Resenha crítica do artigo Avaliação, Ensino e Aprendizagem: anotações para um começo de conversa

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

O primeiro tópico fala da natureza do homem em sempre realizar comparações, seja no que for. Na escola, desde foram divididas as séries, até os professores passaram a ser avaliados pelo número de alunos aprovados e reprovados, por exemplo. A avaliação em universidades brasileiras está dividida em duas, a tradicional e a tecnicista. Ela consiste em afirmar ou não que os alunos tenham compreendido toda a ementa destinada ao seu curso, através de provas e exames, porém, muitas das vezes o “problema” não está no aluno e sim no ensino aplicado que não é submetido à avaliações; o rendimento bom, regular ou ruim se atribui apenas aos alunos. O tópico de número dois, busca da superação, afirma que o ensino e a avaliação devem andar juntos.

A autora do artigo menciona que a partir de determinada época os sistemas de ensino passaram a adquirir livros didáticos que já vinham com todo planejamento pronto, bastando apenas ser seguido pelo professor, o que passa a responsabilidade de planejar as práticas para as editoras desses livros. O ato de planejar é muito importante em todo o processo de ensino, pois é ele que define os componentes curriculares da série, as estratégias de ensino, os recursos e também é nele que acontece o estabelecimento de metas e objetivos a serem alcançados no decorrer das aulas. Este não deveria ser entregue às editoras e sim ser realizado pelos sistemas de ensino. Os métodos de avaliação, tais como provas, testes, listas de exercício, práticas, dentre outros, são os indicadores da aprendizagem de cada aluno, a partir deles é obtida uma média e, mesmo que não seja boa, ela é registrada no documento do aluno.

Para quebrar esse método de avaliação existe uma grande barreira, pois, como muitos dizem, sempre foi dessa maneira e gerar uma mudança quanto a isso traz uma resistência. As questões do tipo dissertativo apresentam como características da correção das mesmas um maior trabalho, maior análise, um processo difícil e penoso. A elaboração das provas dissertativas exigem o planejamento com antecedência, a formulação de questões que levem a organizar ou aplicar o conteúdo, questões elaboradas de modo claro e compreensível, a utilização de uma linguagem que seja compreendida por todos os alunos, dentre outros requisitos básicos. As questões objetivas, ao contrário do que muitos pensam, são mais complexas em sua elaboração.

Alguns cuidados que devem ser tomados na elaboração das mesmas são: o planejamento de cada item para medir um resultado importante da aprendizagem; sempre que possível , formular o suporte na forma afirmativa; a apresentação de uma única resposta correta e clara; evitar o uso da alternativa “todas as anteriores” e usar “nenhuma das anteriores” com extremo cuidado; dentre outros. O artigo é bem interessante e muito bem estruturado, traz informações importantes sobre os processos de avaliação e os descreve com bastante cuidado e ricos detalhes.

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