Transtorno obsessivo compulsivo

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Pode-se verificar que o preconceito e a estigmatização do paciente de TOC ainda nos dias hoje influencia a exclusão do individuo das várias deimensões da vida pessoal nomeadamente a profissional podendo até em situações mais agudos incapacitar o individuo. Burgy, 2005) É possivel verificar que até aos anos 80, o TOC foi pouco pesquisado e estudado pelas várias incoerências que apresentava. Depois desta década verificou-se que a pesquisa sobre este tema aumentou consideravelmente assim como o conhecimento desta patologia mas dada as diferentes formas de como esta doença se manifesta, ainda hoje a sua etiologia é desconhecidae estudos continuam a ser desenvolvidos. Fontenelle, Mendlowicz & Versiani, 2006) O fato de ser uma doença que prevalece e está presente ao longo na vida no individuo (deveremos considerar a importância do sofrimento e prejuízo que provoca na qualidade de vida dos sujeitos poderá afetar o seu cotidiano as suas relações e até a sua autonomia.

Ruscio, Stein, Chiu, & Kessler, 2010; Torres & Lima, 2005). g. executando uma compulsão). VERIFICAR O AUTOR) Deve-se ver as compulsões como rituais, mecânicos e mentais que são uma resposta dada uma obsessão (com a finalidade de reduzir a angústia despoletada por aquela obsessão ou para não permitir que o comportamento temido ocorra. Desagradáveis para o indivíduo e inúteis as compulsões são importantes para o bem estar do individuo , no entanto estes se não realizarem o “ritual” sentiram um grande mal-estar sentido a necessidade de se render as compulsões de forma a aliviar os maus sintomas sentidos (Macedo & Pocinho, 2007). Existem várias formas de compulsões e obsessões, o DSM-V aponta 4 temas ou dimensões como sendo os mais comuns no TOC: pensamentos proibidos ou tabus (e.

Assim, no DSM-5 (APA, 2013) recomenda-se que se especifique se o individuo tem: bom insight (reconhece que as crenças obsessivo-compulsivas definitivamente ou provavelmente não são verdadeiras, considerando-as excessivas e irracionais); fraco insight (pensa, na maior parte do tempo, que as crenças obsessivo-compulsivas são verdadeiras) ou ausência de insight (está completamente convencido de que as crenças obsessivo-compulsivas são verdadeiras). Neste sentido, Foa et al. no seu estudo observaram que apenas uma minoria das pessoas com POC têm um bom insight. E num outro estudo Tolin, Abramowitz, Kozak, & Foa (2001) constataram que indivíduos com obsessões religiosos ou relacionadas com preocupação com dano, frequentemente têm um insight pobre. Devemos considerar que apesar do sujeito reconhecer o carácter ilógico, excessivo ou absurdo das obsessões e/ ou compulsões, tende a ser incapaz de lhes resistir, sentindo-se compelido a executá-las, levando-o a envolver-se em pensamentos e / ou ações que tornam o seu quotidiano penoso (Macedo & Pocinho, 2007).

g. de verificação) (Macedo & Pocinhas, 2007). Deveremos também considerar que os sentimentos de culpa, estes são muito característicos dos pacientes, está reforça os pensamentos obsessivos. É precisamente o medo de surgimento à posteriori de auto-culpabilização que contribui para motivar para as compulsões, i. e. Sem intervenção clínica, as taxas de remissão e os períodos assintomáticos são marcadamente mais baixos, presentes em apenas 10% ou 20% dos indivíduos com a perturbação (5ª ed, APA, 2013; Miranda & Bordin, 2001). Segundo o DSM-5 (APA, 2013) a média de idade de início da TOC é 19,5 anos e em 25% dos casos tem início aos 14 anos. Depois dos 35 anos poderá manifestar-se mas é mais raro. No que diz respeito ao género as TOC tem uma taxa de prevalência igual.

No entanto verifica-se que nos homens surge mais cedo do que nas mulheres. A investigação tem constatado que esta técnica tem um papel fundamenta na atenuação e até extinção dos comportamentos compulsivos (Abramowitz, 1997; Fisher & Wells, 2005; Stein, 2002). Este modelo consiste em expor o paciente (com o seu consentimento) aos estímulos que desencadeiam os sintomas de TOC e em levá-lo a abster-se de utilizar compulsões para aliviar a ansiedade provocado pela exposição (e. g. num paciente com preocupações de contaminação com compulsão de lavagem de mãos, desta forma vai expor o sujeito, de forma gradual, a situações que lhe provocam ansiedade, tais como tocar em objetos públicos. Simultaneamente, é-lhe solicitado que não lave as mãos depois de tocar os objetos temidos).

Ajuda-se o paciente a criar alternativas mais funcionais às compulsões em resposta à ansiedade. Conjuntamente recorre-se a técnicas de exposição ao vivo ou imagéticas. Procura-se também restabelecer os sentimentos de autoconfiança e autoeficácia relativos á capacidade de resistência aos sintomas obsessivo-compulsivos (Macedo& Pocinhas,2007). Considera-se, ainda, que a eficácia das intervenções aumenta com a combinação das terapias cognitivo-comportamentais com psicofármacos (em especial os anti depressores com ação serotoninérgica), sendo que as investigações têm demonstrado que os resultados dos tratamentos farmacológicos não suplantem a eficácia das terapias cognitivo-comportamentais (Stein, 2002; Macedo & Pocinho, 2007). No entanto, apesar de todos os progressos que tem ocorrido no tratamento do TOC, os resultados estão ainda muito aquém do desejado.

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