TCC - COMO DEBATER O BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Em síntese, a pesquisa se esclarece teoricamente através de um estudo bibliográfico que envolve analisar o processo de inclusão e exclusão nas escolas, partindo do bullying como sendo um reagente. Esse intento proporciona um estudo dividido em tópicos que abrangem conceitos e ideais de diferentes estudiosos a respeito do tema, buscando atingir o resultado proposto de compreender como discutir o bullying e seu impacto nas instituições de ensino de maneira que isso possa servir para, além de informar, também conscientizar aqueles que buscam compreender mais sobre o tema. Palavras-chave: Violência, Educação, Combate. Bullying. Inclusão. ”, o que significa que atos considerados bullying, dependendo de sua gravidade, podem ainda ser indiciado como crime, além de que, aqueles que passam por essas situações tem seu direito de saúde pública (físico-psicológica) garantidas.

Por fim, com tudo isso, optou-se por deixar o estudo a seguir dividido em tópicos que facilitarão a compreensão do tema, entre eles apresentam-se a origem do bullying, seus conceitos e definições, o propósito em construir instituições de ensinos mais inclusivas e acolhedoras, além de debater ações em combate e prevenção ao bullying nas escolas. O CONVÍVIO EDUCACIONAL Com a diversidade de cultura, intelecto e características individuais que podemos encontrar nas escolas, sejam vindas de alunos, professores ou outros agentes educacionais, acredita-se ser importante que aqueles inseridos nessa contextualização tenham a mente aberta para o respeito mútuo e o processo de inclusão entre as singularidades de cada um. Neste caso, analisando o momento em que estamos vivendo atualmente e a forma como a educação nacional lidou com o distanciamento social e o retorno as aulas presenciais, entende-se a importância em discutir sobre os vínculos de convivência nesse novo contexto escolar.

Posto isso, debater sobre bullying e exclusão social é de suma relevância para a consolidação de conceitos a respeito da socialização nas escolas. E é essencial confiar no potencial dos alunos, orientá-los e fornecer estratégias de sociabilidade. A ORIGEM DO BULLYING A palavra bullying, derivada do verbo inglês bully, não tem tradução para a língua portuguesa, mas é definida com um termo de “valentão” ou “tirano” uso que afeta uma pessoa. Sendo assim, o bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência contra pessoas consideradas indefesas, e é mais comum acontecer entre crianças e jovens em escolas. Assim, por definição, o bullying envolve um desequilíbrio de poder. Um agressor tem poder sobre outro aluno devido a fatores como tamanho, sexo, idade, posição entre os colegas e/ou assistência de outros alunos.

Fonte: Própria autoria. Por fim, compreendo o quadro a cima, conclui-se que o bullying pode acontecer pessoalmente ou online.  Além disso, o bullying pode ser fácil de ver, na frente de outras pessoas (aberto), ou oculto (encoberto) e difícil de ser visto por aqueles que não estão diretamente envolvidos, portanto, quando se trata do ambiente escolar, os agentes educacionais devem estar atentos aos sinais. Portanto, treinar funcionários e alunos para prevenir e enfrentar o bullying também pode ajudar a sustentar os esforços de prevenção do bullying ao longo do tempo. Por isso é tão importante falar sobre o tema nas escolas e instruir as crianças e demais colaboradores educacionais. Portanto, salienta-se que qualquer tipo de bullying pode ter efeitos físicos e psicológicos em uma criança.

Então a ansiedade, o medo, a depressão, a baixa autoestima, problemas comportamentais e dificuldades acadêmicas são apenas alguns dos poucos desafios que as crianças podem enfrentar se forem alvos. Nesse sentido, estar atento aos sinais é mais que fundamental. O BULLYING NAS ESCOLAS Todos os dias, as crianças são submetidas a formas prejudiciais e em constante evolução de bullying nas escolas. E mesmo que o comportamento de bullying em crianças em idade escolar esteja relacionado a níveis mais baixos de compreensão das emoções dos outros, uma teoria é que as crianças que exibem tais comportamentos é porque não são capazes de entender completamente o impacto que elas têm sobre suas vítimas. Assim, sobre gerenciar instituições inclusivas, Mantoan (2009, p.

pontua que: “Formar o professor na perspectiva da educação inclusiva implica ressignificar o seu papel, o da escola, o da educação e o das práticas pedagógicas usuais do contexto excludente do nosso ensino, em todos os níveis”. Dessa forma, compreendemos o quão significativo é atribuir discussões, debates, palestras, conferências e diálogos sobre o assunto dentro das escolas. E ainda, sabendo que o processo de inclusão, seja para alunos com deficiência, com estilos, opção sexual, intelectual, raça ou classes diferentes, é sempre muito difícil, é para isso que devemos tratar da perspectiva de bullying e inclusão social. Como educadores, devemos desenvolver escolas e comunidades em que todos se sintam seguros, toda criança se sinta incluída, e nenhuma criança se sinta apontada por provocações ou comportamentos de bullying.

