Retenção ou evasão.

Tipo de documento:Resenha

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

RESUMO Este é um estudo que aborda um tema cada vez mais recorrente nas instituições de ensino superior: a evasão escolar. O objetivo principal deste trabalho foi “verificar os fatores que se sobressaem no tocante à evasão, além de averiguar as políticas estabelecidas pelo Estado e pelas IES voltadas ao acesso e a permanência do aluno no ensino superior” (SILVA, 2014, p. discorrendo sobre conceitos da educação superior, a retenção e seus critérios de eficácia, através de uma metodologia pautada em pesquisa bibliográfica por meio de livros, artigos científicos, revistas especializadas, internet e entre outras fontes.   Composta por três capítulos a dissertação inicia (Capítulo I) fazendo uma abordagem conceitual sobre educação e ensino e a importância de uma instituição educacional oferecer um ensino de boa qualidade que esteja inserido em um processo educativo que tenha como propósito o desenvolvimento da educação para a cidadania.

Na sequência contextualiza a evolução histórica do ensino superior no Brasil, apresentando o desenvolvimento do sistema educacional brasileiro desde a época do Império (1808) até o período da Nova República (1930-1945) quando foi criado o Ministério de Educação e Saúde, ocasião em que foi constituído o Estatuto das Universidades Brasileiras. Embora, ainda, timidamente preocupações com índices de evasão dos alunos começam a surgir no âmbito das IES em busca de garantir a permanência do corpo discente. Ainda no Capítulo I, o autor aborda a educação como direito social, respaldo pela Constituição Federal – “direito de todos e dever do Estado e da família” com vistas ao “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho" (artigo 205 da CF/88).

Direito esse que também está descrito no artigo 2º da Lei 9. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Seguindo a linha dos direitos sociais, o autor aprofunda a questão abordando as políticas públicas educacionais inicialmente conceituando o termo políticas públicas e na sequência apontando a relação das políticas educacionais para além da relação entre o Estado e a sociedade. Kamens relacionou índices de evasão à facilidade de inserção no mercado de trabalho; Alexander W. Astin, por seu turno, defendeu que o envolvimento do aluno com a faculdade diminui a probabilidade de evasão; John Bean compara a universidade às organizações; Vicent Tinto defendeu a integração dos alunos nos sistemas acadêmicos e sociais da universidade; John P.

Bean e Barbara S. Metzner “desenvolveram um modelo de retenção por meio do qual enfatizaram a importância do engajamento do aluno e da instituição de ensino para que o aluno obtenha êxito na conclusão de seu curso” (SILVA, 2014, p. Embora diversos em questões de abordagens e de resultados, os estudos chamam a atenção para a existência de mais de um elemento concorrendo para estimular a evasão. Nas palavras do autor, “a instituição de ensino deverá estar preparada para acolher esse aluno, avaliar os seus conhecimentos básicos e suprir as suas deficiências por meios de aulas especiais, a fim de recuperar o conteúdo que esse aluno deixou de adquirir, tanto no ensino fundamental, quanto no ensino médio” (SILVA, 2014, p.

O autor advoga a necessidade do cumprimento das missões institucionais, uma vez que grande parte das universidades não coloca em prática os princípios que, em teoria, as regem. A mera disputa por uma fatia do mercado educacional não credencia uma universidade como promotora de um ensino de qualidade. Como estratégia de retenção, o autor sugere a formação de um setor de retenção, com aval da liderança da instituição, para promover a permanência e o êxito dos alunos até a sua formatura. Ações simples, como classes de nivelamento, monitoramento de frequência, ou mesmo “oferecer a solução financeira mais adequada à realidade do aluno para que ele não interrompa seus estudos” (SILVA, 2014, p. Apenas a partir de 2010, segundo o autor, as Instituições de Ensino Superior começaram a se questionar acerca dos seus índices de evasão.

O autor reconhece a necessidade de desenvolvimento e utilização de ferramentas tecnológicas para elevar os índices de retenção dos alunos matriculados no ensino superior. O autor reconhece a existência de múltiplos fatores causadores da evasão. No entanto, identifica nas recentes políticas públicas (PROUNI, FIES, FGEDUC) um importante passo, embora se limitem ao ingresso na universidade. No que se refere à permanência na universidade, o autor reconhece os esforços movidos para sua efetivação, embora perceba a necessidade de melhoria.

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