Retinopatia Diabética, revisão da literatura brasileira

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Medicina

Documento 1

A grande dificuldade é em relação a pressão social que busca permanecer a crescente econômica enquanto conserva o meio ambiente. Devido ao aumento populacional em todo o mundo, houve um esgotamento acelerado dos recursos que resultou “na realização de uma série de encontros internacionais para debater sobre o tema. Em meio a esses debates, surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável, definido como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de futuras gerações” (Sambuichi, Oliveira; Silva & Luedemann, 2012, p. Segundo Klein (et. al. A metodologia utilizada engloba pesquisa bibliográfica e documental a fim de estabelecer um conhecimento aprofundado sobre as temáticas e pesquisa de campo, no qual contará com uma análise sobre as técnicas de sustentabilidade adotadas pelas grandes empresas do setor agropecuário na Bahia.

REFERENCIAL TEÓRICO Dentre as diversas áreas do conhecimento que direcionam seus estudos em torno da sustentabilidade, as principais são voltadas à economia e à biologia. Sendo que estas eram voltadas, principalmente, aos estudos sobre a futura escassez dos recursos naturais, sobre as problemáticas que envolviam o meio ambiente e sobre a importância da readequação da produção do agronegócio. Porém, antes de adentrarmos na análise sobre as estratégias sustentabilidade adotadas pelas grandes empresas do setor agropecuário na Bahia, faz-se necessário, primeiramente, entendermos os impactos ambientais que são gerados a partir dessa atividade. Os impactos ambientais causados pela atividade agropecuária decorrem principalmente de dois fatores: da mudança do uso do solo, resultante do desmatamento e da conversão de ecossistemas naturais em áreas cultivadas, e da degradação das áreas cultivadas, causada por práticas de manejo inadequadas.

Embora haja controvérsias sobre a definição de sustentabilidade, Bini, Miranda, Vian e Pinto dizem que “o conceito clássico cunhado na conferência de 1972 define o desenvolvimento sustentável como a capacidade de atender às demandas da geração atual sem compreender a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas necessidades” (2018, p. Ainda em meados de 1970 houve a identificação dos primeiros vestígios em empresas que buscavam adotar práticas ambientais a partir de regulamentações impostas pelo governo da época. Apesar da determinação por meio de regras, muitas indústrias que não adotaram as medidas impostas alegavam que as práticas sustentáveis poderiam colocar em risco o lucro obtido pela empresa. De acordo com Froehlich “além disso, geralmente as atividades ambientais concentravam-se apenas na redução das emissões e eram de responsabilidade do departamento do meio-ambiente da organização, não sendo consideradas ações estratégias (2020, p.

Foi somente em 1990 que as empresas passam a ver nas práticas ambientais uma importante estratégia de vantagem competitiva e começaram a investir na área (Simons et al. O modelo apresentado, tem como objetivo a redução dos impactos negativos ao meio ambiente proveniente das indústrias por meio de readequações e revisões da produtividade e do reinvestimento no capital natural. Estudos recentes chegaram a conclusão de que a necessidade sustentável está diretamente atrelada ao modo de produção dos alimentos, a qualidade dos produtos e no modo de distribuição para que haja um desenvolvimento dos serviços ecossistêmicos e o da própria sociedade (Sambuichi, Oliveira, Silva, & Luedemann, 2012). Ainda segundo o autor, a produção agropecuária enfrenta um desafio que envolve a conciliação das decisões políticas que envolvem os âmbitos sociais, econômicos e sociais uma vez que podem gerar uma série de conflitos entre as políticas.

“No Brasil, por exemplo, as políticas de desenvolvimento agrícola historicamente incentivaram o desmatamento e o descumprimento à lei do Código Florestal, sendo as áreas de vegetação natural nas propriedades consideradas áreas improdutivas e passíveis de desapropriação” (Sambuichi, Oliveira, Silva & Luedemann, 2012 p. Existem dois grandes fatores que refletem a intermediação dos conflitos na aplicabilidade da sustentabilidade no setor de agronegócio: o primeiro deles envolve a falha no mercado, ou seja, a economia deste setor não inclui os custos ambientais que são necessários na produção. Mesmo que sejam mantidas algumas áreas de vegetação natural protegidas, se a maior parte do solo da bacia estiver compactado, exposto e com baixa capacidade de infiltração devido ao manejo inadequado das áreas cultivadas, o volume e a regularidade da vazão dos cursos d’água serão afetados (Sambuichi, Oliveira, Silva & Luedemann, 2012, p.

