Relacionamento terapêutico em enfermagem e maneiras de abordagens com o paciente na psiquiatria

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Desta forma, se faz necessário um olhar múltiplo da equipe em atribuição ao portador, com reconhecimento de suas potencialidades e desenvolvimento de um plano terapêutico individual de acordo com as particularidades de cada um. Nesse contexto, entra em evidência a questão do relacionamento do profissional com o paciente e vice-versa. Tal relacionamento, quando proporcionado em boas condições, é essencial ao cuidado de enfermagem em relação aos resultados de tratamento para o paciente. Na medida que o profissional compreende o cliente e o permite se expressar e demonstrar seus sentimentos, é vista uma melhora nas experiências positivas e relações pessoais de confiança, além da possibilidade de ações recursivas para superação de limitações e dificuldades. “A preocupação do profissional no processo de conhecimento do paciente e da realidade vivenciada é compreender o que ele lhe comunica, identificar suas necessidades, apoiar suas decisões e orientar quando necessário.

Tais estudos, realizados pelo Ministério da Saúde, discutem abordagens de manejo aos pacientes a partir do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Esses estudos também evidenciam a necessidade de novos investimentos governamentais no âmbito da saúde mental, tanto em questão estrutural quanto profissionalizante. Profissionais de enfermagem com capacidade intelectual e iniciativa contínua de busca por conhecimento auxiliam na melhora da qualidade de vida do paciente e de seus familiares, que também sofrem com o desenvolvimento das patologias. “O acesso à atenção em saúde mental aumentou, chegando a 63% de cobertura, com forte participação da atenção básica e de ações intersetoriais como inclusão social pelo trabalho, assistência social e promoção de direitos. Cerca de 16. Haja vista que o processo terapêutico tem início quando o paciente passa a desenvolver uma relação de confiança com o profissional e compartilhar conhecimentos de si mesmo, o papel do enfermeiro é colocar a si próprio de lado e observar o cliente de forma clara e sem promoção de julgamentos.

Nessas circunstâncias, Taylor (1992) evidencia que o uso que o enfermeiro faz de sua própria personalidade pode ter uma influência terapêutica na experiência do cliente, se ele usar de compreensão e habilidade. Essa é a única ferramenta exclusiva sua e que apenas depende dele seu manejo. É importante que o profissional faça o melhor uso possível de seu tempo, sua energia e suas habilidades, dedicando-se àqueles clientes cujo diagnóstico de enfermagem indica um potencial em beneficiar-se com esse tipo de investigação feita pelo enfermeiro. A relação enfermeiro/cliente evolui para uma relação de parceria entre ambos, que expande as dimensões do papel de enfermagem psiquiátrica, que incluem competência clínica, defesa do paciente/família, responsabilidade fiscal, colaboração interdisciplinar, responsabilidade social e parâmetros ético legais.

Assim, os enfermeiros devem tornar a comunicação verbal e não verbal a mais útil possível para o bem-estar daqueles que necessitam de cuidados. “Quando uma pessoa passa pelo processo de hospitalização ocorre a transposição da situação de normalidade, antes garantida pela condição de saúde, para de dependência dos profissionais na resolução de seus problemas, o que constitui, por si, elemento de desconforto e insegurança. Quando usamos conscientemente as técnicas de comunicação em todo o processo de relacionamento com o paciente, buscamos compreender e identificar suas necessidades. Neste contexto, percebemos a importância de se estabelecer um relacionamento terapêutico conseguido através da utilização da comunicação terapêutica. ” (SINNO, 1987). A Importância do Enfermeiro para Pacientes Mentais no Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS).

Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 2, Vol. pp 395-416 janeiro de 2017. ISSN: 2448-0959. Disponível em <http://pepsic. bvsalud. org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1806- 69762012000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em: 19 jun. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S003471671973000400438&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 Jun 2018. OLIVEIRA, Poliéria Santos de; NÓBREGA, Maria Miriam Lima da; SILVA, Ana Tereza da; FILHA, Maria de Oliveira Ferreira – Comunicação terapêutica em enfermagem revelada nos depoimentos de pacientes internados em centro de terapia intensiva.

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