RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA I: observação e participação no Ensino Fundamental II

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Literatura

Documento 1

APRESENTAÇÃO. OBJETIVOS. Objetivo Geral. Objetivos específicos. OS EIXOS DO ESTÁGIO DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA I:. OS EIXOS DO ESTÁGIO DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA I: a) Estudo exploratório na Escola Estadual de Ensino Fundamental inserir nome da escola Conhecimento da estrutura, funcionamento e recursos, bem como da clientela da escola. b) Observação e Participação em sala de aula (ensino de língua e literatura) em turmas de 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental. CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA I: 30h Planejamento, encontros com a coordenadora de estágio, elaboração do Relatório do Estágio; 8 h Caracterização da Escola – pesquisa exploratória sobre a escola 32 h Observação e participação em sala de aula; 20h Discussões teóricas/fundamentação para as atividades de observação e participação; 10 Realização do Seminário Final do Estágio supervisionado – Observação no Ensino Fundamental II 4.

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 4. Histórico da escola A Escola escolhida para a realização desse estágio foi a inserir nome da escola a mesma recebeu esse nome em homenagem à data de morte do grande mártir brasileiro Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), bem como em reconhecimento à importância que o mesmo teve na construção da história do Brasil. Desde os vanguardistas, todos que dirigiram esse liceu, desempenharam ótimo trabalho junto aos servidores, aos alunos, ao grupo familiar e à sociedade. Ainda é relevante destacar a todos que atuaram na Escola Estadual inserir nome da escola a sua importância; no entanto, em especial aos diretores infra citados: 1969 a 1976: Escola reunida • 1969 – Marlene Arcanjo • 1971 a 1977 – Lidia Johnson Macedo 1978 a 1982: Escola Municipal de 1° Grau “21 de Abril” • 1978 – Raquel Lima Soares e Silva • 1981 a 1982 – Walter d’Andre 1983 a 1985: Escola Estadual de 1° Grau “21 de Abril” • 1983 – Francisca Sena • 1984 – Geraldo Carlos Kemp • 1985 – Edinaldo da Silva Lustosa 1986: Escola Estadual de 1° e 2° Grau “21 de Abril” 1987 a 1999: Escola Estadual de 1° Grau “21 de Abril” • 1988 – Irene Paiva Garcia • 1989 – João Bento da Costa • 1994 – Francisco Lemos • 1995 – Maria do Socorro Soares Motta • 1996 a 1998 - Nina Rosa da Costa • 1999 a 2000 – Maria do Socorro Soares Mota 2001 a 2017: Escola estadual de Ensino Fundamental “21 de Abril” • 2001 a 2002 – Maria do Socorro Soares Motta • 2003 – Ana Lúcia de SouzaSantos • 2005 – Iris Delmar Nunes Braga • 2008 – Maria da Conceição Pereira Sobrinha • 2011 a 2017 – Carla Suzete Barba Chaves No final de 2011, o governo estadual implantou a gestão democrática em que a comunidade escolar escolheu a direção da instituição.

Assim, a professora Carla Suzete Barba Chaves (diretora) e a professora Ivine Dias Ribeiro (vice-diretora) foram eleitas por alunos e funcionários através de pleito escolar. Caracterização do entorno da escola A escola fica situada no bairro Liberdade na parte central do Município de Porto Velho área nobre e bem localizada, com casas grandes e bonitas nas proximidades, notam-se poucas casas simples. Todas as avenidas são asfaltadas e de fácil acesso aos bairros vizinhos. PROAFI (Programa De Apoio Financeiro) Estadual Valor: 19. por aluno) PROAFI- para as despesas de custeio e capital, de melhoria da escola. I – Manutenção e conservação do prédio (pequenos reparos), mobiliário e equipamentos da escola; II - Aquisição de material não permanente, necessário ao funcionamento da escola ou demais órgãos; III - Aquisição de material didático e pedagógico não permanente; IV - Telefone e provedor de internet; V - Despesas com locação de bens móveis e imóveis destinados a manutenção e ao desenvolvimento do ensino.

VI - Aquisição de material permanente, quando previsto no Plano de Aplicação dos recursos do PROAFI, aprovado pelo Conselho Escolar e / ou Associação de Pais e Professores e pela Coordenadoria Regional de Educação, as quais as escolas são vinculadas. Projeto político-pedagógico da escola Definição das concepções acerca do PPP: Possibilitar que os alunos tenham domínio dos próprios instrumentos do conhecimento afim de compreender melhor o ambiente sob seus diversos aspectos, a ser autônomo na capacidade de discernir, a ter sentido crítico e curiosidade intelectual. A escola procura estimular, observar e assessorar no desempenho das atividades que os profissionais da educação utilizam, em todas as suas potencialidades, nos aspecto de produção e aprimoramento. Faz parte do desafio permanente da escola, desenvolver em cada individuo uma consciência de trabalho em equipe capaz de resultar em práticas coletivas e interações sociais com visão no futuro coletivo.

