Transtorno Ansiedade Generalizado

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Os sentimentos e emoções relacionados com a ansiedade são normais, adaptativos e necessários para a sobrevivência e desempenho dos seres humanos. No entanto, nos casos em que a ansiedade causa prejuízo e sofrimento considerável é necessário a intervenção de um profissional da saúde (ARAÚJO; CORCHS; NETO, 2016). O quadro de descrição dos transtornos de ansiedade foi descrito antes do século XIX. Porém, somente em 1866, pensadores afirmaram que a ansiedade continha sintomas somáticos e subjetivos, resultado de alterações no sistema nervoso autônomo. Este avanço permitiu a consideração de aspectos do psiquismo humano. O TAG, surge, geralmente, aos trinta anos. O início do surgimento dos sintomas é tardio se comparado a outros transtornos de ansiedade. Alguns sintomas podem surgir no início da vida, porém, são denominados como temperamento ansioso.

O surgimento deste transtorno é raro antes da adolescência. A diferença da apresentação dos sintomas para cada fase do desenvolvimento está no conteúdo das preocupações, isto é, o conteúdo é adequado para cada idade. A ansiedade patológica é excessiva e interfere consideravelmente no funcionamento psicossocial do indivíduo. No entanto, na ansiedade normal, as preocupações não são excessivas e quando ocorre, o indivíduo consegue manejar ou adiar o foco de atenção para situações mais importantes. Na ansiedade patológica as preocupações possuem características peculiares: são mais disseminadas, intensas e angustiantes, possuem maior duração e geralmente ocorrem sem precipitantes. A variação de situações de vida associadas as preocupações pode ser um outro fator que contribui para que os sintomas satisfaçam os critérios diagnósticos.

Bem como, a preocupação diária é acompanhada de sintomas físicos, diferentemente da ansiedade não patológica. Isto sugere, que este diagnóstico tem boa confiabilidade e pode ser utilizado de forma satisfatória como outros diagnósticos psiquiátricos (JÚNIOR; DREHER; MANFRO, 2013). Quanto a prevalência do TAG, é o segundo transtorno ansioso mais frequente. Este transtorno é um dos mais presentes na clínica. Esta prevalência tende a subir até a meia idade, principalmente em homens. Nas mulheres continua aumentando até as fases mais avançadas (JÚNIOR; DREHER; MANFRO, 2013). O neurodesenvolvimento é um processo complexo que envolve diversas relações entre genes e ambiente que resultam em mudanças genéticas. Alguns autores associam este transtorno aos transtornos de humor. Há fatores de predisposição genética comuns entre o TAG e a depressão, explicando a alta taxa de comorbidades entre esses dois transtornos mentais (JÚNIOR; DREHER; MANFRO, 2013).

´´Evidências apontam para etiologias multifatoriais, envolvendo (epi) genética, ontogenia e aspectos socioculturais, determinando diferentes padrões neurobiológicos e comportamentais de respostas a ameaças``. JÚNIOR; DREHER; MANFRO, 2013, p. RAMOS, 2011). O tratamento para o TAG é composto por prescrição de medicamentos e psicoterapia. Os medicamentos irão diminuir os sintomas e a reatividade fisiológica ao estresse. O processo psicoterapêutico vai auxiliar o paciente a reavaliar atitudes e pensamentos (RAMOS, 2011). Referências: AMERICAN PSYCHIANTNC ASSOCIATION. Psiquiatria Interdisciplinar, Barueri: Manole, 2016. BERNIK, M et al. Transtornos de ansiedade ao longo da vida. In: TORRES, A. R. RAMOS, R. T. Transtorno de Ansiedade Generalizada. In: OLIVEIRA, A. B.

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