SAÚDE MENTAL E O IMPACTO DAS DROGAS PSICOTRÓPICAS

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Palavras-chave: Saúde. Mental. Dependência. Química. INTRODUÇÃO De acordo com a OMS-Organização Mundial da Saúde "a saúde mental é um estado de bem-estar no qual um indivíduo realiza suas próprias habilidades, pode lidar com o estresse normal da vida, pode trabalhar de forma produtiva e é capaz de contribuir para sua comunidade" (OMS, 2018). Desta maneira, as hipóteses levantadas sobre o tema é que o uso compulsivo de substâncias químicas, através das alterações no funcionamento do sistema nervoso central (SNC), gera à tolerância, sendo geradora de um padrão de consumo desnorteado e excessivo, desencadeador de pensamentos, emoções e comportamentos com sofrimentos psicológicos ao dependente e aos que lhe são próximos. Assim a justificativa deste projeto está sobre ser um assunto atual e de preocupação da saúde pública, devido ao grande número de pessoas que por diversos fatores se tornaram dependentes químicos, e desencadeando transtornos psicológicos que afetam a saúde mental, necessitando de cuidados para seu tratamento, além de acompanhamentos para desintoxicação correta.

METODOLOGIA Para a elaboração deste projeto, será realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, com material retirados das bases de dados da Scielo Brasil - Scientific Electronic Library Online, CAPES Periódicos e LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e livros e materiais impressos. RESULTADOS E DISCUSSÕES Alguns autores escolhidos para esta pesquisa evidenciaram os prejuízos cognitivos em tarefas psicomotores e funções funcionais, memória e déficits de atenção, com desenvolvimento da abstinência do uso das substâncias (Mariano e Chasin, 2019; Silva, 2012; Alarcon, 2012). Outros, portanto, determinaram que o uso de substâncias licitas desencadeiam sintomas depressivos, fortalecendo as possibilidades de recaídas do indivíduo e até mesmo complicações graves que levam a óbito (LARANJEIRA, NICASTRI, et al.

A dosagem deve ser cautelosa quando em uso com “outros depressores da atividade mental, principalmente, álcool ou barbitúricos” (SENAD, 2011, p. • Barbitúricos – sua característica é a indução ao sono, podem causa tolerância e abstinência, porém sua dosagem poderá levar o usuário a “diminuição da capacidade de raciocínio e concentração; a sensação de calma, relaxamento e sonolência; reflexos mais lentos semelhantes à embriaguez” (SENAD, 2011, p. • Opiáceos - também conhecido como "narcóticos, que aliviam a dor e dão sonolência, como a morfina e seus derivados (heroína, codeína, meperidina, etc)" (ALARCON, 2012, p. O objetivo desta droga é o efeito final caracterizado pela "redução da excitabilidade neuronal, resultando em redução da neurotransmissão de impulsos nociceptivos" (MCPHERSON & PINCUS, 2012 apud MARIANO e CHASIN, 2019, p.

O segundo grupo de drogas é denominado Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central, neste caso, as drogas aumentam as atividades do cérebro humano, sem sentir cansaço ou sono, como forma de “estimular seu funcionamento” (CEBRID, 2012, p. De acordo com (SENAD, 2011, p. os efeitos do uso da maconha podem ser divididos em efeitos psíquicos agudos e crônicos onde o dependente desenvolve sintomas de angústia, atordoamento, ansiedade, tremores, síndrome amotivacional, além dos efeitos físicos agudos e crônicos hiperemia conjuntival, alteração na produção de saliva e redução de testosterona dos homens e gerar a infertilidade. • Alucinógenos – as drogas alucinógenas mais conhecidas são dietilamina do ácido lisérgico (LSD) e o Ecstasy. O uso destas substâncias está interligado à “ataques de pânico, transtorno persistente da percepção induzido por alucinógenos (flashbacks), psicose, delirium, transtornos do humor e de ansiedade” (MONNERAT, 2021).

O grupo de drogas alucinógenas é subdividido em “alucinógenos propriamente ditos ou alucinógenos primários, secundários e plantas com propriedades alucinógenas” (SENAD, 2011, p. No grupo alucinógeno existem outras diversas drogas que permitem ao usuário alucinações e um repertório de sintomas que refletem na saúde mental do dependente, portanto, o tratamento é surge como uma ferramenta de restauração da saúde mental, física e social. Síndrome da abstinência como fator agressivo na saúde mental Segundo o Dr. Carlos Eduardo Sobreira Maciel a síndrome de abstinência se caracteriza como um conjunto de sinais e sintomas: Síndrome de abstinência: conjunto de sinais e sintomas que ocorre quando o indivíduo diminui ou interrompe o consumo de determinada substância psicoativa, após o uso prolongado e/ou em altas doses.

