PSICANALISE

Tipo de documento:Questões e Exercícios

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

b) A transferência é conceituada como um vínculo afetivo intenso, que se instaura de forma automática e atual, entre o paciente e o analista, comprovando que a organização do paciente é comandada por um objeto. O estabelecimento desse vínculo afetivo intenso é automático, incontornável e independente de todo contexto de realidade. c) Segundo os exemplos e as explicações que Freud nos fornece, o mecanismo da transferência supõe: No passado, o recalcamento de um desejo; No presente e na relação com o terapeuta, o despertar do mesmo afeto que, originalmente, forçou o paciente a banir esse desejo clandestino. d) Os fenômenos transferenciais são novos ao paciente, razão pela qual não são repetições do passado; o paciente age com amor para com seu analista, algo que o faz talvez pela primeira vez na sua vida.

Portanto, seu comportamento transferencial não é conveniente para fazer reconstruções do passado. c) A psicanálise é, para Freud, um instrumento que capacita o ego a se autodestruir, para que as forças do id possam se sobressair. Para Freud, o ego é a razão dos maiores transtornos e individualismos presentes na sociedade. d) Toda mudança é alteração do ego. O ego é o órgão executivo da psique e controla a motilidade, percepção, contato com a realidade e, através dos mecanismos de defesa de que dispõe, o adiamento e modulação da expressão dos impulsos. O principal papel do ego é coordenar funções e impulsos internos, e fazer com que os mesmos possam expressar-se no mundo exterior sem conflitos. É um sentimento reprimido e emerge como amor transferencial no decorrer da análise.

O analista não se pode permitir nem mesmo as gratificações eróticas mais inocentes e parciais. Qualquer gratificação desse tipo torna o amor da paciente relativamente impossível de ser analisado. Deve ser-se respeitoso e cuidadoso com a paciente em sua dor e mesmo assim continuar em sua tarefa de analisar. Talvez em nenhum outro momento seja tão absolutamente necessária a atitude analítica de firmeza, compaixão e humanidade controlada. Por exemplo, uma paciente começa a ter desejos sexuais pelo seu analista e fica, então, furiosa pela não reciprocidade do analista, o que é sentido por ela como uma rejeição. Ou então o paciente é incapaz de trabalhar na situação analítica devido ao temor da humilhação de ter que expor fantasias primitivas ou infantis.

d) As resistências mais simples de serem superadas são as chamadas reações de “transferências de caráter”. Em situações desse tipo, os traços gerais de caráter e atitudes, que tem uma função defensiva, serão demonstrados não só ao analista, mas às pessoas da vida quotidiana.

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