SÉC XX INFLUÊNCIA PARA A ARQUITETURA NO SÉCULO XXI

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Física

Documento 1

Nessa nova arquitetura se fugia ao exagero e aos problemas na ornamentação e adereços, ou seja, se eliminara o superficial visado á estética, presente no triângulo Vitruviano, triângulo este que se coloca como elaborando a síntese da arquitetura, como Utilidade, Estética e Estrutura, o modernismo mudou essa definição, sendo colocado a Forma, função e estrutura como princípio, no entanto não fugia à estética de Vitruvius(Séc I a. C), mas a mesma não era mais aplicada como ao período anterior, em fases como Ecletismo e Neoclassismo, essa nova Arquitetura se reinventava junto com todas suas vertentes, diante disso se entra em contrastes das características básicas do modernismo. Pensadores e arquitetos entram em discussão sobre as características que precedem o pensamento arquitetônico moderno, como o Arquiteto Austríaco, Adolf Loos (CASTELNOU, 1952) que coloca em debate a questão e parte do ornamento como sendo a discussão da arquitetura, em seu ponto de vista a ornamentação excessiva perde o significado e por sua vez a razão, dessa forma se transformando a certo modo em algo supérfluo.

De acordo com (LOOS 1908, apud CASTELNOU, 1952). Toda arte surge como maneira do ser humano expressar seus excessos, e por sua vez suas qualidades e problemas, assim toda arte se torna erótica e implícita, a maneira que se qualifica como modo de operar suas qualificações e necessidades perante a sociedade como um todo, a arte assim reflete a vida. Outro Arquiteto que se destacou em seus pensamentos modernos foi Muthesius (Muthesius, 1902, apud CASTELNOU,1952), para ele a forma segue a função ao ponto que com a evolução do modernismo surgiram vertentes novas as quais necessitavam cada vez mais de diversos meios de utilização dentre elas a adaptação da Arquitetura para seguir o trabalho moderno o cotidiano dos indivíduos e seus eixos em sociedade. A forma segue a funcionalidade da época, se adapta aos meios e necessidades características sendo assim, a forma segue a função.

A Arquitetura passou a imitar o externo, perdeu o sentido complexo do alvo, se tornou algo bem mais monótono, uma vez que toda sua funcionalidade se direcionou a forma, na arquitetura moderna a forma externa se tornava a própria arquitetura, não só isso, mas se transformava no sentido arquitetônico em si. Surgia uma padronização de formatos que passaram a se transformar de certo modo a um aspecto mais cotidiano, a busca pela harmoniosa em seus formatos, assim era a arquitetura moderna para Muthesius (Muthesius, 1902, apud CASTELNOU, 1952), uma busca incessante para conseguir encaixar formas e padrões em suas obras, de modo que as mesmas conseguissem se tornar harmoniosas e ao mesmo tempo típicas ao modernismo escapando ao excesso da ornamentação que já não existia a tal período.

Para Auguste Perret (Perret, 1938, apud CASTELNOU, 1952) o arquiteto perde sua importância junto ao modernismo, na ascensão das máquinas e da industrialização, o arquiteto perdeu a noção de construção e começou a não mais se preocupar com a obra, mas sim apenas com a beleza dela, enquanto a ciência transformava materiais a arquitetura criava artes, com isso a arquitetura começou a se perder no apogeu do ferro, entrando em contrapartida de qual seria o papel do arquiteto moderno? Para Auguste Perret o papel do arquiteto moderno é se encaixar de acordo com o que lhe é apresentado, materiais, ou mesmo estruturas, e adaptar a sua maneira, de forma a combinar, conseguindo assim encaixar as necessidades arquitetônicas, criando a arquitetura vigente, em suas palavras: Nós escolheremos obras que se subordinem estritamente ao seu uso e que se realizem através da utilização judiciosa do material ascendente à beleza, através da disposição e do proporcionalmente harmonioso dos elementos necessários de que se compõem.

Então podemos entender que Mies alcançou este objetivo”. MARTIGNAGO,2015) Mies utiliza o conceito de espaço aberto que já aparentava em seus últimos projetos, e o Pavilhão foi a materialização desta ideia, trabalhou de forma inovadora, onde o espaço ao mesmo tempo que “contém” ele também te libera, Mies consegue conectar o público com o externo e o interno. O espaço é fluído, assim como ele já estudava para suas casas-pátio, o piso mantém uma continuidade de fora para dentro, sem ser interrompido, já que a laje “flutuava” sobre os pilares. As formas são simples e puras, composto por linhas horizontais e verticais, formando quadrados e retângulos que não se fecham por completo. Todas as aberturas e transparência permitiam que você estivesse presente na obra por completo, em todos os lugares, o tempo todo.

