Resenha: CANTO CORAL INFANTIL CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE REPERTÓRIO NA FAIXA ETÁRIA DE 5 A 10 ANOS

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Música

Documento 1

 Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura, como requisito parcial para a conclusão do Curso Educação Musical, Licenciatura em Canto, da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás, sob orientação da Prof. ª Ms. Marília Álvares. Goiânia, GO. CREDENCIAIS DOS AUTORES Sebastiana Benedita Coelho de Moraes Couteiro é licenciada em Canto pela Universidade Federal de Goiás (2007) e possui mestrado em Performance (O Ensino do Canto Popular Brasileiro - abordagem didática técnica vocal e performance) - Música, Criação e Expressão, pela mesma instituição. Traz na carreira 7 CDs - 3 deles com composições próprias, dirigidas ao público infantil - e 1 DVD, além de uma experiência de palco de 30 anos, como solista, em concertos e em shows de MPB.

RESUMO DA OBRA Conforme o texto trabalhado, é muito importante certo conhecimento quando falamos em ensino do canto, embora muitos professores não sejam músicos ou com formação específica nessa área. Uma educação malconduzida pode trazer uma série de problemas. Caso não sejam utilizadas as técnicas de ensino de forma adequada, pode-se até mesmo vir a desencadear distúrbios na laringe, além de não se obter os resultados pretendidos. Quando se trata do canto em coral infantil, pode-se considerar qualquer trabalho vocal realizado por um grupo de crianças. Desta forma, o docente responsável deverá verificar as condições vocais de cada criança, atentando-se para algumas condições que requeiram o uso de terapia fonoaudiológica, como disfonias (som anormal, rouquidão) e/ou dislalias (troca de letras nas palavras).

Depois de todo esse trabalho, é que poderá se tratar as técnicas e cuidados para educar de forma correta no canto do coral infantil. O professor também deverá avaliar alguma deficiência na fala da criança, o que é muito importante, pois uma criança com deficiências como dislalias (troca de letras na palavra), por exemplo, poderá comprometer a qualidade do canto no coral. Em casos como este, após identificados, a criança deverá ser encaminhada para uma terapia fonoaudiológica adequada. O professor deverá estudar todas as peças para saber se a mesma é adequada ao grupo. Intervalos grandes demandam maior domínio técnico e vocal, musculatura mais forte e atlética. É imprescindível fazer exercícios de alongamento vocal que trabalhem os músculos cricotireóideos (responsáveis pelo alongamento das pregas vocais) e importante que se use um repertório em grau conjunto, em terças e vai inserindo maior grau de dificuldade gradualmente.

• Pulsação: a música deve ser executada no tempo ideal para cada faixa etária, sendo que o tempo ideal deve ser avaliado e concebido pelo professor, depois do contato com o grupo de alunos. Peças com células rítmicas difíceis (sincopas, por exemplo) devem ser trabalhadas visando o entendimento textual, com atenção voltada à dicção e articulação. É importante salientar que o tempo de vocalização das crianças é menor, devido à respiração. Tudo deve acontecer numa postura esteticamente bela, leve, com equilíbrio e energia. • Exercícios respiratórios: deve-se encher os pulmões devagar. Segurar o ar e soltar bem lentamente, repetindo algumas vezes. • Relaxamento da laringe: deve-se detectar, primeiramente, se a criança possui algum problema de tensão na laringe. Caso positivo, deve-se trabalhar o abaixamento e relaxamento da laringe.

O canto coral como instrumento de educação O canto coral ocasiona a socialização, proximidade e cumplicidade das crianças, pois, elas estão próximas e têm a chance de observarem uma a voz da outra. Isso também contribui para a compreensão do outro, faz com que elas ajudem o coleguinha e aprendem a ser uma companheira da outra. Além disso, mostra como é importante o trabalho em grupo, a união de forças para atingir um objetivo comum, desde cedo. Diminui o ego, estreita as relações e proporciona valores humanos e éticos, além de ser uma atividade natural e lúdica. Além disso, devido ao grande número de gêneros musicais existente no Brasil, o ganho cultural é vultuoso. Alguns intervalos ultrapassam a tessitura ideal para essas crianças.

Por exemplo: O tom original está em Lá Maior, assim, o professor deve subir o tom para Dó ou Si maior, repetindo a penúltima nota, com a manutenção do intervalo em uníssono, para poupar a laringe das crianças: Outro exemplo é em Canção pra Sonhar, de Ney Couteiro e Sabah Moraes. As crianças precisariam cantar o Sol 2, que se trata de uma nota muito grave. Assim, o professor pode pensar em outro intervalo, tornando adequada a tessitura para as crianças. CONCLUSÃO DA RESENHISTA    De um modo geral, a autora apoia-se em vários estudiosos para emitir suas conclusões. Por último, também exercício, do trabalho de CHAN e CRUZ (2001), indicado para trabalhar vibração de lábios e articulação, importantes também para melhoria da técnica vocal.

Dentro do possível, ficou claro que a autora utilizou as referências possíveis, inclusive considerando que para o canto infantil, elas são quase inexistentes.  CRÍTICA DA RESENHISTA A obra fornece subsídios para o entendimento da importância do canto para as crianças, bem como os cuidados necessários para que elas possam ser iniciadas de forma correta e sem danos a sua voz.           Houve a preocupação da autora em adaptar as canções sob a perspectiva da voz das crianças que ainda não tem potência suficiente para suportar demandas excessivas. Ficou também evidenciado o uso de diversos estilos musicais, procurando dar qualidade cultural à formação delesdelas, não se preocupando apenas com o aspecto musical.

43 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download