SITUAÇÃO GERADORA DE APRENDIZAGEM INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA POR MICRORGANISMOS RESISTENTES E A PRÁTICA PROFISSIONAL

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Desenvolvimento. Desafio 1. Desafio 2. Desafio 3. Desafio 4. O formato de arco é justamente por isso: a observação começa na realidade e a aplicação da resolução é nessa realidade. O PTG traz consigo o problema de um paciente com colecistite aguda que foi submetido à cirurgia e, após isso, contraiu uma típica infecção hospitalar causada pela Klebsiella pneumoniae. A situação abre leque para os seguintes objetivos: definir resistência microbiana; discutir os mecanismos de resistência bacteriana; reconhecer as principais alterações gastrointestinais indicativas de patologias; descrever sinais e sintomas a serem analisados em patologias gastrointestinais; conhecer a semiologia do aparelho gastrointestinal; identificar achados semiológicos do exame físico do sistema gastrointestinal; identificar o modo de transmissão da Klebsiella pneumoniae e os precauções envolvidos; debater sobre a importância do uso de equipamentos de proteção individual; compreender o modo de disseminação de microrganismos; analisar o conceito de insalubridade; classificar os graus de insalubridade; e, por fim, conhecer os adicionais salariais para condições de trabalho insalubres.

DESENVOLVIMENTO 2. DESAFIO 1 Ao usar-se de maneira indiscriminada os antibióticos, são selecionadas as bactérias com bases de resistência. Os plasmídeos grandes são transmissíveis através da conjugação. Esse processo ocorre quando pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos proteicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular. A importância clínica da transmissão do plasmídeo é que ele confere às bactérias resistência, pois possuem fatores de resistência, os fatores R.

DESAFIO 2 A semiologia do sistema digestório é de extrema importância para o manejo correto do paciente. As principais alterações envolvendo esse sistema envolvem a alteração de evacuações, perda de peso recente, eructações, flatos, disfagia, hematêmese, odinofagia, pirose, regurgitação, soluços, vômitos, dispepsia, diarreia, esteatorreia, distensão abdominal, enterorragia, fezes em melena, obstipação intestinal, tenesmo, hematoquesia, pontos dolorosos ou sensíveis à palpação abdominal, edemas, presença de circulação venosa colateral abdominal, presença de sopros abdominais e peristalse visível. Para a investigação de alterações no sistema digestório, um bom exame físico de abdome torna-se imprescindível. Nessa ordem, deve-se fazer a inspeção, ausculta, percussão e, por fim, a palpação. Na inspeção procura-se classificar a forma do abdome do paciente em, por exemplo, globoso, escavado, plano, em avental ou em batráquio.

Associada à palpação, a percussão palpação é usada para avaliar o tamanho das vísceras. É importante salientar que o Espaço de Traube deverá produzir um som timpânico em indivíduos atípicos. Por fim, é feita a palpação. Essa técnica semiológica é dividida em dois momentos: a palpação superficial e a palpação profunda. A superficial é feita com uma mão, fazendo um movimento circular e deve testar a sensibilidade, resistência na parede, continuidade da parede, temperatura e umidade da pele. Por último, a fossa ilíaca esquerda é uma região do abdome que contém o cólon sigmoide, ovário, canal inguinal. Ao fim do exame físico abdominal, há alguns sinais frequentes que são necessários o conhecimento. Os sinais de Murphy, Blumberg, Torres-Homem, Rovsing, Giordano e Jobert.

O sinal de Murphy positivo representa um ponto cístico dolorido na palpação profunda e indica inflamação na vesícula biliar. O sinal de Blumberg é positivo quando dor à descompressão rápida no ponto de Mcburney, indicando irritação peritoneal ou apendicite. Além disso, o paciente também pode referir náuseas, vômitos, febre e hipotensão. Agrava-se com a irritação peritoneal. O abdome agudo obstrutivo tem como características sinais e sintomas relacionados à obstrução no trato gastrointestinal (TGI) como vômitos, náuseas, distensão abdominal e interrupção na eliminação de fezes e flatos. A dor geralmente se apresenta em forma de cólica na região periumbilical. O abdome agudo inflamatório é induzido por um processo inflamatório ou infeccioso na cavidade abdominal, órgãos ou estruturas adjacentes.

No contágio direto, não há um relacionamento do agente com o meio exterior, nem contato com fomites que possibilitem a infecção, não havendo a presença de um vetor, como a inoculação ou contato direto. No caso do contágio indireto, há a participação de fomites que carreiam o agente até o hospedeiro, tendo a existência de um vetor. A bactéria Klebsiella pneumoniae é um dos agentes etiológicos da pneumonia nosocomial, popularmente conhecida como pneumonia adquirida em hospital. Sua disseminação é mais frequentemente atrelada à microrespiração de bactérias que estão presentes na orofaringe de pacientes enfermos. Bacteremia – ou seja, quando há presença bacteriana na corrente sanguínea – ou inalação de aerossóis com a presença da bactéria são menos frequentes.

Por fim, outro importante fator para a proteção física da imunidade inata é o peristaltismo do intestino, que também ajuda na eliminação de microrganismos. A luva e avental irão constituir uma barreira física, protegendo a pele do profissional de saúde contra possíveis infecções. Como uma das maneiras de infecção por Klebsiella pneumoniae é a bacteremia, proteger as superfícies epiteliais que possam estar lesadas é de extrema importância para que não haja invasão bacteriana. A máscara nesses casos é o EPI mais importante. Esse papel de destaque deve-se ao fato desse equipamento formar uma barreira física entre o meio externo e as vias respiratórias dos profissionais da saúde, o que é extremamente relevante quando se fala de uma infecção bacteriana respiratória.

Portanto, deve-se oferecer uma proteção adequada a todos os profissionais da saúde. O direito do profissional da saúde ao EPI é preconizado desde a consolidação das leis trabalhistas. O artigo 166 dispõe que a empresa é: “obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados”. Além disso, a normas regulamentadoras número 6 (NR6), 9 (NR9) e 32 (NR32) irão dispor sobre os riscos ambientais no trabalho. A NR32 define que a empresa deve estabelecer “diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral”.

Quando o servidor da saúde trabalha sobre condições insalubres, ele terá o direito ao adicional de insalubridade. A insalubridade pode ser classificada em grau mínimo, médio e máximo. Para os profissionais da saúde, o grau médio refere-se ao contato com pacientes ou materiais infecciosos exercendo sua profissão. O grau máximo seria para servidores que trabalham diretamente em contato com pacientes com doenças infectocontagiosas. De acordo com o grau de insalubridade, esse adicional corresponderia a 10% (grau mínimo), 20% (grau médio) ou 40% (grau máximo) sobre o valor de seu salário. Abbas, A. K et al. Imunologia Celular e Molecular. Elsevier, 8ª Ed. Levinson, W. Regulamentadoras. Brasília, 1978. p. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentador n. Brasília, 2005. p. Conselho Regional de Enfermagem.

COREN-RJ. Código de ética de enfermagem.

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