RELATÓRIO DE LEITURA: HISTÓRIA DO TEXTO BÍBLICO

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Religião

Documento 1

INTRODUÇÃO A crítica textual estuda os textos e suas diferentes versões ou leituras diversas, observando e agregando as partes que foram danificadas ou que são parcialmente defeituosas e que podem ser traduzidas apenas em parte. O objetivo é reconstruir a leitura original do manuscrito de acordo com princípios cientificamente formulados. O livro História da Bíblia é repleto de indagações e diversas outras que podem ser feitas em referência aos textos bíblicos, que são dotados de densidade estrutural poética. Essa rede de textos tem o potencial de apropriação e recriação na história de diferentes culturas. Observa-se que se transformam em textos da cultura por terem a característica de complexidade estrutural, o que acaba tornando-os aptos a processos de recriação com o passar dos séculos.

Sobre o que seria a Revelação bíblica: é tomar conhecimento de Deus, Seus pensamentos, Suas intenções, Seus desígnios e Seus mistérios. Pode-se dizer que a Bíblia é a mensagem de Deus em palavras humanas. No universo existe um Deus transcendente que se mostra e revela-se ao homem, para que ele entenda como se formaram as coisas. Quanto aos opositores da Bíblia, vimos que poucos anos após João escrever o Apocalipse, diversas doutrinas errôneas se levantaram em contrapartida, como a dos gnósticos, dos docetistas, dos epicureus, dos ebionitas, etc. No fim do século XVIII apareceram os racionalistas negando tudo o que fosse sobrenatural. Os judeus eram excessivamente respeitosos para com o nome da Divindade, assim para evitar que alguém o profanasse, pronunciando-o, usavam em seu lugar Adonai = o Senhor.

Referente a divisão da Bíblia em capítulos, versículos e sua pontuação, podemos dizer que a afirmação de que a Bíblia escrita nas línguas originais, não se apresentava dividida em capítulos e versículos é um ponto em que todos os estudiosos concordam sobre as Escrituras. Para facilitar o encontro de determinadas passagens a Bíblia foi dividida em versículos para esta finalidade prática, pois este já tinha sido o mesmo objetivo da divisão em capítulos. Já a pontuação apresenta uma história bastante longa e controvertida quanto a autores e datas. A Bíblia em sua origem foi escrita sem separação de palavras e sem nenhuma notação sintática. Os tradutores, por vezes, se encontram diante de intrincados problemas de vocabulário e de sintaxe, para os quais é difícil apresentar uma solução honesta e exata.

A Bíblia não foi traduzida logo no início porque o grego era a língua utilizada em todo o mundo civilizado, porém quando o cristianismo chegou às partes menos helenizadas do Império Romano, traduções se tornaram necessárias, para que os crentes lessem a Bíblia no seu próprio idioma. Traduções apareceram quando as línguas originais da Bíblia se tornaram difíceis para nações que entraram em contato com o judaísmo e o cristianismo. Pode-se afirmar que a crítica textual tem como primeiro objetivo conhecer a exatidão de um texto, a palavra crítica origina-se do verbo grego "krino" que significa julgar. Muitos cristãos, têm protestado energicamente contra qualquer aplicação da crítica textual à Bíblia, pois para eles é absurda a ideia de aplicar a crítica em relação aos textos sagrados.

E também como esse precioso livro foi escrito e reescrito por diversos homens durante os séculos, sempre apresentando extraordinária coerência e exatidão nas mensagens disseminadas para o bem e o amor ao próximo. Observa-se na obra a verticalidade da fé como dom de Deus, que age no homem direcionando-o a Ele, mas também da horizontalidade da fé, que age de homem para homem. O livro apresenta uma mensagem simples e acessível, porém extremamente profunda. REFERÊNCIAS APOLINÁRIO, Pedro. História do Texto Bíblico – Crítica Textual.

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