QUARTO PODER: O JORNALISMO COMO FERRAMENTA DE MUDANÇA SOCIAL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Jornalismo

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O presente trabalho trata da análise sobre o conceito do jornalismo como quarto poder e instrumento de mudança social. A escolha é advinda da importância inerente do jornalismo como principal fonte de obtenção de informação credível sobre qualquer tipo de assunto noticioso sendo que em toda sua história, desde os primórdios da profissão jornalística, esta já era identificada como uma profissão que exercia poder social. O desenvolvimento do trabalho foi composto por pesquisa bibliográfica sobre o jornalismo, as ciências sócias e a história do jornalismo bem como a origem do conceito do quarto poder. Sob tais premissas, o trabalho resultou na produção de uma análise sobre o impacto do jornalismo no comportamento da sociedade.

Partindo desta contextualização, a presente pesquisa busca responder a seguinte questão problema: Qual o histórico político e social do estabelecimento do jornalismo como quarto poder e por quê este é considerado um instrumento de mudança social? A partir da questão citada, é possível traças as seguintes hipóteses: O jornalismo é um instrumento de mudança social por ser um canal direto entre qualquer tipo de informação e o receptor; O jornalismo é considerado o quarto poder por ter capacidade de apresentar um fato conforme os princípios editoriais e; Possui influência para mudar o comportamento social diante de como uma informação é transmitida. Para responder a questão problema a partir das hipóteses traçadas, a presente pesquisa objetiva em: realizar pesquisa exploratória sobre jornalismo, ciência social e história do jornalismo a fim de identificar o que culminou a associação da profissão jornalística aos poderes de Estado.

Para isso, faz-se necessário compreender a importância do jornalismo para a sociedade e entender o papel exercido como transformador social. Esta produção justifica-se por permitir análise sobre a importância do jornalismo na sociedade, bem como sua função dentro dos estudos de ciências sociais, além de explicitar a ligação da atuação do jornalista de acordo com o contexto político no qual é vivenciado. Do ponto de vista de interesse público, a escolha dessa abordagem justifica-se pelo fato de mais da metade da população mundial utilizar de algum meio de comunicação jornalístico para obter algum tipo de informação e, consequentemente, serem influenciadas por ele. Mesmo que seja uma versão romantizada sobre a questão e recente, existem vestígios sobre o poder do jornalismo em toda a sua história.

Os primeiros jornais que surgem no século XVII se devem a impressores que recolhem, consignam e difundem em suas gazetas correspondências, anúncios e outras informações lhes são enviadas. Nesse jornalismo de transmissão, o impressor age, essencialmente, como um elo entre ‘fontes’ e leitores. Não tem propriamente falando direito à palavra; se acontece de dirigir-se por sua conta aos leitores, ele geralmente o faz sob pseudônimo e sob estatuto de correspondente. Nem o gazeteiro, nem o jornalista têm nessa época uma verdadeira identidade discursiva, que só vai ser assumida com o jornalismo de opinião, início do século XIX (CHARRON; DE BONVILLE, 2016, p. Mas este ‘Quarto Poder” não é um campo fechado; pode ser mobilizado por movimentos sociais e contestatórios que sabem criar estratégias de comunicação que seduzem numa luta simbólica jogada nas sociedades democráticas, no tabuleiro do xadrez jornalístico.

E talvez sejam minimizadas nas vezes que este ‘Quarto Poder’ atua como um ‘contra-poder’, compelido pela força dos valores dos seus profissionais e de toda uma mitologia que envolve o jornalismo como profissão na teoria democrática (TRAQUINA, 2005, p. Um assunto que gera embate à perspectiva apresenta e que é apresentada pelo próprio pesquisador é a existência de jogadas econômicas e ideológicas que percorrem o jornalismo. O condicionamento estipulado por organizações e as próprias práticas rotineiras fazem com que o poder esteja não nas mãos do jornalista mas sim de uma ideologia imposta por determinado meio de comunicação ou pela possível rentabilidade sobre a forma de que determinado assunto seja tratado. Atualmente, o crescente número de meios de informação e comunicação produzem uma tensão cada vez maior sobre o assunto.

Sendo assim, o exercício do jornalismo reitera a hipótese de que o poder da profissão é exercido por este ser o canal direto entre a informação e seus receptores, sendo que este possui poder de escolha sob o que será veiculado. Por outro lado, o jornalismo é uma profissão indispensável na construção democrática social pois facilita e viabiliza o acesso à informações, no qual o indivíduo tem capacidade autocrítica de avaliar a informação recebida e criar sua própria conclusão acerca da mesma, promovendo assim um pensamento crítico social perante os fatos apresentados. Entender a influência e o poder exercido pelo jornalismo sendo um importante instrumento de mudança social auxilia na construção identitária da sociedade pois interfere de forma direta no cotidiano, provocando automaticamente transformações no comportamento.

A este pesquisador, a produção do presente artigo confirma a premissa do jornalista como canal de informação e de transmissão de conteúdo noticioso e que expõe valores. Levando em consideração que o viés estabelecido pelo jornalismo estar ligado com os poderes de Estado, a profissão possui capacidade de influenciar a sociedade de forma consciente e sensibilizar seu comportamento. MORAES, Ângela Teixeira; FERRO, Raphaela Xavier de Oliveira. Quanto poder ainda tem o jornalismo? Panorama, v. n. p. NEVEU, Érik. Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Veja Editoria, 2001. TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo: porque as notícias são como são. ed.

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