A Avaliação da Aprendizagem na Educação Básica de oferta sistemática obedecerá aos seguintes critérios: I - ocorrer de forma diagnóstica, sistemática, processual, contínua e cumulativa, com finalidade formativa e somativa; II - basear-se em objetivos claramente definidos; III - realizar-se em função do estudante considerando os aspectos cognitivo, psicomotor, afetivo e cultural; IV - suceder-se ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem processando-se bimestralmente o registro dos resultados obtidos pelos estudantes a partir do 1º ano do ensino fundamental, observada a escala de notas adotada; V - considerar os objetivos e critérios estabelecidos pela escola no seu Projeto Político Pedagógico e respectivos Planos de Curso tomando por base as Diretrizes Curriculares Nacionais e Referencial Curricular Estadual. Na avaliação da aprendizagem do estudante, o professor utiliza procedimentos e instrumentos diversos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, entrevistas, provas e testes adequando-os à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando e utilizando a coleta de informações sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as intervenções pedagógicas necessárias.

O professor deverá evidenciar o zelo pela qualidade de aprendizagem de seus estudantes, de acordo com seu plano de trabalho, sendo-lhe proibido a realização de uma única avaliação para constatação das aprendizagens. Os resultados das reavaliações oportunizadas ao estudante ao longo da – IPP substituirão os resultados parciais, quando superior. A Recuperação Anual ocorrerá ao final de cada ano letivo, não sendo computada sua carga horária no total de dias e horas letivas. Os estudos de Recuperação Paralela (IPP), Anual e Assistência Complementar ao Educando deverão ser contemplados em Projeto de Operacionalização e amplamente divulgado na comunidade escolar. Os estudos de recuperação final obedecerão aos seguintes critérios: a. Conteúdo não aprendido; b. • Exame final A aplicação do exame final ocorre ao final de cada semestre para o Ensino de Jovens e Adultos e ao final do ano para o Ensino Regular Após os estudos de recuperação anual final o estudante que não alcançar Nota Final 6,0 (seis) em cada componente curricular será submetido a Exame Final.

Não há limite de componentes curriculares, tampouco de notas, para o estudante se submeter ao Exame Final, desde que tenha o mínimo de 75% de frequência do total de horas letivas anuais. Após o Exame Final o estudante será aprovado quando obtiver Média Final igual ou superior a 5,0 (cinco) nos componentes curriculares a que for submetido conforme fórmula a seguir: MF = MA x 6 + NEF x 4 10 • Legenda: MF = Média Final MA = Média Anual NEF = Nota do Exame Final Deve estar previsto no calendário; não computados nas horas estabelecidas • Assistência Complementar ao Educando A Escola o Projeto “Espaço Recuperar”, cujo objetivo geral é criar um espaço dentro da escola para desenvolver a leitura e a escrita com alunos de 2º ao 5º ano, do 1º turno.

Com este, os alunos de 2º ao 5º ano têm suporte pedagógico a fim de superar as dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita, com apoio de professor especializado no assunto e equipe pedagógica, onde o aluno é direcionado para uma sala de aula própria para a recuperação complementar personalizada. Aspectos físicos da escola Dependências: • 12 salas de aulas • Ante sala da diretoria • Sala de direção • Sala de professores • Sala da APP • Sala da supervisão • Sala da Orientação e Psicologia • Sala de informática • Sala de recursos e apoio – Mais Educação • Sala de Conselho Escolar • Sala de leitura • Sala de secretaria • Sala de recursos • Videoteca • Quadra de esportes coberta • Quadra de esportes descoberta • Cozinha • Biblioteca • Banheiros • Refeitório • Depósitos • Dispensa para mantimentos • Pátio e corredores cobertos • Área verde • Cantina Infraestrutura: • Água filtrada • Alimentação escolar para os alunos • Água de poço artesiano • Energia da rede pública • Fossa • Lixo destinado à coleta • Acesso à Internet • Banda larga Equipamentos: • Computadores administrativos • Computadores para alunos • TV • Impressora • Aparelho de som • Projetor multimídia (Datashow) 4.

