REVISÃO DA LITERATURA ACERCA A DISCUSSÃO DE GÊNERO DIGITAIS E LINGUÍSTICA TEXTUAL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

Emanoel Pedro Martins Gomes URUÇUÍ 2022 NOME DO ALUNO REVISÃO DA LITERATURA ACERCA A DISCUSSÃO DE GÊNERO DIGITAIS E LINGUÍSTICA TEXTUAL Artigo Científico apresentado no Curso de Licenciatura Plena em Letras Português do PARFOR/UESPI, como requisito para obtenção do título de Licenciado em Letras Português. Orientador: Prof. Dr. Emanoel Pedro Martins Gomes APROVADO EM: / / ___________________________________________________ Prof. Dr. Objective: To analyze digital genres and textual linguistics. Methodology: The study is bibliographic descriptive in that it will identify and analyze skills associated with linguistic variation, how it interacts with the perspectives of linguistic variation. Results: Data analysis shows that incorporating number types into teaching provides impetus and recursion to develop skills and competencies recommended by the BNCC. Final considerations: Furthermore, through this research, we conclude that teaching digital discourse genre in textbooks is challenging due to a number of factors, but it is important to promote the development of students' communicative competence, assisting in literacy.

Keywords: Genres; Digital Genres; Textual Linguistics; 1. Dessa forma, investigar como os livros didáticos têm efetivado em suas seções o trabalho com a leitura de gêneros digitais possibilita que não só reflitamos sobre esses dados, como também interpretemos de forma crítica como a leitura é prevista pelos autores dos livros, na transposição do digital para o impresso. O imperativo da era digital provocou mudanças não só nos suportes, mas também na forma como usamos a linguagem, interagimos e lemos. Para professores, esta pesquisa poderá subsidiar formas de olhar para esses livros didáticos, não no sentido de avalia-los, mas propor atividades e materiais didáticos que somem para a formação de leitores e navegadores no quadro das digitalidades. Sabemos que os alunos já leem em redes sociais e outros aplicativos, por isso, é adequado estabelecer um diálogo com o próprio currículo escolar para dar conta daquilo que os alunos já trazem de suas realidades e que estão previstos nos documentos que normatizam o ensino básico.

Teoricamente, o estudo poderá subsidiar um diálogo mais próximo entre os gêneros digitais e as estratégias de leitura, haja vista que o gênero define, em parte, quais estratégias de leitura seus usuários devem utilizar. aponta que “[. uma carta, um poema, uma história em quadrinhos, uma receita culinária e uma história ainda são o que originalmente representavam as coisas, e não mudarão à medida que migram para os livros didáticos", o gênero do discurso digital merece mais atenção: além da ênfase dos livros didáticos na dimensão pedagógica, é natural que, conforme Schneuwly e Dolz (2004), a maioria dos Gêneros sejam todos de natureza multissimbólica (imagem, som, escrita, movimento) em ambiente digital, isso implica reflexão.

COLETA DE DADOS A pesquisa foi desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica, que, segundo Minayo (2007), se baseia em estudos de material publicado anteriormente (incluindo principalmente livros, artigos de periódicos e material atualmente disponível na Internet). Segundo os autores, a pesquisa bibliográfica é um método de busca e análise de documentos no campo científico, como livros, periódicos, enciclopédias, artigos de revisão, dicionários e artigos científicos. Como característica diferenciadora, destaca que se trata de um “estudo direto de fontes científicas sem ter que recorrer diretamente a fatos/fenômenos empíricos”. Na segunda etapa da linguística textual, a construção da gramática textual se estabelece a partir do conceito de que o texto é a unidade linguística de nível mais alto, superior à frase.

Nesse estágio, a preocupação fundamental dos estudiosos da linguística é determinar as regras para considerar as descrições de todos os textos em uma determinada língua. Em seguida, comece a supor a existência de competência textual, que representa a semelhança com a competência linguística de Chomsky e a influência da gramática generativa, como explica Bentes (2003, p. O projeto de elaboração da gramática textual foi muito influenciado em sua origem por visões generativas. Essa gramática, semelhante à gramática de frases proposta por Chomsky, é um sistema limitado de regras, comum a todos os usuários da língua, que lhes permitirá dizer, por coincidência, se uma sequência linguística é texto ou não é um texto bem formado.

