Sustentabilidade e recursos hidricos

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Neste artigo iremos abordar a importância e todos benefícios e privilégios que obtemos por conta da sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável. Palavras-chave: sustentabilidade, desenvolvimento sutentável, meio-ambiente, ecologicamente, importância. Abstract Sustainability is a concept related to sustainable development, that is, formed by a set of ideas, strategies and other ecologically correct attitudes, such as not exhausting nature's resources, treating the environment with respect; be economically viable, such as: looking for ways to promote economic growth without harming the environment; be socially just. This theme involves ethics, education and social justice, it depends on the collective; and culturally diverse, valuing diversity, promoting respectful relationships with everyone and especially with the environment, generating benefits for all. In this article we will address the importance and all benefits and privileges that we obtain due to sustainability and sustainable development.

O desenvolvimento sustentável é um conceito dentro da sustentabilidade, que visa realizar referências ao meio ambiente e a conservação do recursos naturais, sempre inovando com as gerações mas favorecendo o planta. Sendo assim podemos dizer que o desenvolvimento sustentável é a capacidade de utilizar os recursos e os bens da natureza sem comprometer a disponibilidade desses elementos para as gerações futuras. Ou seja, ultilizarmos com responsabilidade, utilizamos mas não afetamos o meio ambiente, isso significa adotar um padrão de consumo e de aproveitamento das matérias-primas extraídas da natureza de modo a não afetar o futuro da humanidade, aliando desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental. Atualmente sabemos que existem os recursos naturais renováveis e também existe recursos naturais que não são renováveis, ou seja, aqueles que não se renovam naturalmente ou pela intervenção humana, tais como o urânio, ferro, entre outro.

No entanto, é um erro pensar que os recursos naturais renováveis serão inesgotáveis, pois o seu uso indevido poderá ser extinto, com exceção dos ventos e da luz solar, que não são diretamente afetados pelas práticas de exploração econômica. • Sustentabilidade econômica: é um conjunto de praticas econômicas, financeiras e administrativas que visam o desenvolvimento econômico de um país ou empresa, preservando o meio ambiente e garantindo a manutenção dos recursos naturais para as futuras gerações. O grande desafio de uma política econômica, seja empresarial ou governamental, é gerar crescimento econômico, lucro, renda e criar empregos sem ocasionar danos ao meio 8 ambiente. Um exemplo é a Utilização, sempre que possível, de fontes de energia limpa e renovável.

Exemplos: eólica e solar. • Sustentabilidade ecológica: consiste na consideração da base físico-biológica nas estratégias de desenvolvimento, ou seja, não exceder a capacidade do meio ambiente em absorver e diluir, naturalmente, os poluentes, respeitar as taxas de utilização para os recursos naturais renováveis, prever o esgotamento de recursos naturais não renováveis. Sachs (1997) afirma, ainda, que a sustentabilidade cultural, talvez, constitua a dimensão mais difícil de ser concretizada, na medida que implica que o processo de modernização deveria ter raízes endógenas, buscando a mudança em sintonia com a continuidade 9 cultural vigente em contextos específicos. No desenvolvimento clássico, interessado apenas no crescimento da economia, as diferentes culturas são desprezadas e destruídas. Na concepção do eco desenvolvimento, as culturas são tão respeitadas quanto às soluções encontradas para o uso dos ecossistemas.

As técnicas e tecnologias criadas por elas devem ser aproveitadas, aprimoradas e consideradas a contribuição das culturas para a promoção do desenvolvimento. Esses princípios articulam-se com as teorias de autodeterminação que estavam sendo defendidas pelos países não-alinhados desde a década de 60. Desenvolvimento sustentável O termo “desenvolvimento sustentável” surgiu a partir de estudos da Organização das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, como uma resposta para a humanidade perante a crise social e ambiental pela qual o mundo passava a partir da segunda metade do século XX. Na Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD), também conhecida como Comissão de Brundtland, presidida pela norueguesa Gro Haalen Brundtland, no processo preparatório a Conferência das Nações Unidas – também chamada de “Rio 92” foi desenvolvido um relatório que ficou conhecido como “Nosso Futuro Comum”.

Tal relatório contém informações colhidas pela comissão ao longo de três anos de pesquisa e análise, destacando-se as questões sociais, principalmente no que se refere ao uso da terra, sua ocupação, suprimento de água, abrigo e serviços sociais, educativos e sanitários, além de administração do crescimento urbano. Neste relatório está exposta uma das definições mais difundidas do conceito: “o desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades”. O relatório Brundland considera que a pobreza generalizada não é mais inevitável e que o desenvolvimento de uma cidade deve privilegiar o atendimento das necessidades básicas de todos e oferecer oportunidades de melhora de qualidade de vida para a população.

Entre esses objetivos estão: ▪ crescimento renovável; ▪ mudança de qualidade do crescimento; 12 ▪ satisfação das necessidades essenciais por emprego, água, energia, alimento e saneamento básico; ▪ garantia de um nível sustentável da população; ▪ conservação e proteção da base de recursos; ▪ reorientação da tecnologia e do gerenciamento de risco; ▪ reorientação das relações econômicas internacionais (CMMAD, 1988, 1991). Leila Ferreira afirma em seu livro “A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil” que: O padrão de produção e consumo que caracteriza o atual estilo de desenvolvimento tende a consolidar-se no espaço das cidades e estas se tornam cada vez mais o foco principal na definição de estratégias e políticas de desenvolvimento (FERREIRA, 1998). Deste modo, é de grande importância à busca de alternativas sustentáveis e que esquadrinhem qualidade de vida para a dinâmica urbana, consolidando uma referência para o processo de planejamento urbano.