Refletindo sobre a temática de bullying e exclusão, surge a ideia de que ao trabalhar a inteligência emocional voltada para os alunos, identificando-as, compreendendo-as e aceitando-as, pode resultar em crianças menos propensas a prática de violência. A partir disso, é necessário aceitar que a escola é um ambiente ideal para desenvolver as habilidades emocionais, já que é um lugar social por excelência, pois é onde elas têm a oportunidade de interagir com indivíduos semelhantes a eles, sendo um espaço propício também, pois é o lugar onde eles passam a maior parte do tempo. Desta forma, a inteligência emocional ajuda a desenvolver todas as capacidades que nos permitem resolver problemas que têm uma relação direta com as emoções, sejam as nossas ou as dos outros.

Por fim, especula-se que a inteligência emocional oferece as ferramentas e estratégias necessárias para ajudar as crianças a gerenciar e lidar com conflitos, aprender a viver em harmonia, aperfeiçoar seu impacto em todos os níveis dentro da escola, em geral, e sua vida cotidiana em particular. Oferecendo menos riscos a exclusão social entre seus pares, e consequentemente ao bullying. Data essa que oportuniza a reflexão e busca por soluções para esse tipo de agressão física e psicológica, seja amenizada. “O bullying não é brincadeira, deve ser combatido. A família e escola devem estar atentas e promover um diálogo constante com as crianças, adolescentes e jovens sobre o tema”, alerta o professor de Interioridade e Projeto de Vida de Colégio Marista Asa Sul, João Carlos de Paula.

Essa data foi escolhida para lembrar que em 7 de abril de 2011, quando um ex-aluno invadiu a escola municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, e atirou contra os alunos, deixando 12 mortos e 20 feridos. O atirador, que havia sido vítima de bullying quando aluno daquela escola em sua adolescência, cometeu suicídio logo após ação. E essa habilidade precisa ser ensinada o mais cedo possível por meio de exercícios de inteligência emocional simples, porém eficazes, tanto na escola quanto em casa. A partir disso, o estudo teve como base identificar que a inteligência emocional é a capacidade de entender, gerenciar e avaliar suas emoções, assim como as de outras pessoas. É a competência de entender que as emoções afetam nosso comportamento e a maneira como interagimos com outras pessoas.

Nesse sentido, ela é definida pela autoconsciência, consciência social e gerenciamento de relacionamento. Assim, no contexto da escolarização é essencial que as crianças compreendam desde muito cedo como usar e dominar as suas emoções, e a influência que o ambiente proporciona aos alunos é de enorme contribuição também para o professor, pois enquanto instrutor é responsável por estimular essa área que por vezes tem sido negligenciada por não utilizar as estratégias lúdicas adequadas para fortalecer seu desenvolvimento integral. SOUZA, 2012, p. Por fim, aqui se percebe que os programas falham porque as estratégias de endurecimento negligenciam os motivos pelos quais as crianças praticam bullying: a falta de compreensão emocional e a incapacidade de autorregular emoções fortes. Crianças que não sabem o que fazer com emoções como frustração, medo ou isolamento podem recorrer ao bullying para alívio emocional.

Portanto, ensinar as crianças a serem emocionalmente inteligentes, vai auxiliar que aprendam a reconhecer essas emoções e transformá-las em algo mais positivo. Em suma, o reconhecimento das emoções vai auxiliar as crianças a se compreenderem e a lidarem melhor com situações e com os seus sentimentos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista ao que foi identificado e apontado durante a pesquisa, conclui-se que o combate ao bullying não precisa somente ser iniciado por professores, mas também por todos que fazer parte do ambiente escolar, para que todos reconheçam logo quando está havendo algum tipo de manifestação. Nessa nova perspectiva sobre infância, a educação e a sociedade vêm apontando um universo distinto no que diz respeito às formas e expressão de valores, interesses, ensino e aprendizagem, e seguindo esta linha de raciocínio a ludicidade, se tratando de jogos, brinquedos e brincadeiras, tem levado os profissionais da educação a estimular sua própria prática como forma de proporcionar a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, além de promover a inclusão entre as crianças.

Portanto, fica como reflexão que é muito importante a conscientização emocional, pois esta ajuda às crianças a entender melhor o que elas querem e precisam, promovendo relacionamentos saudáveis. Assim, ter uma maior consciência emocional pode ajudar as crianças a falar sobre sentimentos com mais clareza, evitar ou resolver conflitos, e passar por sentimentos difíceis com maior facilidade. Por fim, é importante que as crianças saibam que outras pessoas também podem se sentir muito tristes, com muito medo, muito confusas, etc. Disponível em: < https://noticias. cancaonova. com/brasil/familia-e-escola-dinamicas-que-configuram-interioridade-de-cada-pessoa/>. Acesso em: 28 de nov. de 2022. htm. Acesso em: 17 de nov. de 2022. MANTOAN, Maria Teresa Égler. Inclusão escolar: O que é? Por que? Como fazer? São Paulo, SP: Summus Editorial, 2015. org/10. Acesso em: 21 de dez. de 2022.

RITTER, Jaqueline Ortiz. O papel da escola frente ao bullying. p. Disponível em:< https://revistas. fucamp. edu. br/index. Acesso em: 01 jan. SOUZA, Luciana Carolina Cleto de. Brinquedotecas comunitárias: o lúdico como ferramenta para inclusão social. Congresso Internacional de Pedagogia Social, São Paulo-SP 2012. Disponível em:< http://www. Disponível em: <https://agenciabrasil. ebc. com. br/geral/noticia/2021-09/ibge-um-em-cada-dez-estudantes-ja-foi-ofendido-nas-redes-sociais>. Acesso em: 10 jan.

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