O governo democrático eleito na Alemanha do pós-guerra tinha algumas aspirações a respeito do pavilhão: a construção deveria representar “nosso desejo absoluto da verdade e dar voz ao espírito da nova era”. Através do pavilhão a Alemanha queria representar uma ideia de si mesma, revalorizando o País, trazendo um caráter progressista e promissor, ele não precisaria expor mais nada além de si mesmo. MARTIGNAGO,2015) 2. Estrutura Nenhuma das áreas cobertas era fechada por quatro paredes, as paredes do projeto já não tinham mais uma função estrutural, serviam apenas como um painel que fundia o interno com o externo. Já que as paredes não serviam como estrutura, Mies organizou oito pilares de aço em formato cruciforme para sustentar o teto, deixando-os expostos no pavilhão, todos estes elementos compõem a planta livre do pavilhão.

SALES,2009) Além disso, a pureza das formas e da utilização dos materiais, a fluidez do espaço trazida pela planta livre, a “pele de vidro” e os efeitos de transparência e integração trazidas pelo vidro, e o efeito de leveza da cobertura sustentada pelos pilares cruciformes são características que definem a tectônica do projeto. LA ESTANCIA, SOLANO BENITEZ. Figura 2. Fonte:Archdaily, Alzado exterior del pabellón de la Estancia LA. Arquitectos: Benítez, Marinori y Cabral 3. Tirantes metálicos trabalham com a viga. A área das habitações é conformada em um retângulo ao norte da planta, que também recebe a cozinha e uma pequena sala. No nível superior há dois mezaninos: um com vista para a área de estar, outro, como um terraço, para a paisagem ao norte.

Barba,2013) 3. FUNÇÃO. Vista lateral da obra, mostrando a parede em ziguezague, o teto inclinado, a estrutura separada, o pé direito alto, e a inserção de conceito aberto. RESULTADO Analisando as obras de Mies, podemos listar as características mais comuns entre elas, definindo, assim, a sua arquitetura minimalista: Planta livre; através do uso de grandes vãos sustentados por pilares dispostos regularmente. “Pele e osso”; estrutura interior de aço destacada e coberta por paredes de vidro. Pureza; alcançada através da utilização de formas geométricas simples e linhas verticais e horizontais limpas. Menos é mais; construção livre de ornamentação, deve-se dar importância a funcionalidade e a estrutura. As obras de Mies são destacadas por sua ênfase a concepção a estrutura.

Mies tinha em seus projetos a estrutura como sua tectônica, a estrutura era como a obra de arte de seus edifícios, ele fazia com que a estrutura do edifício, não servisse somente para a sustentação, mas sim como destaque, sempre pensando em quais materiais poderia usar. Mies considerava elementos principais da tectônica os pisos, paredes e lajes de cobertura. Compreendendo que o elemento poético da obra do arquiteto, a partir do qual se articulam estrutura e espacialidade, é a tectônica, assim as vezes criando uma convergência entre concepção espacial e estrutural e a tectônica. Pode-se dizer que a obra de Solano Benítez representa o cruzamento de uma cultura tectônica com uma cultura material, pois seu fazer não está limitado à simples poética dos materiais, ao pensamento da estrutura e da articulação dos materiais como projeto de superfícies, mas é fruto do pensamento sobre o próprio material, sobre as técnicas, sobre o impacto do seu fazer e sobre o contexto em que está operando sua arquitetura e este pensamento define os parâmetros que vão orientar a maneira como constrói poeticamente com os materiais.

a. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. a. ed. História da arquitetura História da arquitetura moderna. a. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. a. FOROS ESARQ 2014 [BCN] ESPANHA 07/04/2014_Disponível em: https://www. metalocus. es/en/news/solano-benitez-arquitectura-social Acesso em 16/04/2021 Prof. Dr. Castelnou, Antonio _ PRÉ-MODERNISMO EM ARQUITETURA_Texto de Estudo (UFPR)_Texto reproduzido de forma simplificada do livro Contribution a une teori de L’ Architecture (Contribuição para uma teoria da Arquitetura, 1923), da autoria de Auguste Perret,publicado somente em 1952, além de outras citações. ²ALMEIDA, L. T. A ARQUITETURA MINIMALISTA DE MIES VAN DER ROHE _ disponível em: https://cicunifio. edu. br/anaisCIC/anais2017/pdf/03_21. uk/download/pdf/268322751. pdf Acesso: 17/04/2021.

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