Senso critico e senso comum

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

São infinitos os exemplos, baseados pelo “dizem por aí”, que formam uma visão do mundo dividida e assistemática. Assim podemos concluir que o senso comum é o conhecimento adquirido pelos homens baseado apenas na experiência cotidiana, sem se preocupar com a precisão que a ciência exige. Já o “conhecimento científico”, segundo os gregos na antiguidade, buscava através da razão, a superação do saber comum. O avanço na produção do conhecimento, por esses pensadores, foi estabelecer ligações entre ciência e pensamento sistematizado, que durou até o início da Idade Moderna. O conhecimento científico transformou-se numa prática constante de afastar crenças supersticiosas e ignorância, através de métodos minuciosos para produzir um conhecimento sistemático, preciso e objetivo.

Destá forma é possivel perceber que no conhecimento so senso comum o conhecimento é construido pela prática devemos considerar que está pratica acontece num determinado contexto socio-historico influenciando e moldando os comportamentos dos individuos face ao seu ambiente social. Já o senso crítico ou conhecimento científico, na opinião de João Álvaro Ruiz (2011, p. diz que: [. o conhecimento cientifico não atinge simplesmente os fenômenos na sua manifestação global, mas os atinge em suas causas, na sua constituição intima, caracterizando-se, desta forma, pela capacidade de analisar, de explicar, de desdobrar, de justificar, de induzir ou aplicar leis, de predizer com segurança eventos futuros. Devemos reconhecer o conhecimento Cientifico como um saber legitimo que é construido através de metodologias tambem elas cientificas, este conhecimento é caracterizado pela sua racionalidade e necessidade de procurar um sentido lógico para as suas conceptualizações Este conhecimento establece um ruptura com o senso comum na media que este apresenta provas baseadas na ciencia.

temos que saber como tratar as pessoas com as quais nos relacionamos, temos que saber como devemos nos comportar em cada uma das circunstâncias em que nos situamos no nosso dia a dia: a forma como nos comportamos em nossa casa é diferente da forma como nos comportamos numa repartição pública, numa discoteca, num cinema, na escola etc. Então, vamos acumulando um conjunto de saberes de forma espontânea. Eles nascem da experiência prática ou vamos aprendendo com as pessoas, de forma oral. Estes conhecimentos, no seu conjunto, formam um tipo de saber a que se chama senso comum Considerado um saber informal que regula o nosso dia-a-dia, este está presente desde o nosso nascimento, este é construido durante toda a vida e é aprendido através na nossa socialização primária e secundária, é um processo natural sem o qual é dificil viver em sociendade, deveremos considerar que este tem como fundamentação a construção do conhecimento através da prática e que não deverá no entanto ser desconsiderado na medida que poderá até ser comprovado cientificamente.

Muistas vezes este conhecimento funciona como um catalizador para uma investigação cientifica buscando verificar as hipóteses e a comprovação dos fatos. br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj1oJi05_zTAhUJf5AKHe3TCMQQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fpt. slideshare. net%2Fmairaconde%2Fsenso-comum-e-conhecimento-cientfico-45682302&psig=AFQjCNGnV2FeIkIp8FEX_blHqUuY1Z6a6w&ust=1495312515902361 O senso crítico ou pensamento crítico é caracterizado pelo seu contante questionamento nomeadamento questionando o próprio conhecimento que este produz. É uma forma de decidir quando uma afirmação é verdadeira, falsa, ou às vezes verdadeira e às vezes falsa, ou parcialmente verdadeira e parcialmente falsa. O conceito propriamente dito é contestado dentro do âmbito da educação, devido às múltiplas possibilidades de significado. A produção de conhecimento científico não é, pois, prerrogativa do homem contemporâneo.

Quer nas primeiras formas de organização social, quer nas sociedades atuais, é possível identificar a constante tentativa do homem para compreender o mundo e a si mesmo; é possível identificar, também, como marca comum aos diferentes momentos do processo de construção do conhecimento científico, a inter-relação entre as necessidades humanas e o conhecimento produzido: ao mesmo tempo em que atuam como geradoras de ideias e explicações, as necessidades humanas vão se transformando a partir, entre outros fatores, do conhecimento produzido. O senso critico como já referido acarreta uma polissemia de conceitos que engloba: - pensamento racional, reflexivo, focado em decidir no que acreditar ou o que fazer; pensamento sobre o pensamento; pensamento de segunda ordem; processo intelectual de conceptualização ativa, aplicação, análise, síntese, e/ou - avaliação de informações reunidas por observações, experiências, reflexões, raciocínios ou comunicações, como um guia para crenças e ações; e por fimprocesso de decisão, juízo auto regulatório, que usa considerações ponderadas para evidências, contextos, conceptualizações, métodos e critérios.

Andery et al. Já presente nas correntes filosoficas o pensamento crtico fundamenta-se na filosofia analitica e no construtivismo pragmático. As condições inerentes à investigação passam por, identificar um problema de partida e traçar objetivos de análise. A investigação passa por compreender, questionar e criticar tendo em conta a finalidade (ou não) de agir com/sobre um determinado fenómeno, através da ação e transformação social. Tendo em conta que uma única realidade pode ser abordada de diferentes perspetivas/disciplinas sociais, em primeiro lugar será importante definir quais as dimensões dos fenómenos que serão abordados. Posteriormente, definir-se a metodologia que melhor se adequa ao fenómeno de investigação – o “caminho” a seguir dentro de um quadro teórico ou teórico-prático específico.

No fundo, poder-se-á resumir “investigação” ao acto reflexivo de pensar, identificar e criticar as opções e comportamentos psicossociais e educativos (de outros). Em educação dificilmente, nos perguntamos se esses entendimentos têm algum fundamento. O investigador socioeducativo enfatiza o envolvimento das pessoas, das comunidades e a noção de que todos os seres humanos possuem o potencial para produzir conhecimentos úteis para a condução das suas vidas e da vida das comunidades em que estão inseridos. Os indivíduos são os protagonistas centrais num processo que se inicia pela auto-formação tendo vista a cidadania plena e participação na tomada de decisão consciente e responsável. “O seu (investigação-acção) ponto de partida não é um teoria e um quadro de hipóteses, mas uma situação, um problema, uma prática real e concreta” (Guerra, I.

C. A investigação em ciências sociais, proporciona uma formação, que através de métodos e técnicas de investigação, procura então articular a reflexão teórica com a concretização de exercícios práticos. A escolha, a elaboração e a organização dos processos de trabalho variam em cada investigação específica em função dos seus próprios objetivos, decorrendo a utilização dos métodos e técnicas das opções metodológicas mais adequadas a realidade investigada. Torna-se, pois, importante conhecer as possibilidades e limitações de cada uma, tendo em vista a sua articulação numa estratégia de pesquisa. O senso critico interpretativo encara a realidade como sendo múltipla e variável, defende uma visão holística da realidade, onde o conhecimento é validado coletivamente, por consenso (quando são partilhadas ideias semelhantes com outros indivíduos).

A teoria dialoga com a prática suscitando modificações constantes tendo em conta os dados obtidos. Indaial :Uniasselvi. ilISBN 978-85-7830- 749-3p 206, 2013. GUERRA, I. C. “Investigação-Acão – Para Pensar o Mundo temos de nos distanciar ou de Mergulhar nele?”. Cap. e 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995 QUIVY, R. L.

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