RESENHA CRÍTICA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E SOCIEDADE: PARA ALÉM DO LIBERALISMO

Tipo de documento:Resenha

Área de estudo:História

Documento 1

Dos autores Solon Eduardo Annes Viola possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1981), mestrado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1996) e doutorado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005). Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Tem experiência na área de Sociologia com ênfase em Sociologia da Educação e, também, em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, cidadania, movimentos sociais, educação e práticas pedagógicas. Thiago Vieira Pires doutorando em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS. Mestre em Ciências Sociais e Graduado em Licenciatura em Ciências Sociais pela mesma instituição.

Por muitas vezes essas manifestações sociais são contidas pelos interesses das classes dominantes, com apoio político, que em sua maioria também contemplam essa classe, notável essa coibição de organização social em defesa dos Direitos Humanos na era militarista aqui no Brasil, onde até mesmo a liberdade de expressão foi violentamente combatida, dentre inúmeras outras barbáries ocorridas naquele período. As conquistas de posição social pelas classes mais baixas, como uma “falsa classe média”, tende a ludibriar a população com uma ilusão de ascensão inexistente, é fato que hoje o pobre tem maior acesso ao supermercado e a educação que há três décadas, mais chega a ser triste pensar que isso tem se tornado suficiente para que a grande massa se veja como menos desigual, num país tão rico a população se contenta com migalhas como o programa “Bolsa Família”, e acha que esta sendo inserida no cenário nacional como algo importante, enquanto a riqueza e os Direitos Humanos lhes são ceifados.

A conquista dos Direitos Humanos é uma conquista social, existente desde o séc. XVIII com as primeiras declarações, intensificadas com a criação de órgãos que os defendem, como a Organização das Nações Unidas (ONU), e muitas iniciativas anônimas em defesa desses direitos, com destaque aqui no Brasil para o MST, movimentos sindicais, estudantis, luta dos indígenas pelo se tekohá, ECA, proteção às mulheres, dentre inúmeras outras iniciativas, que não necessitariam ser tomadas se de fato fossemos, e nos comportássemos como civilizados, e não como bárbaros disfarçados de uma nação civilizada. Os autores dão ênfase às classes tratadas como perigosas e necessárias de meditas cautelares para contê-las, fato inrrenegável no Brasil, nas Américas e em todo o mundo, tratando das políticas públicas para combate-las, e métodos cautelares para sua reinserção social e conquista dos Direitos Humanos, válido citar neste momento do combate a classe mais perigosa do nosso país, os eleitos para defender os interesses, a dignidade e a soberania de nossa nação, mais que só pensam neste trabalho após a defesa de seus interesses pessoais, deixando a segundo plano os Direitos Humanos de toda sociedade, é preciso refletir profundamente sobre o combate a esta classe “realmente perigosa”.

42 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download