Psicologia ambiental e as cores em projetos de interiores

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Física

Documento 1

Sendo destacado o verdadeiro sentimento das cores no ambiente da psicologia. Palavras-chave: Psocologia Ambiente; Pessoa-Ambiente; Comportamento humano; Bem-Estar. Introdução O termo “psicologia ambiental” pode ser um pouco ambíguo ou confuso. Pois ainda não é um campo muito grande, mas tem o potencial de ser um dia, uma das mais importantes em relação ao futuro do ser humano. Psicologia ambiental se trata de interação de pessoas e seu ambiente. O comportamento é o que os organismos fazem. O behaviorismo é construído sobre essa suposição, e seu objetivo é promover o estudo científico do comportamento. O comportamento, em particular, de organismos individuais. Não de grupos sociais. Não de culturas. Neste tópico, trataremos sobre a definição de cor. Segundo Farina (2006, p. “a cor é uma onda luminosa, um raio de luz branca que atravessa nossos olhos.

É ainda uma produção do nosso cérebro, uma sensação visual[. Estão associadas, ou melhor, são resultantes da absorção de luz ao que é visível do espectro eletromagnético. Dentre as mais famosas e clássicas, podemos citar: • Teoria de Young Helmholtz – relacionando a existência de três cores primárias não apenas na natureza da luz, mas na constituição do ser humano. • Teoria Hering – reafirmando a existência das três cores primárias sob a presença de um terceiro processo primário acromático, que atua como fator de luminosidade. • Teoria de Ladd Franklin – ditando a visão da cor como um fenômeno de evolução do homem. • Outras teorias – Goethe, com a distinção da teoria das cores através de um processo fisiológico.

Definitivamente, as cores podem ser absorvidas de diversas formas, inclusive psicologicamente e fazem parte de inúmeros domínios da vida do ser humano. Figura 03: Cores quentes e cores frias Fonte: Pinterest, 2019 Como tratado anteriormente, as cores frias, por exemplo, têm como intuito, transmitir a sensação de frescor, relaxamento e tranquilidade, enquanto as cores quentes, no entanto, tendem a tornar os ambientes mais alegres e agitados, fazendo com que cada cor desempenhe uma função específica nos indivíduos. Por meio desses e outros apresentados, é possível observar o papel e influência das cores sobre o comportamento humano. Muito além da questão estética, elas são responsáveis pela harmonia e bem-estar dos indivíduos nos espaços projetados. E por esse motivo, trataremos algumas delas de modo específico e detalhado, a fim de apresentar suas reais funções e reações ao comportamento humano.

Figura 04: Círculo Cromático de Cores Fonte: https://www. Kandinsky (1969) afirma que a cor exerce uma influência direta: “A cor é o toque, o olho, o martelo que faz vibrar a alma, instrumento de mil cordas”. PSICODINAMICA DAS CORES EM COMUNICAÇÃO). Cada cor tem um significado e explora emoções. Existe toda uma ciência no significado das cores. Como arquitetos, é essencial estar ciente desses significados de cores. PRETO- Segundo Farina (2006; p; 98), o preto “deriva do latim ‘niger’ (escuro, preto, negro). Nós utilizamos o vocabulário “preto”, cuja etimologia é controvertida. É expressivo e angustiante ao mesmo tempo”. O preto não deve ser considerado uma cor, uma vez que ele só existe em meio a ausência de luz. O preto é associado à frieza, ao luto e também à elegância.

VERMELHO- A palavra ‘vermelho’ é proveniente do latim e refere, conforme o legado de Farina (2006; p;99 “[. verniculus [verme, inseto (a cochonilha)]. Desta se extrai uma substância escarlate, o carmim, e chamamos a cor de carmesim [do árabe: qirmezi (vermelho bem vivo ou escarlate)]. Simboliza uma cor de aproximação, de encontro”. O vermelho é considerado uma cor primitiva ou primária, com elevado valor de saturação, sendo assim, é uma cor com grande visibilidade e é responsável por trazer descontração, alegria, jovialidade aos espaços em que é inserida. Para Farina (2006; p; 99), “antes dos europeus conhecerem as laranjas, não existia a cor laranja. É inútil procurar uma referência a esta cor em livros antigos. Porém, Goethe o chamava de Gelbrost, isto é um vermelho amarelado (Heller, 2004:182)”. A laranja teve sua origem na Índia e se propagou pela Arábia, chegando à Europa durante as cruzadas.

Na índia e na China a cor laranja não se refere à fruta, mas exatamente ao açafrão conhecido por nós ocidentais. Cor reservada e de paz repousante”. Essa cor, desse modo, possui excelentes condições para o design de interiores. Farina (2006; p; 101) defende, que o verde ‘sugere umidade, calma, frescor, esperança, amizade e equilíbrio. Além de todas as conexões com a Ecologia e a natureza”. O verde se relaciona e estimula a tranquilidade, quando mais claro, porém, em casos mais específicos, pode despertar reações dinâmicas, tornando-o bastante flexível a uma série de projetos. Farina (2006; p; 102) ainda fala sobre sua origem “[. no árabe e no persa lázúrd por lazaward (azul). É a cor do céu sem nuvens.