Possui bolas, petecas, raquetes, rede de vôlei, mesa de ping-pong. OBS: Todas as salas são identificadas com seus sinais em libras dando assim acessibilidade aos alunos surdos. Exceto quadra de esportes. Recursos humanos (corpo técnico, corpo docente, corpo discente) A escola estadual de ensino fundamental 21 de abril tem um corpo discente composto por 865 alunos no qual estão distribuídos em três turnos do 1° ano ao 9°ano do ensino fundamental. contudo, por se tratar de uma escola inclusiva seus turnos estão divididos na seguinte forma: no turno matutino são matriculados 412 alunos, todos ouvintes, vespertino são 285 alunos dos quais 38 alunos tem diversas deficiências contudo, a maioria destes aluno são surdos, já no horário noturno funciona uma sala multisseriado com alunos na faixa de idade entre 15 a 50 anos , EJA com 178 alunos do qual 11 alunos são surdos , a escola é dirigida pela professora Carla Suzete barba chaves e a vice diretora professora Ivine dias ribeiro.

As considerações acerca do mesmo ficaram para próxima aula. No entanto foi possível observar também que o fato de o filme ser legendado, trouxe prejuízos ao entendimento por parte dos alunos, pois alguns alunos não conseguiam acompanhar a legenda e na sala de vídeo não estavam só alunos do sétimo ano tinha também alunos de outras turmas, inclusive ouvintes com dificuldade na leitura da legenda, fato este que para esses alunos o filme não estava interessante e por isso alguns ficavam o tempo todo com conversas paralelas, e as professoras precisaram estar chamando à atenção deles constantemente. Ensino Fundamental: 8ºB ano A turma do 8º ano B por sua vez é formada por 6 alunos, sendo 2 alunos surdos e 4 alunos com diferentes necessidades especiais, após a chamada, a professora cumprimentou os alunos e pediu para que todos lhe entregassem as tarefas e trabalhos feitos anteriormente para corrigi-los, dando vistos.

Desse modo após o processo de correção a educadora deu continuidade à aula, logo após esse momento, abriu um diálogo com os alunos sobre as questões e temas estudados, no geral, é uma turma calma e que participa das atividades propostas. A professora de língua portuguesa dessa turma não é bilíngue e necessita em suas aulas do auxílio de uma intérprete, O que pode ser considerado algo não tão positivo, pois de alguma forma percebo a falta de interação e relacionamento interpessoal entre aluno e professor, no entanto segundo Magalhães (2018) é justamente para tentar facilitar a comunicação entre alunos e professores e para reduzir as distâncias entre todos os indivíduos da comunidade escolar que o interprete serve, pois mesmo que a comunicação não seja tão direta e pessoal é só através dele que ela se torna possível, ainda foi observada uma segunda aula de língua portuguesa e a professora buscava estabelecer uma comunicação com os alunos por meio de gestos e algumas vezes usando português sinalizado, mas mesmo com esses entraves elaborou uma atividade que consistia na entrega de uma revista para cada aluno, nesse momento a mesma pediu o auxílio dos estagiários em sala para explicar qual seria atividade a ser desenvolvida, pois cada aluno faria recortes de palavras e montaria um texto, foi percebido que a atividade proposta pela professora não foi planejada com antecedência, o que atrapalhou um pouco na hora de explicar para os alunos como procederem.

ANÁLISE CRÍTICA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Após a observação e participação nas aulas de língua portuguesa no ensino fundamental II, verificou-se que os objetivos do ensino da Língua Portuguesa na escola estão longe de serem cumpridos apesar de o professor procurar a interação e envolvimento de todos, tendo em vista que as turmas são formadas de alunos com especificidades diferentes aos alunos surdos. Observei que muito pouco foi explorado na leitura sendo assim conforme os PCNs para o 3º e 4º ciclo orientam: O professor deve organizar momentos de leitura livre em que também ele próprio leia, criando um circuito de leitura em que se fala sobre o que se leu, trocam-se sugestões, aprende-se com a experiência do outro.

BRASIL, 1998,) Entendemos que deve ser incentivado o gosto pela leitura, e além disso estar o caminho para o desenvolvimento das competências e aptidões imperativas para que o aluno cresça durante seu ciclo de conhecimento. A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Foi observado que ao comparar a teoria com a prática aprendemos que há muitas limitações, pois não dependem só do professor e dos alunos, dependem do conjunto de fatores e do aparelho Estado.

Diante disso, as teorias estudadas durante o curso e em especial a disciplina de Estágio, ministrada pela professora Inserir nome da professora foram de suma importância para a prática em sala de aula, tornando mais seguro e com olhar consciente frente á realidade encontrada. O estágio de observação e participação das aulas foi de extrema importância para vivenciar na prática a relação: professor x aluno x escola.   Observei como é o desenvolvimento de uma rotina escolar e a interação com os alunos nos diferentes ambientes entre uma sala e outra onde se realiza o estágio. Convém descrever de como podemos aprender, a exercer a profissão de educador, por meio da observação, da atuação de outros profissionais, e também participando de atividades em sala de aula.

CÓRDULA, E. B. de L. O ensino na Libras no ensino fundamental, CEDERJ, Rio de Janeiro, 2017. LIBÂNEO, José Carlos.

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