Segurança no Trabalho Uma Análise Sobre a Aplicação no Trabalho de Coleta de Resíduos Sólidos

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Administração

Documento 1

Introdução Sendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos uma legislação que traz em suas constituintes sugestões para formar um método de proteção ao meio ambiente, entendendo que seus objetivos são definir metas e padronizações de procedimentos para lidar com estes rejeitos, o que faz com que os mesmos sejam considerados objetos para uma ação de interesse por parte da sociedade e da política, e sua captação e correta destinação traz resultados positivos sobre as movimentações relacionadas aos resíduos urbanos, como sua redução, limpando o ambiente, gerando economia, e reaproveitando materiais para usos posteriores, melhorando as perspectivas ambientais locais. Esta é uma temática que torna-se cada vez mais debatida nos dias atuais, desde 2010, na implementação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), com vista a definir quais são os instrumentos, objetivos, métodos e quaisquer temáticas que tenham relação com os aspectos ambientais , sociais e econômicos que advém dos manejos realizados com os resíduos sólidos urbanos (PEREIRA, 2013).

Para isso foram criadas posteriormente outras constituições complementares que definem escopos de trabalho, garantindo a precaução nesta área, como é o caso da ABNT NBR 13463/2005, manuais de gerenciamento de resíduos municipais, entre outros, conforme materiais a serem descartados e seus transportes, captações e destinações específicas, para que pudesse haver normas que regem os procedimentos de coleta dentro da seguridade do ato. Tais ações são frequentes para auxiliar no tratamento do crescente número de resíduos que vem sendo despejados diariamente nas cidades, em dados numéricos, temos por exemplo, que entre os anos de 2003 à 2014, em território nacional, as proporções de resíduos despejados pela população para coleta se tornou maior em quase 30%, tornando-se uma problemática de alto nível, onde governos e empresas devem entrar com propostas e acordos para a coleta seletiva e oportunidades de reciclagem e reusos (BRASIL, 2017).

Essa metodologia trata-se tanto da coleta seletiva, que é um meio de recolher materiais recicláveis, como por exemplo papel, plástico, metais, etc. Para a verificação dos dados, busca-se trazer uma comparação de resultados, analisando os textos e sua aplicação em diferentes realidades voltados para a busca de seu entendimento. A pesquisa que teve como base estudo e leitura de bibliografia visa servir como um guia orientador, tanto para abrir portas para futuras pesquisas nesta temática, assim como incentivar que haja um fornecimento maior de material para que atuantes da área consultem e estejam aptos a melhorar suas técnicas e aprender mais, trazendo crescimento na gama de pesquisas sobre a alma, de modo geral. Referencial Teórico Visando um bem sucedido programa, projetar um atendimento de coleta seletiva requer planejamento detalhado, assim como a colaboração de diferentes parceiros, para assim, desenvolver uma cadeia de locais aptos tanto para a captação, assim como profissionais habilitados para assim proceder quanto às etapas da coleta ao recebimento e preparo, e também seu reuso posterior cobrindo todo o processo de reciclagem do resíduo quando possível, são as etapas básicas de um projeto de gerenciamento de resíduos sólidos para um determinado local.

Também faz-se necessário que o programa consiga abranger ações de educação ambiental, para desenvolver uma equipe própria em prol da causa. FERREIRA, 2001). Quando tratamos especificamente sobre os profissionais locais vemos que grande parte dos operadores não encontra suporte para prevenção e segurança suficientemente adequados gerando alterações pulmonares e bactericidas no trato (GOUVEIA, 2010). Os resíduos recicláveis são um pouco mais fáceis de manusear, porém precisam estar dentro das normas necessárias tanto para seu aproveitamento quanto para a coleta sem riscos, mantendo limpeza e embalagens conforme esperado, através de informações passadas ao público pela parceria da Educação Ambiental juntamente com a Segurança do Trabalho, onde a primeira trata da sociedade ensinando como manter o resíduo aproveitável pronto para ser coletado, e o segundo trata-se do treinamento profissional, fornecendo equipes e equipamentos necessários para que este possa ser encaminhado aos locais corretos de destinação final.