Da à sensação de movimento para o inifinito”. O azul deve ser usado em ambientes de modo a evocar a calmaria, sem excesso, assim como em quartos, leitos hospitalares e outros ambientes que tendem a despertar o sono e sossego dos indivíduos. Farina (2006; p;103) aponta que: Segundo Heller (2004:195), os fenícios descobriram o tingimento com púrpura em 1. aC. A púrpura era obtida por meio de um trabalhoso processo artesanal que, no final, garantia à cor (púrpura) total estabilidade à luz. Por esse motivo enquanto as outras colorações desbotavam, a púrpura se mantinha, saí sua conexão a eternidade e, por conseguinte, com a nobreza, realeza e a reloigiosidade. FARINA, 2006; P; 103). Farina (2006; p;103) aponta que “o roxo vem do latim ‘russeus’ (vermelho-carregado). Cor que possui um forte poder microbicida”.

MARROM- O marrom é uma cor que fez presentes durante toda a Idade Média, que Farina (2006; p; 104) diz existir “[. referências ao marrom como a cor das roupas populares (Heller 2044:259). Era a cor dos tecidos que não haviam sido tingidos”. A cor é utilizada por diversos profissionais e criadores publicitários. Para eles o cromatismo e as diversas teorias são de extrema importância. As cores no ambiente As cores fazem parte da vida do homem, desde sua existência até em seus dias atuais. Sendo elas presente: em casa, no trabalho, natureza, na arquitetura, na decoração, nos objetos criados e numa infinidade de outras circunstâncias. Sendo elas primordial e participante desses ambientes, onde frequentamos diariamente. “a cor está amplamente relacionada com nossos sentimentos (aspectos psicológicos), ao mesmo tempo em que sofre influência da cultura tornando-se símbolo, além de aspectos puramente fisiológicos”.

Ambientes e pessoas, têm uma relação muito conjunta. Pois pessoas circulam e frequentam esses espaços diariamente. Sendo eles, diversos, climas diferentes, objetivos diversificados. Sendo necessário em cada um deles atender, adequar e confortar as pessoas. É impossível falar das cores sem tratar da importância da iluminação na percepção das mesmas. Sem luz, a cor não se faz presente, como afirma Israel Pedrosa em seu livro da Cor à Cor Inexistente, “ a cor não tem existência material: é apenas sensação produzida por certas organizações nervosas sob a ação da luz – mais praticamente, é a ação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão”. A luminosidade do espaço, seja ela natural ou artificial, influência no comportamento e na percepção que se tem as cores.

Além de gerar um conforto ainda maior pela ventilação natural, o que contibui não sendo a ventilação artificial. Com detalhes e decisões nos ambientes que fazem toda a diferença.   Entretanto não conseguem formar imagens coloridas ou nítidas. É por isso que a noite ou em locais escuro é muito difícil se distinguir cor. Já os cones são sensibilizados com uma quantidade grande de luz e geram as imagens nítidas e coloridas. Existem 3 tipos de cones, os azuis, os vermelhos e os verdes. Eles são chamados assim, pois o cone azul é ativado por ondas de comprimento muito aproximado às que formam a cor azul, também chamadas de ondas curtas, enquanto os cones verdes se sensibilizam por ondas de comprimento próximo ao verde, também, chamadas de ondas médias e os cones vermelhos com ondas de comprimento próximo ao vermelho, também chamadas de longas.

Os efeitos poderosos das cores é conhecida e estudada há milhares de anos por civilizações tão antigas como as do Egipto, Índia, Grécia e China. Pensa-se que a Cromoterapia possa ter as suas raízes na Ayurveda, uma especialidade médica praticada na Índia há milhares de anos e que associava a cor aos “chakras” – os 7 pontos espirituais do corpo, localizados ao longo da coluna. Cada “chakra” corresponde a um órgão e cada órgão a uma cor. No caso de algum desequilíbrio ou doença, expor o “chakra” afectado à sua cor dominante seria o suficiente para devolver a saúde e bem-estar ao paciente. Cromoterapia: terapia colorida, p:01). eusemfronteiras. com. br/cromoterapia-as-cores-para-o-equilibrio/ 7. Conclusão As cores nos ambientes são fundamentais na vida das pessoas. É atrás dessas cores que conseguimos manter nosso corpo, mente e espírito equilibrado, assim como nós vimos.

Pois elas configuram e transcendem estados de humor e alteram o comportamento dos indivíduos. Devem ser estabelecidas por meio de um critério rigoroso e são primordiais à concepção de projetos de arquitetura de interiores. E nesse conjunto de analise usar sempre a empatia, pois a empatia é a essência da comunicação bem-sucedida. Ter um ambiente colorido, deixa nossa vida mais doce e mais leve. Então ouse! Referências ARELLANO, Mónica, Um atributo a cor a arquitetura mexicana, 2018. Psicodinâmica das cores em comunicação. ° EDIÇÃO, São Paulo: Edgard Blucher, 2006. FREUD, Sigmund. Psicologia, 2018. HELLER, Eva. O universo da cor. Editora SENAC Nacional, Rio de Janeiro, 2003. RAMOS, Osny. A cor púrpura produz tensão existencial! Você sabia?, 2018. SANTANA, Ana Lúcia.

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