Transtorno de Personalidade

Tipo de documento:Estudo de Caso

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

HIPÓTESE DIAGNÓSTICA 8 IV. Referências 12 DESCRIÇÃO DO CASO Edmundo é um homem caucasiano de 21 anos de idade, procurou o serviço de psicologia da Faculdade devido a ideação suicida autorrelatada. Ele declarou à psicóloga que tinha um desejo forte, penetrante de se matar. Apresentou-se irritado e emocionalmente perturbado, demonstrando facilidade para frustração em relação à psicóloga várias vezes durante a triagem1 para ingresso ao serviço do processo Terapêutico. Edmundo relatou que esta não foi a primeira vez que quis se matar e, sem ter sido questionado, mostrou à psicóloga uma grande cicatriz vertical em seu antebraço esquerdo indicando uma tentativa de suicídio anterior. Disse que cada relacionamento durava poucas semanas, sendo o mais longo de dois meses. Quando descreveu os relacionamentos, relatou que geralmente terminavam devido a discussões “explosivas” (sic).

Ao ser indagado sobre a natureza das discussões, declarou que, em cada caso, tinha acusado a mulher de infidelidade e logo acabado o relacionamento. Edmundo elaborou que achava que “ninguém jamais poderia me fazer feliz. Eu nem sei por que tento. Ele recuperou a carteira e vinha infringindo as leis de trânsito novamente. Edmundo declarou que, nas últimas três semanas, tinha passado a maior parte do tempo sozinho em seu quarto, pensando em “porque alguém desejaria passar seu tempo com uma pessoa tão nojenta. Por isso é que eu queria morrer” (sic). Ele também tinha largado seu emprego de meio período em um supermercado e estava assistindo apenas a poucas aulas por semana. Não conseguia lembrar um acontecimento específico que tenha causado sua depressão atual.

Eles não conseguiram nada de mim” (sic). Quando a psicóloga lhe perguntou por que tinha feito terapia na adolescência, declarou: “Acho que minha mãe pensava que eu era confuso. Eu não achava que precisasse” (sic). Ele descreveu sua infância como “um desastre” (sic) e seu pai como um alcoolista grave, que era com frequência abusivo do ponto de vista emocional e, às vezes, do físico. Relatou que sua mãe tinha dois empregos para sustentar a família, e, portanto, ele passava grande parte do tempo sozinho em casa quando criança. traz o Transtorno de Personalidade Paranoide constituído pelos seguintes critérios diagnósticos: A. Esse padrão começa no início da vida adulta e está presente em contextos variados.

Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive ser parte de uma família. Um padrão de desconfiança e suspeita difusa dos outros, de modo que suas motivações são interpretadas como malévolas, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes: • Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo explorado, maltratado ou enganado por outros. • Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade ou da confiabilidade de amigos e sócios. Através de uma leitura empática do caso de Edmundo é possível observar o nível acentuado de sofrimento no qual ele se encontra. No entanto, o interesse pelo serviço de psicologia foi do próprio Edmundo, o que a princípio já aponta positivamente para o estabelecimento de um serviço de ajuda, assim como uma primeira entrevista para coletar os dados e compreensões do caso (BERTOLOTE, SANTOS E BOTEGA, 2010).

Sendo assim, sua hipótese diagnóstica de Transtorno de Personalidade Paranóide, somados ao seu constante pedido de ajuda e socorro durante o atendimento, apontam para encaminhamento imediato de um psiquiatra, para realizar a prescrição de medicamentos que atuem no alívio dos sintomas mais agudos (atentando-se para a influência das bebidas alcóolicas e possíveis drogas); e acompanhamento psicológico, se possível com um psicólogo familiarizado com esse tipo de caso. Por fim, a restrição de acesso à instrumentos e métodos letais, assim como o estabelecimento de uma rede de apoio, seja a família, seja de algum amigo que possa vir a ser identificado como de relação favorável a Edmundo, visto que esse fator se configura como de extrema relevância em seu caso, que apresenta risco acentuado de suicídio (PRIETO E TAVARES, 2005 REFERÊNCIAS APA.

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. M. SANTOS, C. M. BOTEGA, N. J. Rev. Contextos clínicos. FÉLIX, T. OLIVEIRA, E. LOPES, M. S. et al. Fatores de risco relacionados com suicídios em Palmas (TO), Brasil, 2006-2009, investigados por meio de autópsia psicossocial. Ciência & Saúde Coletiva [online]. MACEDO, J. Cir. Rio de Janeiro: 38 (6), 387-391, Dec. MARBACK, R. F. PELISOLI, C. et al. Fatores de risco e proteção para tentativa de suicídio na adultez emergente. Ciência & Saúde Coletiva [online]. PRIETO, D. TAVARES, M. F. M. ANTOLINI, J. BERBARA, V. OLIVEIRA, C.

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