Pode-se inferir que as discussões sobre competência comunicativa são amparadas em pesquisas linguísticas até os dias atuais, portanto, serão mais enfatizadas neste trabalho a fim de discutir também a comunicação no ambiente digital. Nas trajetórias da linguística textual, a virada cognitivista que ocorreu na década de 1980: Uma nova direção é delineada na pesquisa textual, baseada na consciência de que todas as ações são necessariamente acompanhadas de processos cognitivos, que qualquer ação requer um modelo mental com operações e tipos de operações. Devido à ênfase na manipulação cognitiva, o texto é considerado o resultado de um processo mental: é um método processual segundo o qual os interlocutores da comunicação acumulam conhecimento sobre diferentes tipos de atividades na vida social, e têm na memória o conhecimento que precisa ser expressado.

KOCH, 2004, p. Com a virada cognitivista, a linguística textual entrou em uma nova fase, que levou a uma nova concepção de texto - como resultado de processos mentais, e possibilitou importantes desenvolvimentos posteriores. Embora o conceito de sujeito social tenha surgido na obra de autores da linguística textual como Koch (2004) e Markussky (2008), Heine (2016), a partir das ideias de Bakhtin, apresenta a sistematização como um novo momento, apontam que o tema é responsivo e ativo; é o sujeito concreto da prática social, composto por diferentes vozes. Desse ponto de vista, para o autor, o tema do diálogo bakhtiniano colidiu com o arcabouço teórico do dialogismo, no qual a relação com o outro era dominante, resultando em uma espécie de diálogo histórico mediado por fatores ideológicos.

No entanto, Heine (2018) observa na reflexão de Bakhtin que não há dicotomia entre a ideologia social e o indivíduo, pois em qualquer discurso, o que o locutor quer dizer determina todo o discurso. Assim, ela ressalta que, embora os temas do diálogo surjam do outro, os temas do diálogo possuem nuances individuais que colocam em primeiro plano sua intencionalidade. Ao mesmo tempo, podemos ver que a linguística textual está envolvida em diferentes temas relacionados que emergem ou reaparecem na pesquisa textual, tais como: diferentes formas de progressão textual, processamento cognitivo social do texto, relações de diálogo na pesquisa textual, etc. No entanto, os conceitos apresentados permeiam o âmbito da literatura e sua especificidade de literatura de arte, assim como os gêneros retóricos (direito, política) e sua natureza linguística.

Não foi até meados da década de 1960 que a linguística encontrou o Círculo de Bakhtin, que consistia em estudiosos de várias áreas discutindo a linguagem. As ideias do filósofo russo ganharam notoriedade na linguística do século XX, principalmente por suas contribuições aos métodos de pesquisa da ciência linguística na segunda metade do mesmo século. Com base no conceito de epistemologia de Bakhtin, acredita-se que “todas as diferentes esferas da atividade humana estão relacionadas ao uso da linguagem” (BAKHTIN, [1953] 2011, p. Portanto, o filósofo russo acreditava que o discurso deveria ser visto em sua função, ou seja, no processo de interação. Desse modo, a “[. língua vive e evolui historicamente na comunicação verbal completa [. ” (BAKHTIN, [1929] 2009, p.

É nessa concepção de língua em uso que o presente estudo é pautado, considerando que: A substância real da linguagem não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas, nem por discursos de monólogos isolados, nem pelas ações psicofisiológicas que deles resultam, mas pelo fenômeno social da interação linguística por meio de um ou mais discursos. As interações linguísticas constituem, assim, a realidade subjacente da linguagem (BAKHTIN; [1929] 2009, p. Para Bakhtin (2011), a essência do gênero consiste na composição (sua estrutura, forma), estilo (linguagem utilizada) e conteúdo temático (além do tema, revelando uma dimensão mais discursiva do conteúdo utilizado) totalmente usado. Segundo o teórico, essas partes são interdependentes e não podem ser separadas porque os gêneros são complexos e exigem mais do que apenas a identificação de uma forma.

Sobre o conceito de gênero digital, Marcuschi (2004, p. afirma que “um gênero digital é todo um aparato textual no qual a escrita pode ser utilizada eletronicamente, interativamente ou dinamicamente”. Por exemplo, notícias online, que permitem que os leitores interajam por meio de comentários em notícias publicadas, onde as pessoas podem expressar suas opiniões, interesses e ideologias. Alguns desses gêneros hoje não são mais vistos como gêneros, por exemplo, o e-mail e blog, porém vistos como suportes de outros gêneros, ou hipergêneros. Coscarelli (2005) orienta que “[. agora é preciso saber digitar, é preciso conhecer as fontes disponíveis no computador e como usá-las. Ainda não precisamos trocar o lápis e a caneta pelo teclado, mas devemos aceitar essa troca como algo previsto para um futuro próximo”.