Outro fator que é apontado como um grande desafio no setor agropecuário é o colapso na biodiversidade do local de produção, que dependem diretamente das condições da paisagem. O uso intensivo de produtos químicos nas áreas de cultivo resulta em solos impermeáveis e inóspitos às próprias espécies nativas, que acaba perdendo a biodiversidade que é degrada com o tempo. Segundo Perfecto e Vandermeer (2010 apud (Sambuichi, Oliveira, Silva & Luedemann, 2012, p. uma solução plausível para não deteriorar a biodiversidade do local de produção é “manter na paisagem uma matriz diversificada de áreas cultivadas, através da consorciação de culturas e de cultivos diversos de pequena escala, além da aplicação de manejo integrado e métodos alternativos para o controle de pragas”. É importante também que exista uma integração entre esses diferentes sistemas de informação, como o trabalho que está sendo realizado para integrar o Sig@livre com CAR, otimizando os resultados e evitando a duplicação de ações para o mesmo fim (Sambuichi, Oliveira, Silva & Luedemann, 2012, p.

Para que haja efetivação nas estratégias e ferramentas de gestão ambiental voltados à sustentabilidade no setor agropecuário não basta somente o uso de tecnologia avançada e adequada, é necessário ainda o incentivo econômico governamental para esta efetivação. Neste sentido, existem algumas iniciativas como o Programa ABC e o PRONAF Verde que oferecem crédito subsidiado às produtoras agropecuárias. Aprimorar essa ferramenta importante no desenvolvimento sustentável brasileiro deve ser acompanhada por uma assistência técnica que convença o produtor, além do oferecimento de vantagens atrativas para àqueles que tiverem interesse no sistema de crédito oferecido junto ao banco. O Mapa também é responsável por uma série de medidas que buscam incentivar a produção agropecuária sustentável como é o caso da criação, regulamentação e organização dos negócios de produção orgânica por meio do Pró-Orgânico.

METODOLOGIA O percurso metodológico percorrido para produção do presente trabalho envolve, primeiramente, uma pesquisa bibliográfica aprofundada em relação a sustentabilidade e modos de aplicabilidade nas empresas de agronegócio na Bahia a partir do referencial de autores especialistas nas áreas. Entende-se que há necessidade de realizar este tipo de pesquisa durante toda a etapa do desenvolvimento do trabalho a fim de embasar teoricamente toda informação obtida a partir da segunda etapa metodológica. Em um segundo momento, será feita uma pesquisa exploratória qualitativa que será desenvolvida por meio de um estudo de caso sobre as empresas de agronegócio do estado da Bahia na região nordeste do Brasil. O objeto de análise, portanto, envolve as empresas de agronegócio que exercem suas atividades em comunhão com as estratégias estabelecidas sobre gestão ambiental e sustentabilidade.

Com o resultado desta etapa analisado e discutido, será possível amparar o método das ferramentas e estratégias utilizadas que será por meio de observação não participante onde será feita uma comparação entre as empresas referências na elaboração de estratégias na região. de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial da União, 28 de maio 2012. Seção 1, 1-8. Balulcombe, D. et al. D. F. Pinto, L. F. G. Salvador: CBPM. Fornazier, A. Vieira Filho, & J. E. R. L. RICCABONI, A. QUATTRONE, P. Integrated Reporting: concepts and cases that redefine corporate accountability. Springer, 21-40. Lovins, H. Capitalismo Natural. São Paulo: Cultrix. Klein, A. M. Economia ou economia política da sustentabilidade. In: May, P. H (Org. Economia do meio ambiente: teoria e prática, 2ª ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 3-32. Texto para Discussão, 1782. Simons, L. Slob, A. Holswilder, H. Tukker, A.

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