diante disso, a reciclagem de resíduos é apontada como uma promissora ferramenta para a reutilização de materiais que seriam descartados, possibilitando a preservação e até mesmo conservação de alguns recursos naturais. Adicionalmente, Hogan e colaboradores (2020), por exemplo, conduziram um estudo de caso na cidade de Campinas, em que o acúmulo exacerbado de resíduos urbanos acentuou os riscos do desencadeamento de inundações na região. Como resultado, muitos indivíduos foram localizados em situações de vulnerabilidade, em decorrência do seu respectivo local de moradia. Assim, um aumento na probabilidade de se contrair doenças pode ser observada, em decorrência do consumo de água contaminada, por exemplo. Por sua vez, com as inundações, a perda de moradia também se apresenta como um elemento comum em locais de maior exposição à vulnerabilidade social (ANDRADE; FERREIRA, 2011; HOGAN et al.

Por conseguinte, a educação ambiental pode representar a base para uma conscientização da sociedade em geral com relação a necessidade de se preservar os recursos presentes na natureza. A educação ambiental se mostra como uma ferramenta bastante promissora de preservação do meio ambiente, uma vez que estimula a percepção de cada indivíduo como um ser atuante e protagonista sobre os desastres ambientais evidenciados nos tempos atuais. Desde então, a análise de ações relacionadas à prática da sustentabilidade ambiental tem sido conduzida em todo o mundo (BEZERRA, 2020; BRASIL, 2007). A atuação de profissionais da área ambiental, como biólogos, geólogos e ecologistas, em conjunto com a comunidade, é requerida para a identificação de potenciais problemáticas socioambientais, características de cada localidade.

Assim, tais profissionais podem contribuir sobre a elaboração de estratégias de sustentabilidade ambiental, seguindo as necessidades locais. Tal fato demonstra que uma compreensão mais aprofundada acerca do papel de cada indivíduo sobre a obtenção de um desenvolvimento sustentável pode ser iniciada na infância (GARCIA et al. Rohwedder, 2019). Sendo assim, observa-se que a problemática ambiental representa um assunto bastante vigente e preocupante na atualidade, em decorrência da extensiva exploração humana dos recursos naturais. Portanto, a sugestão de medidas de preservação ambiental é de grande valia para a promoção de uma melhor qualidade de vida no Planeta Terra, a partir da manutenção do equilíbrio da vida nos mais variados ecossistemas terrestres (ANDRADE; FERREIRA, 2011; GARCIA et al. Por meio de ações de educação ambiental, uma maior inserção social é possibilitada, uma vez que a população pode participar do processo de elaboração de medidas, até o momento de suas respectivas implementações.

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Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2019. Romero, V. H. Caderno Magsul de Ciências Biológicas. v. n. p. SANTANA, A.

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