Trabalho sobre cardiopatia isquêmica

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

A cardiopatia isquêmica é apontada como a causa mais comum de falha cardíaca em países desenvolvidos (LALA; DESAI, 2014). A etiologia da cardiopatia isquêmica está relacionada ao depósito de gordura resultando na formação de placas no interior das artérias coronarianas, podendo bloquear parcialmente ou totalmente o fluxo sanguíneo nas artérias do coração (LALA; DESAI, 2014; STEG; DUCROCQ, 2016). Tal acúmulo de placa é chamado aterosclerose e acontece ao longo do tempo, gradualmente tornando as artérias mais estreitas e endurecidas, reduzindo o fluxo sanguíneo ao coração até resultar na cardiopatia isquêmica (LIBBY; THEROUX, 2005). Pequenos pedaços de placa ou mesmo coágulos sanguíneos podem se desprender durante um procedimento médico ou cirúrgico, chegar até as artérias menores podendo ali ficar aderidos, causando a doença microvascular coronária.

Sua causa também pode estar relacionada também a alterações moleculares nos vasos menores do coração como parte do processo normal de envelhecimento. É considerada obstrutiva quando mais de 50% das artérias do coração estão bloqueadas. O fluxo pode eventualmente ser completamente bloqueado em uma ou mais das três artérias coronarianas maiores (LIBBY; THEROUX, 2005). Na doença arterial coronariana não-obstrutiva, as artérias maiores estão estreitadas por placa, mas não tanto quanto na forma obstrutiva da doença (HERSCOVICI et al. Nos exames de imagem observa-se menos que 50% de obstrução das artérias maiores. Essa condição também pode ser decorrente de dano ao revestimento das artérias, afetando sua capacidade de expansão em resposta a estímulos que aumentariam o fluxo sanguíneo para o coração (ODONKOR; GRIGORE, 2013).

Porém, essa doença pode ser assintomática para muitas pessoas que apresentam o quadro, tomando conhecimento da doença apenas quando ocorrem complicações como ataque cardíaco ou uma parada cardíaca súbita (ODONKOR; GRIGORE, 2013; STEG; DUCROCQ, 2016). O diagnóstico de cardiopatia isquêmica pode ser feito através de exames de sangue, teste de esforço físico e exames de imagem (ODONKOR; GRIGORE, 2013; STEG; DUCROCQ, 2016). O histórico médico pode revelar a presença de fatores de risco para cardiopatia isquêmica: hábitos alimentares, de atividade física, histórico na família e outros fatores de risco para a doença. Exames de sangue com valores alterados para níveis de colesterol, açúcar, lipoproteínas ou proteínas que sejam marcadores de inflamação, podem indicar risco para cardiopatia isquêmica.

A ecocardiografia é um dos exames de imagem que podem revelar a capacidade de bombeamento do coração e também mostrar áreas com baixo fluxo sanguíneo, possivelmente causado pelo estreitamento ou bloqueio das artérias coronarianas (BENJAMIN et al. Circulation, v. n. p. e67-e492, 2018. BRUNING, R. Changing the trajectory of ischemic heart disease in women: Role of imaging. Journal of Nuclear Cardiology, v. n. p. DUTRA, O. V; KATHIRESAN, S. Genetics of coronary artery disease: discovery, biology and clinical translation. Nature reviews. Genetics, v. n. Heart Failure Clinics, v. n. p. LEBLANC, S. et al. ODONKOR, P. N. GRIGORE, A. M. Patients with ischemic heart disease. p. SANCHO CANTUS, D. RUIZ SOLANO, M. DEL C. Ischemic heart disease in women. THOMAS, G. Classification and nomenclature for coronary artery disease.

International Journal of Cardiology, v. n. –3, p.

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