Resenha analítica

Tipo de documento:Resenha

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Já para Rego (2005), a escola é um ambiente que possui as funções: social, política e pedagógica. Também é um local onde o conhecimento é sistematizado e a aprendizagem ocorre de forma acumulativa, para formação do individuo na civilização. E a abordagem de Paín (1985) une as teorias de Piaget e Vygostky. A aprendizagem ocorre na interação entre os fatores: biológicos, cognitivos, sociais e emocionais. As patologias emocionais (depressão, por exemplo) atrapalham no processo de aprendizagem. Crianças que sofrem com problemas como o bullying, também possuem dificuldades na aprendizagem e por isso deve-se agir de forma a garantir um ambiente seguro emocional e fisicamente. A escola, por sua vez, representada pela figura do professor ou coordenador pedagógico, deve ser um ambiente que promova o desenvolvimento cognitivo e acolhedor para o desenvolvimento afetivo.

Cabe ao profissional psicopedagogo identificar se a escola é a causa para a não aprendizagem da criança, dada quando a criança não se adapta à metodologia da escola. O cenário das intervenções psicopedagógicas é o consultório onde serão realizadas as sessões. Esse espaço deve proporcionar conforto e transmitir segurança ao paciente, para o desenvolvimento do potencial de aprendizado da criança. Por isso é que, de maneira geral, recomenda-se que nas primeiras sessões a criança seja deixada livre para escolher as próprias brincadeiras. Ainda ressalta-se que não é a brincadeira por si que trará o desenvolvimento e a aprendizagem, mas sim a forma como essa brincadeira é utilizada como ferramenta pedagógica. O mediador é aquele, de acordo com Cericato, que realiza a ponte de ligação entre dois elementos.

Teóricos construtivistas como Vygotsky e Feuerstein defendiam que o professo é o mediador entre conhecimento e aluno. Vygostsky (2003) afirma que o mediador é aquele que antecipa-se ao desenvolvimento biológico da criança, direcionando o ensino para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores (percepção e linguagem, por exemplo). O escrever é uma habilidade complexa, adquirida somente no final do desenvolvimento da linguagem, que, segundo propôs Ajuriagueea (1977) passa por estágios como: pré-caligráfico (incapacidade motriz, maior esforço e pouco tempo de exercício), caligráfico infantil (domínio de instrumentos gráficos – 10 e 11 anos) e pós-caligráfico (caligrafia mais pessoal e veloz – 11 anos em diante). Dos distúrbios da escrita é possível citar: disgrafia (caligrafia ilegível e distorção de movimentos enquanto escreve), disortografias (dificuldade em usar os processos gráficos para representar a linguagem oral) e erros de formulação e sintaxe (leitura fluente, porém não consegue transmitir na escrita os conhecimentos adquiridos).

Para ajudar crianças com esse tipo de dificuldade, o psicopedagogo respeite o tempo da criança e espere ela superar as próprias dificuldades. A leitura exige esforço e tempo para ser adquirida, por isso o psicopedagogo trabalha de forma a dar sentido ao hábito de ler respeitando os assuntos de interesse da criança Abordando por ultimo o ensino e aprendizagem da matemática, Cericato revela que a preocupação com a aprendizagem da matemática é a nível social. Tal dificuldade pode ocorrer por falhas pedagógicas, capacidade intelectual limitada e disfunções no sistema nervoso central, caracterizando a discalculia.

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