TERAPIAS RENAIS SUBSTUTIVAS HEMODÍÁLISE

Tipo de documento:Revisão integrativa de literatura

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

A problemática que norteia a pesquisa reside no seguinte fato: Como as terapias renais substutivas podem aumentar a qualidade de vida do paciente e qual a importância da humanização durante o tratamento? Este trabalho justifica-se pelo fato de que a perda da capacidade de funcionamento dos rins diminui significativamente a qualidade de vida dos pacientes, trazendo complicações diversas para a saúde do sujeito. Dessa forma, as terapias renais substitutivas (TRS) ajudam na manutenção de vida do sujeito, possibilitando o prolongamento de sua vivência, essas formas de tratamento também acabam influenciando e afetando a qualidade de vida do sujeito já que a depender do procedimento pode ser extremamente desgastante a vida diária. O caminho metodológico percorrido durante esse estudo consistiu em traçar uma pesquisa de revisão integrativa, com abordagem qualitativa.

Palavras-chave: Hemodiálise. Diálise. Renal Replacement Therapies. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 6 2 OBJETIVOS 8 2. Objetivo Primário 8 2. Objetivos Secundários 8 3 DESFECHOS 9 3. Desfecho Primário 9 3. A solução, por sua vez, ao entrar em contanto com o peritônio leva a filtração sanguínea, acarretando a remoção quanto ao excesso de água e toxinas presentes no organismo (VASCONCELOS et al. Já o transplante renal é realizado quando existe doação de órgãos, além de levar em consideração aspectos como a compatibilidade entre doador e receptor, objetivando que não exista eventos adversos como a rejeição do órgão. Também são realizados exames no doador, para se determinar se existe alguma doença que seja transmitida pelo sangue, assim como analisar se o rim está em condições favoráveis a doação (VASCONCELOS et al.

Com base nessa explanação, a temática desse estudo consiste nas terapias renais substutivas. A problemática que norteia a pesquisa reside no seguinte fato: Como as terapias renais substutivas podem aumentar a qualidade de vida do paciente e qual a importância da humanização durante o tratamento? Este trabalho justifica-se pelo fato de que a perda da capacidade de funcionamento dos rins diminui significativamente a qualidade de vida dos pacientes, trazendo complicações diversas para a saúde do sujeito. Discutir sobre a importância da humanização no tratamento de hemodiálise. DESFECHOS 3. Desfecho Primário As Terapias Renais Substutivas trazem benefícios para os pacientes em tratamento de hemodiálise. Desfechos Secundários I. As TRS aumentam de forma significativa a qualidade de vida dos pacientes; III.

Vasconcelos (et al. aponta o diabetes mellitus (DM) como uma das patologias que acabam prejudicando as funções renais do sujeito. Os pesquisadores pontuam que junto a outros fatores que implicam no descontrole dos níveis glicêmicos, acabam por acarretar complicações para a saúde do sujeito, ocasionando quadros de doença cardiovascular, neuropatia, retinopatia e nefropatia diabética, que por sua vez: (. compromete a função renal e ocorre devido ao aumento da membrana basal dos glomérulos, espessamento da membrana basal tubular e esclerose mesangial. Já que, inicialmente, os glomérulos estão aumentados por conta da proliferação da membrana basal, culminando em hiperfiltração, depois ocorre um acúmulo da matriz extracelular na membrana basal e mesângio glomerular (. Quanto ao ano de 2020, houve um aumento de 3,5% na realização de transplantes renais em relação ao primeiro trimestre de 2019 (VASCONCELOS et al.

“Estima-se que o número de pacientes novos em diálise, por ano no Brasil, esteja em torno de 42. sendo que estes indicadores só tendem a aumentar (SBN, 2020 apud FERNANDES et al. p. Por se tratar de um método que pode ser considerado invasivo, o tratamento realizado através de TRS acaba por afetar a qualidade de vida do paciente. p. A qualidade de vida do sujeito que realiza tratamento a partir de TRS, encontra-se associada a aspectos físicos, mentais, sociais, dessa forma, podendo ter impactos positivos e negativos com relação a saúde do paciente. Nesse sentido, é importante que o paciente seja acompanhando por outros campos da saúde, por exemplo, que possa atender a sua saúde mental, bem como questões ligadas ao modo como lida e compreende seu próprio quadro clínico.

Então, entende-se que o acompanhamento da qualidade de vida dos pacientes ajuda no diagnóstico, sobretudo, fatores condicionantes que podem comprometer a saúde, assim como a recuperação. Esse acompanhamento também contribui quanto a formas de implementar ações terapêuticas, objetivando resultados satisfatório para o tratamento estabelecido (AMARAL; TAVARES, 2022). Sendo os rins, o órgão responsável pelo processo de filtração do sangue. Para que se elimine as substâncias nocivas, toxinas, do organismo, os rins atuam filtrando-o dessas impurezas; além de impulsionar secreção de substâncias relevantes para a saúde. Assim, evidencia-se que: Quando os rins já não funcionam corretamente, há a necessidade de se fazer diálise. Na maioria das vezes o tratamento deve ser feito para o resto da vida, se não houver possibilidade de ser submetido a um transplante renal.

