Revisitando a História da Educação e projetando Perspectivas futuras

Desenvolvimento No decorrer de sua história, a educação passou por grandes mudanças em sua metodologia, bem como na forma de transmissão e assimilação de conhecimento. Nas civilizações tribais da antiguidade e nas sociedades ainda hoje isoladas, a educação é descentralizada, isto é, transmitida de geração para geração através da prática e da vida cotidianas. Contudo, a forma de educar nunca foi uniforme, já que cada sociedade tinha suas particularidades. Nesse panorama, é importante revisitar os vários momentos memoráveis da história da humanidade e saber identificar as características dos modelos educacionais de cada época correlacionando-as com o presente. No oriente, por exemplo, a educação foi tradicionalista e para pequenos setores, de modo que a maioria das pessoas estava limitada à educação familiar informal.

A pedagogia contemporânea se originou nessa época, a Idade Moderna, um período da história que experimentou dramáticas mudanças econômicas, religiosas, sociais e espirituais. No meio dessa infinidade de mudanças, Comenius publica sua famosa ​Didática Magna​, obra de valor inestimável. O escritor protestante observou profundamente os resultados do mundo feudal e a nova realidade trazida pelo nascimento da sociedade capital e propôs outro modo de educação que contradiz os métodos de ensino da Idade Média. A pedagogia moderna variou de uma profunda reformulação dos métodos de ensino à organização e funcionamento das instituições de ensino, a partir da qual emergiu o atual modelo escolar. O pensador acima mencionado estava ciente do desenvolvimento científico de seu tempo e imaginou um método de ensino no qual o aluno tivesse contato direto com a natureza e tomou as mesmas medidas que os pesquisadores seguiram para chegar a uma resposta específica.

O livro cobre um período histórico da antiguidade até o final da Guerra Fria. Para cada período, ele descreve o pensamento pedagógico hegemônico e suas instituições educacionais. Essa prática historiográfica permite ao autor refletir sobre várias disciplinas atuais. Em 1762, Jean-Jacques Rousseau publicou ​Emílio ou da Educação​. O artigo era novo na época, um grande sucesso em métodos de ensino inovadores e um ponto de partida para todas as grandes teorias de educadores dos séculos XIX e XX. As capacidades gerais do BNCC são baseadas nas principais discussões nacionais e internacionais de hoje sobre o que os alunos precisam aprender para estarem preparados para os desafios da sociedade atual. Todas as dez competências abordam questões de vida e sociedade, vida profissional, responsabilidade social e ambiental e os aspectos socioemocionais necessários para que as pessoas gerenciem melhor seus projetos de vida, relacionamentos e desafios em nível pessoal e profissional, e nível de base.

Eles são fundamentais para educar verdadeiramente as novas gerações, não apenas para atender às novas expectativas, mas também para ajudar a construir uma sociedade mais justa, democrática, sustentável, inclusiva e solidária. Esta é a sociedade que realmente queremos construir. Mais importante ainda, a rede, as escolas e os professores precisam do tempo apropriado para entender todo o conhecimento, habilidades, atitudes e valores associados a cada competência, e as considerações práticas devem ser mais interativas; a prática e a experiência necessárias para desenvolver essas habilidades. Referências BRASIL. Ministério da Educação. ​Base nacional comum curricular​. Brasília, DF, 2019. Disponível em: < http://basenacionalcomum. ed. São Paulo: Martins Fontes. LUZURIAGA, L. ​História da educação e da pedagogia.

​ São Paulo: Editora Nacional. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 2004. JAEGER, W. ​Paideia​. São Paulo: Martins Fontes, 1995.