Quando trata-se do resíduo orgânico principalmente, há condições muito insalubres em seu dia a dia, são trabalhadores em sua maioria de modo informal que atuam por cooperativas, por isso, vamos analisar quais os problemas trazidos por este tipo de função (BARROS, 2012). Segurança do Trabalho Dentre os serviços de limpeza realizados por empresas, um dos mais passíveis de acidentes trata-se da coleta de resíduos sólidos, que possui uma faixa de profissionais que em geral se encontram entre uma faixa etária de 20 a 30 anos, que fazem suas atividades em condições de trabalho precárias, muitas vezes sem garantias ou empregos que se responsabiliza pelo risco aos quais estão expostos, sendo que estes podem ser riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, podendo ocorrer como acidentes de trabalho ou percurso em diversas formas de quedas, fraturas, doenças, entre outros.

MARANGONI, 2006) Os acidentes podem ocorrer devido a fatores de exposição, onde o profissional se encontra vulnerável durante a atividade, como encontro com animais, radiação solar, embalo mal realizado de materiais perfurocortantes, além da própria culpabilidade ao não uso ou exigência de equipamentos próprios. Trabalhar com resíduos pode proporcionar uma necessidade maior de uso de EPIs quando comparados a outros trabalhos, tanto por sua carga alta de esforço quanto pela insalubridade da atividade, que demanda cuidados específicos para que a saúde e integridade humanas possam ser preservadas. Portanto, ter um setor de Segurança do Trabalho é crucial para este tipo de mercado, onde há uma forte dependência de materiais de segurança, que por sua vez devem ser aptos para o tipo de atividade a ser desenvolvida, levando em conta caminhos percorridos e sua dificuldade motora, condições do veículo para estabilidade do empregado e viabilidade de permanecer seguro ao andar.

Mais do que um simples treinamento, há aqui o desenvolvimento de um programa de ensino para que haja melhorias a serem realizadas, no conhecimento dentro da equipe, que pode ser passado através de cursos, palestras, aulas, práticas e quaisquer meios para que se garanta a efetividade da informação sobre como agir e como realizar o trabalho, ensinando por etapas a sequência de cuidados a serem adotados pelo profissional. Podemos, portanto, definir que há uma alta significância para a Segurança do Trabalho em um conceito geral do mercado, porém, quando utilizamos sua prática dentro de um setor específico de resíduos sua importância aumenta gradativamente, sendo essencial para que haja um funcionamento correto e seguro da atividade e do empreendimento, sem riscos identificados que não possam ser prevenidos antecipadamente.

Deve-se assim, portanto, fazer com que a existência desse setor seja responsável por suprir a demanda que apesar de vaga muitas vezes, trata-se de uma área com forte requisição desta garantia. NBR 10004: Resíduos Sólidos - Classificação. Rio de Janeiro, 2004. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 8419: Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos. Rio de Janeiro, 1992. FERREIRA, J. A. A. Coleta de Resíduos Urbanos e os Riscos para a Saúde dos Trabalhadores. Biblioteca Virtual de Desarrollo Sostenible y Salud Ambiental. snis. gov. br/diagnostico-anual-residuos-solidos/diagnostico-do-manejo-de-residuos-solidos-urbanos-2019>. Acesso em: 13 out 2022. BRASIL. BRASIL. Lei nº 12. de 02 de Agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9. de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Coleta Seletiva. Disponível em: <https://www. df. gov. R. Riscos à saúde em áreas próximas a aterros de resíduos sólidos urbanos. Rev Saude Publica 2010; 44(5):859-866. MARANGONI, S. C. de A. Estudo dos Riscos de Acidentes de Trabalho em Coletores de Lixo. Disponível em: <http://www. amigosdanatureza. org.

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