VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: UM BRASIL A SE ENTENDER

Tipo de documento:Referencial teórico

Área de estudo:Letras

Documento 1

pode-se entender por variação linguística as diferentes formas de se falar sobre o mesmo tema, são fontes de competição por haver uma evocação de superioridade de uma sobre a outra em função de condições que envolvem contexto linguístico, classes sociais, faixa etária, gênero, nível educacional, entre outros. É preciso que se entenda que não existe um “falar certo” ou um “falar errado” mas sim que se faça entender, que a comunicação atinja seu objetivo e que na língua oral existem variedades que devem e podem servir como registro em situações comunicativas. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), o domínio da língua se torna necessário para uma participação social mais efetiva e receber conhecimento e a variação linguística, inerente à própria língua, é fruto dos diversos valores sociais, realidades diferentes e não deve existir preconceito por causa desta diferenciação e cabe à escola e seus docentes ensinar ao alunos as possíveis adequações de linguagem para que ele possa entender e se fazer entender quando se comunicar (BRASIL, 1998).

Silva e Aquino (2016) preconizam que o papel do educador, em sua prática pedagógica é o de conscientizar os alunos que não existe uma maneira certa ou errada de falar e o que eles precisam entender é que existem adequações necessárias para que a utilização da linguagem esteja em conformidade com a situação, ambiente ou interações sociais que se apresentam no momento de se comunicar. A Prática Pedagógica e a aceitação da variação linguística Neves et al. Silva e Aquino (2016) afirmam que o setor educacional (público e privado) e editores de livros didáticos precisa buscar alternativas para a formação dos estudantes de formam que se tornem aptos a exercerem a cidadania, possam refletir, após busca de conhecimento sobre as situações que se apresentam, principalmente as que são diferentes de sua realidade e o ensino, já no nível fundamental, de diferenças que parecem simples, como a linguística devem ser objeto de respeito, talvez seja o primeiro passo para a formação de cidadãos e cidadãs conscientes a respeito do mundo em que vivem.

Conclusão A variedade linguística, em uma primeira visão, pode parecer que deve ser ensinada como vocabulários diferentes, formas alternativas de comunicação falada, mas vai muito além disso. Sotaque diferente pode gerar preconceito, assim como expressões e vocabulário. Aos docentes, responsáveis pela formação de futuros cidadãos e cidadãs devem mostrar que esta diferença acontece em todos os lugares e mesmo o país falando um só idioma, este é flexível e pode ser utilizado das mais diversas formas, sem denotar que a pessoa esteja certa ou errada, ou seja, apenas significa que ela tem uma maneira diferente de se comunicar o que não desmerece em nada o “seu jeito de falar”. Os processos didáticos precisam incorporar estes ensino, assim como os livros de apoio e assim, mais do que abrir um novo mundo para os alunos, será lhes dada a oportunidade de conhecerem e entenderem as diferenças a partir da linguagem oral.

Jul/Dez 2003. p. SANTOS, Samuel; SANTANA, Joice Lima; SANTANA, André Luiz Ferreira. A variação linguística e o preconceito linguístico no âmbito escolar. Encontro Internacional de Formação de Professores e Fórum Permanente de Inovação Educacional, v.

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