Resenha crítica Peças de Um Mosaico. JANCSÓ, István; PIMENTA, João Paulo Garrido

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Religião

Documento 1

Revista de História das Ideias, Coimbra, v. p. FACES DA INDEPENDÊNCIA1 Por: Nome do aluno2 István Jancsó possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1963). Atualmente é do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e professor titular da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Moderna e Contemporânea. JANCSÓ e PIMENTA, p. Os autores irão discorrer a respeito de uma questão central a ser pensada por historiadores posteriores e até mesmo pela sociedade da referida época: como determinados conceitos seriam entendidos diante da pluralidade da sociedade em questão? Por certo, havia grandes discussões, uma vez que o próprio homem é o responsável por dar significado às coisas.

E no trecho abaixo pode se verificar tal constatação. A análise atenta da documentação revela que a instauração do Estado brasileiro se dá em meio à coexistência, no interior do que fora anteriormente a América portuguesa, de múltiplas identidades políticas(n), cada qual expressando trajetórias coletivas que, reconhecendo-se particulares, balizam alternativas de seu futuro. Essas identidades políticas coletivas sintetizavam, cada qual à sua maneira, o passado, o presente e o futuro das comunidades humanas em cujo interior eram engendradas, cujas organicidades expressavam e cujos futuros projetavam. JANCSÓ e PIMENTA, p. Ainda complementando a respeito da falta de unidade, os escritores irão lembrar aos leitores o episódio da Inconfidência Mineira ou também referida por Conjuração Mineira, uma conspiração de natureza separatista, mas para separação da Capitania de Minas Gerais, que ocorreu em 1789.

Segundo Garrido e Jancsó (2000, p. “A terra era o "País de Minas", percebido como ‘continente’ ou como Capitania”. Ainda segundo os autores, que tanto enfatizam a falta de unidade do Brasil à época, a noção de identidade, surgirá no século XIX, após a independência, então, não há o que se pensar em identificação de nacionalidade brasileira naquele momento. Ainda, a instalação da Corte no Rio de Janeiro requiriu esforços para dotar a cidade das características compatíveis com a sua nova condição, isto é, dar-lhe feição europeia, o que seria uma ilusão a adaptação às terras brasileiras, sugerem os autores. O Rio de Janeiro teve que se adaptar à família real. A primeira sede administrativa do novo estado foi o Paço Imperial.

O Rio de Janeiro ganhou ares de Europa, com a melhoria de seu sistema de limpeza, introdução de novos costumes e com a diversificação do comércio. Tal estratégia propiciou a manutenção da monarquia, bem como a unidade do Império Português. Após a Independência, a manutenção da unidade territorial precisou ser construída, em parte, pelo emprego da força, guerras de independência existiram, muito embora sejam negligenciadas por alguns historiadores.

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