A cada ano, cerca de 21 mil brasileiros precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal. Na hemodiálise, o sangue, carregado de toxinas e resíduos nitrogenados, é desviado do paciente para uma máquina, um dialisador, no qual é limpo e, em seguida, devolvido ao paciente. Para que o sangue possa ser retirado, limpo e devolvido ao corpo e é necessário que seja estabelecido um acesso à circulação do paciente (KOEPE; ARAÚJO, 2008, p. apud QUEIROZ; RIBEIRO, 2020, p. A hemodiálise, por sua vez, é compreendia como um tipo de TRS, bem com a diálise peritoneal e o transplante de órgão. Apesar dessas três formas de terapias, a hemodiálise é evidenciada, no Brasil, como predominante, com relação a pacientes que necessitam de tratamento por meio de TRS (PEREIRA; FERREIRA, 2020).

Torna-se evidente que o tratamento com base em hemodiálise ao mesmo tempo que ajuda o paciente, também pode ser responsável por questões relacionadas a qualidade de vida. Então, seria correto pontuar a necessidade do acompanhamento do paciente durante todo o procedimento, principalmente, porque é através desse acompanhamento que se pode compreender melhor o bem-estar, mudanças na qualidade de vida de vida e o agravamento do quadro clínico. Nessa perspectiva, pontua-se: Profissionais de saúde acompanham o paciente em todo o processo da hemodiálise, responsáveis por monitorar, acompanhar e orientar a equipe como o paciente tirando suas dúvidas e deixando de forma, mais clara o procedimento contribuindo assim para uma para uma melhor aceitação (RODRUIGUES et al. p. Em outros termos, fica claro que cabe a equipe de saúde lidar com os questionamentos que podem vir a surgir, por parte do paciente, como também estabelecer uma dinâmica com o paciente, na qual se dialogar sobre o quadro clínico e se explique a forma de tratamento.

Nesse sentido, é importante chamar atenção para a forma como o paciente deve ser atendido e modo pelo qual a humanização do atendimento deve permear todo o contexto desse tipo de terapia. É nesse contexto que se discute a humanização quanto aos procedimentos de terapia substitutiva renal, sobretudo, a hemodiálise. A humanização pode ser compreendia referente ao modo pelo qual se escolhe lidar com o paciente. Em linhas gerais, humanizar corresponde a percepção holística do paciente, não restringindo-o apenas a seu diagnóstico, mas compreendo todas as suas dimensões enquanto sujeito e paciente. Assim, O tema humanização está cada vez mais inserido no contexto clínico das clínicas de diálise. Cabendo a essas equipes identificar as necessidades, desejos e interesses dos sujeitos envolvimento, e também criação de redes solidárias e interativas (MOTTA et al.

Trazer a humanização para o contexto da hemodiálise possibilita que o profissional de saúde ajude o paciente não apenas em compreender seu diagnóstico, mas também com relação a qualidade de vida. Nessa perspectiva, humanizar relaciona-se com entender que o sujeito não é apenas seu diagnóstico, mas também demarcado por questões sociais, psicológicas, físicas, dentre outras. Portanto, cabe aos profissionais de saúde desenvolver estratégias que possam assegurar e responder as dúvidas dos pacientes, principalmente, porque: (. a resposta psicológica de uma determinada pessoa à doença crônica dependerá de sua personalidade pré-morbida, da extensão do suporte familiar, da forma como este cliente será tratado, e do curso da doença subjacente (RODRUIGUES et al. Em outros termos, os trabalhos integrativos versam sobre o desenvolvimento de uma revisão de literatura, em que se apresenta a perspectiva de um conjunto de teóricos acerca de determinada temática.

Dessa forma, procurando reescrever e refletir sobre os entraves que circundam certo fenômeno (MARCONI; LAKATOS, 2016). No que se refere a abordagem qualitativa, ela consiste em um tipo de análise na qual o pesquisador tem maior espaço para selecionar e analisar os dados de forma a observar, explicar, avaliar e determinar o modo como certo fenômeno ocorre e como se pode fazer pode sugerir estratégias e intervenções para tal (MARCONI; LAKATOS, 2016). Logo, o primeiro momento do estudo consistiu na definição, delimitação do tema, para em seguida se chegar a uma problemática, consequentemente, traçar os objetivos que pudessem responder à questão norteadora do estudo. Nesse caso, após estabelecido essas questões iniciais, partiu-se para o levantamento de dados, em que se procurou a partir dos descritores: Hemodiálise, diálise e Terapias Renais Substutivas, produções acadêmicas, como artigos, monografias, trabalhos de conclusão de curso, livros, materiais que pudessem servir como base para a escrita desse trabalho.

Research, Society and Development, v. n. p. Disponível em: <https://rsdjournal. org/index. index. php/saude/article/view/4759/3347>. Acessado em junho de 2022. FERREIRA, M. M. edu. br/index. php/enfermagem/article/view/2962>. Acessado em junho de 2022. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. n. p. Disponível em: <https://recima21. com. br/index. p. Disponível em: <http://editora. universidadedevassouras. edu. br/index. Disponível em: <https://www. archhealthinvestigation. com. br/ArcHI/article/view/5499/7306>. Acessado em junho de 2022. Acessado em junho de 2022.

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