Valvopatias - Estenose Mitral

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Geografia

Documento 1

 Aparelho valvar mitral: (1) anel ou ânulo mitral; (2) dois folhetos ou cúspides valvares; (3) cordoália tendínea; (4) músculos papilares.  Estenose Mitral (EM): condição em que, pela restrição à abertura dos folhetos valvares, há redução da AVM, levando à formação de um gradiente de pressão diastólico entre o AE e o VE. o Para que haja EM, com formação do gradiente pressórico AE-VE, a AVM deve estar < 2,5 cm². o Quando a AVM encontra-se entre 2,5-4 cm², há EM mínima. Neste caso, não há gradiente pressórico AE-VE significativo – ou seja, não há repercussão hemodinâmica. do  pressão do AE, que se transmite ao leito venocapilar pulmonar). o Pode surgir em situações que levam ao  pressão venocapilar pulmonar (esforço físico, gestação, FA).

 Efeitos da taquicardia: o  proporcionalmente o tempo da diástole, dificultando o esvaziamento atrial pela valva estenosada o  pressão atrial esquerda e o gradiente de pressão transvalvar, promovendo congestão pulmonar o FA aguda com alta resposta ventricular pode descompensar o quadro e até causar EAP.  Em fases mais avançadas: síndrome de baixo débito (fadiga, cansaço e lipotimia provocados por esforços).  HAP secundária à EM: dor torácica, às vezes de caráter anginoso (distensão do tronco da artéria pulmonar).  Quanto maior a duração (e não a intensidade), maior a gravidade da EM.  Na EM leve, só é auscultado na fase présistólica, devido ao reforço do fluxo pela contração atrial (reforço pré-sistólico – não tem FA).

Lourdes Laryssa Melo da Costa Lôbo – Turma 09 UPE Garanhuns – Cardiologia     com a inspiração e com a manobra de Valsalva e  com o exercício físico.  Não é patognomônico. Pulso venoso jugular: onda "a" proeminente (por HAP e sobrecarga de VD).  Endocardite infecciosa: o Turbulência do fluxo transvalvar → formação de pequenos trombos aderidos à face ventricular da valva mitral (meio de cultura bacteriano). o EI → destruição da valva → insuficiência mitral.  ECG: o Determinar se tem ritmo sinusal ou FA crônica o Sinais de aumento atrial esquerdo:  Onda P larga (> 100ms ou 2,5 quadradinhos) e bífida em D2 – p mitra/is  Índice de Morris em V1: porção negativa da P aumentada, com área > 1 “quadradinho”. o Nos casos mais avançados, pode haver sinais de sobrecarga de VD, com desvio do eixo para a di-  Radiografia de tórax: o Área cardíaca geralmente normal (exceto se aumento acentuado do AE e/ou VD).

o Sinal mais precoce: aumento AE isolado.  Cateterismo cardíaco: o Avaliar doença coronariana associada, geralmente após decisão de intervenção cirúrgica, para homens > 40 anos, mulheres pós-menopausa ou que tenham mais de um fator de risco coronariano. o Avaliação do grau de regurgitação. o Indicado quando exames não invasivos são inconclusivos ou quando há discrepância entre exames e achados clínicos de gravidade da EMi.   FC →  tempo de diástole e enchimento ventricular;   gradiente transmitral e pressão capilar pulmonar;  Melhoram a tolerância aos esforços;  Aliviam a dispneia e melhoram a classe funcional do paciente.  Atenolol 25-100mg/dia, Propranolol 20-160mg/dia e Metoprolol 25-100mg/dia.  Profilaxia de FR e EI;  Diretriz nacional recomenda antibioticoprofilaxia contra a EI para todos os portadores de doenças orovalvares ou próteses valvares, antes de procedimentos dentários, respiratórios, gastrointestinais ou geniturinários.

 Pacientes com EM sem HAP são consideradas cardiopatas de risco intermediário à gestação.  Nessas pacientes, utilizar contraceptivos reversíveis.  Preferir medicamentos com menor risco de eventos tromboembólicos, como aqueles com progesterona isolada.  Evitar uso de DIU pelo risco de EI.  As próteses valvares podem ser biológicas (biopróteses) ou mecânicas (metálicas). Lourdes Laryssa Melo da Costa Lôbo – Turma 09 UPE Garanhuns – Cardiologia CARDIOPAPERS. Cardiologia. ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.

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