TRAJETÓRIA HIPOTÉTICA DE APRENDIZAGEM ORIENTADA PELA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: DESCOBRINDO OS NÚMEROS FRACIONÁRIOS

Tipo de documento:Portfólio

Área de estudo:Matemática

Documento 1

No Ensino Fundamental, a Matemática, por meio da articulação de seus diversos campos, precisa garantir que os alunos relacionem observações empíricas do mundo real a representações (tabelas, figuras e esquemas), associando essas representações a uma atividade matemática, fazendo induções e conjecturas. Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), destaca algumas estratégias privilegiadas de aprendizagem, tais como: a resolução de problemas, a investigação, o desenvolvimento de projetos e a modelagem. Esses processos matemáticos são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático, a saber: raciocínio, representação, comunicação e argumentação. Para cada realidade de alunos e turmas, o professor pode selecionar exemplos e atividades a fim de minimizar a dificuldade com determinados conceitos.

Por fim, o projeto tem o intuito de demonstrar para os educadores matemáticos de todos os níveis educacionais a importância da elaboração de ferramentas criativas e interessantes para motivar a aprendizagem de suas turmas. Nessa perspectiva Mizukami corrobora expondo que, Cabe ao professor evitar rotina, fixação de respostas, hábitos. Deve simplesmente propor problemas aos alunos, sem ensinar-lhes as soluções. Sua função consiste em provocar desequilíbrios, fazer desafios. Deve orientar o aluno e conceder-lhe ampla margem de autocontrole e autonomia. Deve assumir o papel de investigador, pesquisador, orientador, coordenador, levando o aluno a trabalhar o mais independentemente possível (MIZUKAMI, 1986, p. TRAJETÓRIA HIPOTÉTICA DE APRENDIZAGEM Turma: 7º Ano do Ensino Fundamental Tempo estimado: 2 aulas Objetivo: Resolver situações-problemas que envolvam operações com números racionais.

Justificativa: Sabe-se que para se alcançar uma aprendizagem significativa é necessário que os alunos se sintam motivados e ativos no processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, salienta-se a eficácia do uso de jogos como ferramenta didática de ensino, capaz de desenvolver o raciocínio e a interação entre grupos, por meio da solução de problemas, o que torna a sua aplicação essencial. Conhecimentos prévios: Para essa aula é fundamental que o docente a noção de fração como parte/todo, de frações equivalentes, operações com números racionais. Desenvolvimento: Na primeira etapa, o docente deverá solicitar que os alunos se dividam em grupos de, no máximo, 4 integrantes, para solucionarem algumas situações-problemas, as quais seguem abaixo: 1) Fabiana comprou 5 garrafas de suco com ½ litro cada.

De qualquer uma das formas, os alunos chegarão ao mesmo resultado, o qual subtrairão do valor inicial, a fim de chegar ao valor pago pela geladeira, ou seja, 2. reais. Se os grupos optarem por transformar a porcentagem em fração, podem apresentar dúvida quanto a como fazer a multiplicação de um número inteiro por uma fração. Igualmente, se optarem por transformar a porcentagem em decimal, podem apresentar dúvida quanto a como realizar a multiplicação de um número decimal por um número inteiro. Analisando o lançamento de um dado de 6 faces, qual a probabilidade de sair a face 6? Qual a chance de sair um número ímpar? Qual a probabilidade de sair um número múltiplo de 3? Para iniciar, espera-se que os alunos analisem quantas possibilidades há ao todo, isto é, no lançamento de um dado, há seis possibilidades de resultado: as faces 1, 2, 3, 4, 5 ou 6.

Portanto, é preciso resolver primeiro a divisão que vem antes. Dessa forma, a dúvida que pode surgir se refere ao fato de se, por haver apenas divisões, seria possível resolver em qualquer ordem. Após um momento de reflexão sobre as conclusões dos grupos, o docente deverá conduzir a turma para o laboratório de informática, a fim de dar sequência na trajetória hipotética de aprendizagem. Nessa etapa, recomenda-se a utilização de jogos, com o intuito de trabalhar os conceitos de frações de uma forma mais dinâmica. Desse modo, sugere-se os seguintes links: • http://tsampaio. br/ed/views/game_educativo. php?id=19 Aqui, vale salientar que são várias as opções de jogos lúdicos de ensino, que tratam dessa temática.

Os mesmos são de fácil entendimento, bem como são interativos e autoexplicativos (Figura 1 e 2), ou seja, logo após a resposta fornecida pelo jogador é dado um feedback sobre o desempenho, apontando o raciocínio que deveria ser utilizado, no caso da resposta ter sido errada. Figura 1 – Interface do jogo “Frações do Professor Sagaz” Fonte: ICMC São Carlos USP (2019) Figura 2 – Interface do jogo “Dividindo a Pizza” Fonte: Portal Escola Games (2019) Dewey expõe que, O professor que não permite e fomenta a diversidade de atuação ao tratar as questões impõe aos alunos viseiras intelectuais, restringindo sua visão ao caminho que o espírito do professor queira aprovar. Provavelmente, a causa principal da devoção a rigidez do método é, sem dúvida, que parece prometer resultados rápidos, corretos, exatamente mensuráveis (DEWEY, 1998, p.

Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum. mec. gov. br/. Democracia y educación: una introducción a la filosofía de la educación. ed. Madrid: Morata. DÖRR, R. C. html. Acesso em: Jun. MEC. Portal do Professor. Disponível em: http://portaldoprofessor. POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. PORTAL ESCOLA GAMES. Jogo Dividindo a Pizza.

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