É provável que o paciente relate uma redução dos sintomas, com o uso posterior da substância (ex. uso de álcool logo pela manhã, para reduzir os tremores provocados pela abstinência) (MACIEL, 2014, p. O sujeito acredita que tem controle sob o uso esporádico ou recreativo da substancias químicas (FERREIRA et. al, 2016 apud VILLVOCK e ALMEIDA, 2020, p. Assim, a síndrome da abstinência tem seu início na aérea psíquica composta por sintomas de disforia, ansiedade e irritabilidade, acompanhado de quadro clínicos leves como náusea, taquicardia, inquietação ou agitação podendo ainda “mascarar outras síndromes, algumas delas ameaçadoras à vida” (BARD et. al, 2006 apud RIBEIRO e REZENDE, 2013, p. A máscara sobre outras síndromes alta o nível de periculosidade da abstinência e da dependência, por exemplo a síndrome de abstinência do álcool é geradora de hiperatividade autonômica, confusão mental e agitação psicomotora, sendo um denominado como delirium tremens, o que poderá gerar a morte do indivíduo por “conta da aspiração, arritmias cardíacas, pancreatite e hepatite” (EASTES, 2010 apud RIBEIRO e REZENDE, 2013, p.

A terapia cognitiva comportamental se baseia na presunção de que as cognições, pensamentos e emoções se interrelacionam entre fatores precipitadores ou mantenedores do comportamento. A terapia é composta por intervenções semiestruturadas, objetivas e orientadas visando metas, com relevância sobre os fatores cognitivos e comportamentais, “é tida como uma ferramenta importante para o tratamento da dependência em si e também para a reestruturação de toda a vida do indivíduo” (ZANELATTO, 2011, p. Suas características principais são o estilo terapêutico, formulação psicológica do problema, relação colaborativa, sessões estruturadas, orientação de metas, exame e questionamento de pensamentos, disponibilidade de técnicas, o paciente aprende a ser sua própria terapeuta, tarefas de casa e tempo limitado de termino (ZANELATTO, 2011, p.

Para Beck o modelo cognitivo sugere que o pensamento disfuncional é padrão em todos os tipos de transtornos psicológicos. Assim, o indivíduo aprender a analisar e avaliar os próprios pensamentos com caráter realista e adaptativa, observando através de um novo ponto de vista, com melhora em seu comportamento de forma funcional (2013 apud LUZ, FONTANA e MÉA, 2017, p. A. J. M. C. Álcool e outras drogas: diálogos sobre um mal-estar contemporâneo. CEBRID, C. B. D. I. S. G. D. O. ALMEIDA, V. A. MANUAL MSD, 2020. Disponivel em: <https://www. msdmanuals. com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornos-por-uso-de-subst%C3%A2ncias/transtornos-induzidos-por-subst%C3%A2ncias>. Acesso em: 05 Março 2022. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. p. LUZ, A. A. V. Dependencia quimica. Hospital Espírita André Luiz, Belo Horizonte, 2014.

MARIANO, T. O. CHASIN, A. Disponivel em: <https://clinicajorgejaber. com. br/novo/wp-content/uploads/2021/05/Alucinogenos. pdf>. Acesso em: 02 março 2022. PLANETA, C. S. CRUZ, F. C. Bases neurofisiológicas da dependência do tabaco. p. RIGONI, M. D. S. OLIVEIRA, M. B. Contextos de Abstinência e de Recaída na Recuperação da Dependência Química. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Rio Grande do Sul, v. n. p. ed. São Paulo: Artmed, 2012. UNODC. Relatório Mundial sobre Drogas 2021 avalia que pandemia potencializou riscos de dependência. UNODC - United Nations Office on Drugs and Crime, 2021. P. P. M. D. Os fatores influentes na abstinência, segundo adictos abstinentes há mais de cinco anos. Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, p. agosto 2009. ZANELATTO, N. Terapia cognitivo-comportamental aplicada à dependência química.

In: DIEHL, A.

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