Para José Eli da Veiga o desenvolvimento sustentável é considerado um enigma que pode ser dissecado, mesmo que ainda não resolvido. Em seu livro “Desenvolvimento Sustentável: o desafio para o século XXI” ele afirma que o conceito de desenvolvimento sustentável é uma utopia para o século XXI, apesar de defender a necessidade de se buscar um novo paradigma científico capaz de substituir os paradigmas do “globalismo”. Aspásia Camargo faz um retrospecto sobre os dez anos que se passaram entre a Conferência do Rio e a da África do Sul e destaca que muitas foram as frustrações quanto as perspectivas positivas da Rio92, mas o que avançou foi o reconhecimento do desenvolvimento sustentável como uma possível e aceitável solução para os problemas ambientais e sociais enfrentados pelo mundo (CAMARGO, 2004).

Não é esperado que toda uma Nação conscientizese de seu papel essencial no quadro ambiental e social mundial. Apesar disso, as diversas discussões sobre o termo “desenvolvimento sustentável” abrem à questão de que é possível desenvolver sem destruir o meio ambiente. Desta forma, o conceito de desenvolvimento sustentável descrito no “Nosso Futuro Comum”, já mencionado, foi incorporado pelo Direito Ambiental. Uma disciplina autônoma que é baseada nos 14 “princípios que regulam seus objetivos e diretrizes que devem se projetar para todas as normas ambientais, norteando os operadores desta ciência e salvando-os das dúvidas ou lacunas na interpretação das normas ambientais. Os seres humanos não são independentes e isolados, fazem parte de uma teia complexa de fenômenos naturais inserida num único sistema global, o que Moldan et al.

denomina de miríade de relacionamentos e interdependências. O desenvolvimento sustentável é o acesso para atingir a sustentabilidade, sendo esta considerada o intento final de longo prazo (HOVE, 2004). Sustentabilidade consiste 15 em uma meta ou parâmetro (objetivo final) definido por meio de critérios científicos, que mensura e acompanha os resultados gerados pela utilização de estratégias do desenvolvimento sustentável. Diante disto, para alcançar a sustentabilidade de um determinado sistema global – elevar o nível de qualidade de sustentabilidade – necessita-se da utilização do processo de desenvolvimento sustentável, corroborando Prugh e Assadourian (2003) e Sartori et al. Essa posição também é observada em Sachs (1993), o qual defende que o desenvolvimento sustentável atraiu um grande número de seguidores de diferentes áreas, aproximando a ecológica, referindo-se a sustentabilidade, e a econômica, voltada ao desenvolvimento 16 sustentável.

Jabareen (2008) aponta que o desenvolvimento sustentável possui a capacidade de solucionar a crise ecológica sem afetar as relações econômicas; dessa forma, com a ideia de desenvolvimento sustentável objetiva-se resolver o paradoxo existente entre o ambiental (sustentabilidade) e o econômico (desenvolvimento). Sneddon, Howarth e Norgaard (2006) salientam que o ponto de partida dessa união contraditória teve início, oficialmente, com a publicação do Relatório Brundtland, que demonstra a preocupação com os dilemas relativos ao meio ambiente e ao desenvolvimento. Em suma, as conexões entre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade são explícitas. Ademais, a sustentabilidade pode ser alcançada mediante uma gestão integrada e holística do sistema ambiental humano. O desenvolvimento sustentável é o processo que entra em cena com base em estratégias para aproximar o sistema ambiental humano ao nível de sustentabilidade com vistas a que a vida deste complexo sistema se harmonize e perpetue ao longo do tempo.

Esta questão estratégica intenta a ruptura de paradigmas por meio de mudanças no entendimento e posicionamento cultural da sociedade, ou seja, conscientizar sua importância com auxílio de ações e atitudes que reposicionem os aspectos negativos identificados pelos indicadores em direção à sustentabilidade. Desse modo, com a exitosa condução da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável, atinge-se o sustentável. Os atributos de sustentável, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, em termos gerais, possuem significados distintos, não podendo ser utilizados como sinônimos, pois cada um relaciona-se a uma práxis específica. Entretanto, não podem ser consideradas práticas isoladas, pois o êxito no alcance do sustentável ocorre via combinação do conjunto de atributos da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável.

PENA, Rodolfo F. Alves. Desenvolvimento sustentável"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola. uol. Brasília: Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis: Consórcio CDS/ UNB/ Abipti, 2000. CAMARGO, Aspásia. Governança para o século 21. In: TRIGUEIRO, A. Meio Ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento. a ed. Tradução de Our common future. a ed. Rio de Janeiro : Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991. BRUSECKE, Franz. no. Rio de Janeiro Jul/Set. Disponível em: <https://www. scielo. br/scielo. Sua pesquisa ponto com. Disponível em: <https://www. suapesquisa. com/economia/sustentabilidade_economica. htm>. Disponível em:<https://www. dinamicambiental. com. br/blog/sustentabilidade/sustentabilidadeespacial/>. Acesso em: 25 mai.

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