Relatório de Aula/vídeo - filosofia/ética cristã

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Religião

Documento 1

Ética e moral na pandemia No intuito de introduzir a abordagem do tema ética e moral cristã, o professor pontua o fato de que o atual cenário pelo qual a sociedade está passando, em virtude da pandemia, é um facilitador para a discussão dessa temática, justamente por englobar diversos aspectos pertinentes à eticidade e moralidade na sua aplicação. Por outro lado, no entanto, esse panorama também apresenta um lado negativo, pois a polarização traz a fuga da discussão temática propriamente dita quando a defesa de um ponto de vista é encarada de forma pessoal e, não raramente, irracional. Por conta disso, o professor estabelece a busca pela exposição menos parcial possível, muito embora reconheça que um discurso isento de opiniões e valores do locutor é utópico e, portanto, inatingível.

Ainda na introdução do tema, é transmitida uma reflexão acerca da ideia de que, nesse contexto de pandemia, todas as pessoas "estão no mesmo barco" e que precisam "esperar a tempestade passar". O professor traça um paralelo com a realidade atual, pontuando que aderir ao isolamento com a dispensa cheia de comida e reserva monetária é diferente de fazer tal adesão sem os mesmos recursos. Esse pensamento busca prever os possíveis resultados de maneira anterior à ação, isto é, indagar-se antes de agir qual seria a melhor consequência, qual seria a mais útil e, assim, qual seria a mais correta. O utilitarismo aplicado à questão englobaria muitos fatores para constatar qual pessoa deveria ser socorrida, como idade, gravidade de saúde etc. O professor discorre a respeito da principal obra de ética de Aristóteles, A ética a Nicômaco, tratado que corresponde a uma das primeiras publicações do tema.

A abordagem da obra em questão é feita traçando um paralelo com personagens da animação Os Simpsons, retirados de um material que os insere na filosofia ética de Aristóteles. Ele ainda resgata os conceitos éticos segundo Immanuel Kant e Stuart Mill, aprofundando a definição de suas filosofias. Em suma, a ética é o princípio, é a regra, é a teoria, de caráter permanente e universal, ao passo que a moral é a conduta, é a prática, de caráter temporal e cultural. Portanto, ambas devem andar de mãos dadas. Dilemas morais e encruzilhadas paradoxais A questão dos dilemas morais (situações paradoxais nas quais os valores são colocados em oposição e as ações não podem ser tomadas sem que dano nenhum seja causado) são discutidos pelo professor.

Ele ilustra um exemplo de dilema com um trecho de A escolha de Sophia, que mostra uma mãe que, perante um oficial do exército nazista, foi delegada a escolher qual dos seus dois filhos teria a vida poupada e qual seria condenado à própria morte. Outro exemplo que ilustra a questão dos dilemas morais foi o exercício do trem, que foi apresentado por Joshua Greene, da Universidade Harvard. Apesar disso, a maioria dos alunos não empurraria o homem, mas puxaria a alavanca do alçapão para derrubá-lo, o que mostra que a maioria estaria disposta a matar com máquinas, mas não com as mãos. Porém, quando esse homem é o vilão que amarrou as cinco pessoas nos trilhos, a tendência aponta para empurrá-lo.

Já quando a pessoa que seria morta no lugar das outras cinco é um ente querido, a taxa de alunos que optaram pelo utilitarismo caiu bastante. O professor mostra que a ética de escolher o mal menor tem um lado perigoso – basta multiplicá-la por 1 milhão e trazer para o cenário atual de pandemia. Nesse cenário, o professor indaga se matar 1 milhão de pessoas para salvar 5 milhões seria sensato e pontuou que regimes totalitários aniquilaram, em nome da maioria, uma minoria tão inocente quanto o homem sozinho no trilho. Foi a temível experiência em um campo de concentração nazista. Tendo passado pela experiência do desumano, criou um dos mais impressionantes sistemas de terapia. Para embasar o fato de que o desconhecimento da origem de deveres e costumes pode fazer de nós obedientes cegos ou rebeldes sem causa, o professor fala um pouco sobre os diálogos de Sócrates, particularmente a questão da empatia pelo ficcional e a apatia pelo real.

Ele também fala da radiografia de nossa época, o saudosismo e nostalgia que geralmente é sentido quando se compara o presente com o passado. Ainda assim, com tantos avanços tecnológicos, as pessoas conseguem se sentir muito enfadadas na maior parte do tempo.

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