Resenha do texto: Jogos e brincadeiras -Um espaço para o lúdico na educação infantil

Tipo de documento:Resenha

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

jul. dez. As autoras pretendem mostrar, através deste artigo, a importância do lúdico na educação infantil. Raciocínio, visão de mundo, desenvolvimento sociocultural, são alguns dos benefícios que se podem alcançar com a prática de jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem. Para fundamentar sua teoria, estruturam seu trabalho em cinco capítulos: o primeiro fala do conceito e benefícios do lúdico; o segundo conceitua os jogos; o terceiro define brinquedos e brincadeiras e sua importância; o quarto trata do lúdico dentro do planejamento didático; no quinto e último, explanam sobre o fator sociocultural do lúdico. LÚDICO: OS PRINCIPAIS CONCEITOS E BENEFÍCIOS A primeira citação utilizada pelas autoras é de Angela Maluf, em sua obra: ‘Brincar, prazer e aprendizado”, que coloca o brincar entre as inúmeras atividades pedagógicas, que se destaca pelo interesse natural da criança que, através da sua prática, vai alcançar um desenvolvimento integral.

Lúdico, conforme o parágrafo seguinte do artigo, significa brincar. As autoras falam das diferentes formas de brincadeiras colocando, de forma não muito clara, ‘os grandes espaços geográficos’. Não foi possível entender se queriam enfatizar o caso do Brasil, um país de dimensão continental que, em cada região há uma enorme variedade cultural, ou era outro objetivo. Isto implica também nas diferentes formas de brincadeiras e jogos. Há conteúdos difíceis de compreensão, mas, o termo ‘extremamente impossível’ soa inapropriado. Porém, a ideia é positiva, de que o jogo pode facilitar o entendimento de conteúdos complicados para determinada faixa etária. O mesmo parágrafo também apresenta uma citação confusa de Piaget, retirada da obra de Paulo Nunes Almeida: “um meio tão poderoso para a aprendizagem das crianças que em todo o lugar onde se consegue transformar o jogo a iniciativa da leitura ou da ortografia, [.

as crianças se apaixonam por essas ocupações tidas como maçantes”. A frase está incompleta, ou cortada, mas deixa entender como as crianças se apaixonam por tarefas consideradas maçantes, quando transformadas em brincadeiras. Elas não falam do brinquedo em si. Na visão de Borba, a ação envolvida no brincar das crianças possibilita o exercício da imaginação e da fantasia, dentro de um plano informal que transpõe barreiras e incide no conhecimento e experiências cognitivas que vão interferir positivamente na aprendizagem formal. As autoras concluem que brinquedos e brincadeiras estão intimamente ligados favorecendo a formação da personalidade da criança. Talvez, neste ponto caberia enriquecer a conclusão com exemplos concretos e uma amarração das citações.

O LÚDICO COMO FATOR SOCIAL E CULTURAL Friedrich Fröbel e John Dewey, no primeiro parágrafo, dão grande contribuição, o primeiro no campo da participação social das crianças no contexto educacional, ao passo que o segundo entende o jogo como ‘ambiente natural’ do educando com resultados melhores do que com as referências abstratas. Destaca que há muito conhecimento produzido que deve ser estudado. Um lado positivo do estudo na creche em questão é a observação do uso dos jogos e brincadeiras que despertam interesses diferenciados nos alunos, apesar de serem as mesmas atividades. E, outro fator é o interesse por brinquedos modernos, pondo de lado os mais antigos e artesanais. As autoras entendem que isto é resultado do consumismo estimulado pela sociedade, o que influencia os pais a trocarem os brinquedos.

É uma afirmação questionável. Na última citação referindo-se a Brougère, o artigo conclui que, através dos jogos e brincadeiras, os professores têm um instrumento importante de observação de seus alunos, mesmo nas brincadeiras tradicionais. São elementos que proporcionam um novo olhar sobre os educandos e a educação. CONCLUSÃO As autoras do artigo encerram apontando o crescimento das atividades lúdicas por profissionais da educação infantil, sobretudo nos anos iniciais. E, segundo as mesmas, são atividades que buscam “promover reações. em que possam expressar sentimentos e emoções, facilmente observados a olho nu. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARRABAL, Messiane F. FONSECA, Jaelyne S. da, LIMA, Jessica F. de, SILVA, Keller C. da e, SIMÕES, Vivianne A.

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