No quadro do ensino da leitura, é preciso que os alunos não só leiam a palavra, a imagem, mas articulem e reflitam sobre elas, direcionem objetivos de leitura, orientem seus olhares para uma leitura crítica sobre a própria linguagem digital, visto que ler na tela é diferente daquela leitura realizada no impresso. Para as autoras, houve uma crescente produção acadêmicas focadas em materiais didáticos, entre eles, o próprio livro didático, o que sinaliza a preocupação com seu uso, produção e circulação nas escolas brasileiras. O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) também representou significativa ampliação quanto à avaliação da qualidade dos livros didáticos para educação básica pública que, de acordo com Batista e Roja (2008, p.

passaram a ser um objeto de especial atenção, dotado de mecanismos específicos para controle de sua produção, escolha uso, para controle, portanto, daquilo que se ensina e do modo pelo qual se ensina, a partir do momento e que o Estado, progressivamente, ao longo do século XIX, se ocupa da instrução, construindo seus sistemas de ensino. BATISTA; ROJO, 2008, p. Criado em 1985, o PNLD atualmente conta a publicação das resenhas que avaliam a qualidade dos livros didáticos e o guia do livro didático disponibilizado pelas editoras no site do Ministério da Educação. Em certo sentido, pode-se dizer que na atual sociedade da informação, a Internet é o protótipo de uma nova forma de comportamento de comunicação. Markusky, 2010, p. Em conversas com Bakhtin (2016), Miller (1984) e Marcuschi (2010), voltamos ao gênero do discurso como fator social, pois esses teóricos reconhecem a influência do gênero na linguagem individual e na vida social.

Com ele vem o foco no poder que esses novos gêneros possuem, pois, sua apropriação pode melhorar a competência comunicativa de um indivíduo. Um gênero textual geralmente tem uma contrapartida pré-existente que muda ao longo do tempo, dando origem a ideias de continuidade, evolução ou mutação no gênero em um indivíduo. Kleiman (2008) aborda outra definição sobre leitura como interação advinda da Pragmática. Nessa visão, a interação se situa na ativa relação entre locutor e interlocutor mediada pelo texto. O contexto torna-se fundamental para instaurar uma leitura com objetivo, e o texto deixa de ser o objeto central do conhecimento, mas torna-se um ponto de partida para que o leitor atue como um co-construtor de conhecimentos.

Nesse entendimento, o professor em sala de aula atua como mediador. No caso dos livros didáticos, as questões de leitura envolvem o aluno ativamente na participação do texto, com atividades que o convidam a pensar junto com o autor e elaborar suas percepções pragmáticas. No que diz respeito à discussão teórica, refira-se que, no tipo de gráficos aqui discutidos, a compreensão dos planos textuais dos diferentes componentes da sequência do texto, orientando as diferentes formas de interação, permite: na situação de leitura, a construção do sentido da obra, dada pelo texto permitem diversas inferências, tanto verbais quanto não verbais; em uma situação de escrita, essas fontes de textos discursivos são utilizadas para gerar novos textos do mesmo tipo.

Em ambos os casos, é claro que chamar a atenção do aluno para um texto multimodal como o aqui analisado apoia sua escrita. Reiterando os muitos desafios que as fontes digitais representam para quem estuda texto, acreditamos que ao discutir a relação entre planos de texto, sequências de texto e interações, e como elas se relacionam com a leitura e a escrita, ajudamos a entender o entrelaçamento de diferentes diferenças. A linguagem falada e não verbal que o leitor deve conhecer também o prepara para praticar a escrita de tipos numéricos. Portanto, ao propormos a hipótese de que os estudos de análise teórica de textos infantis comunicados nas ciências digitais empregam uma abordagem de interação sócio-cognitiva, além das contribuições apontadas, também identificamos outros pontos de continuidade de pesquisa, como os que envolvem rotulação intencional de Pistas textuais, manifestadas por meio de diferentes sequências de texto registradas em linguagem falada e não verbal.

Livros didáticos de língua portuguesa: letramento, inclusão e cidadania. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2008. p. BRASIL. Ministério da Educação. M. Aproximácion a laliteracidad crítica. Perspectiva, Florianópolis, v. n. jul/dez. Leituras sobre a leitura: passos e espaços na sala de aula. Belo Horizonte: Vereda, 2013, p. COSCARELLI, Carla Viana. Alfabetização e letramento digital. In: COSCARELLI, Carla Viana; RIBEIRO, Otacílio José. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. C. Org). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. ed. São Paulo: Cortez, 2010. Disponível em:< http://www. academia. edu/1595337/Os_g%C3%AAneros_escolares_Das_pr%C3%A1ticas_de_linguagem_aos_objetos_de_ensino>.

Acesso em: 12 de out de 2022.

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