Projeto docencia no ensino superior

Discute-se a necessidade de conhecimento em educação e ensino desse grupo, trazendo como os cursos, exceto licenciatura, esquecem-se da necessidade de uma compreensão e reflexão sobre práticas de ensino, assim, finaliza-se discutindo a importância da formação continuada desses profissionais, almejando a renovação e o preenchimentos das brechas deixada pela formação de pós-graduação. Havendo uma importância não só do conhecimento produzido pela experiência, e sim o aprofundamento teórico para produção de melhores métodos para docência. Palavras-chave: Docência. Ensino Superior. Educação Superior. E, no contexto brasileiro, a universidade surge da necessidade de formação das elites havendo uma implantação de ambientes isolados de ensino superior, já apresentando uma segregação no ensino. Vários projetos anteriores foram apresentados a coroa, que temia a formação universitária na colônia ser geradora de revoluções.

Com a proibição da criação de universidades na colônia, Portugal pretendia impedir que os estudos universitários operassem como coadjuvantes de movimentos independentistas, especialmente a partir do século XVIII, quando o potencial revolucionário do Iluminismo fez-se sentir em vários pontos da América. CUNHA: 2000: p. Mas, 1808 modificou a visão sobre o Brasil, já que a coroa portuguesa fez do país a sua residência. É de importância destacar o papel deste individuo, pois na estrutura do ensino ainda se centra o professor, este se compromete na formação e assume para si as garantias constitucionais presentes no artigo 205 da Constituição Federal (BRASIL, 1988), sendo indissociável sua formação e opiniões da prática docente. A formação acadêmica do professor Universitário No Brasil, no entendimento da titulação do profissional de ensino para instituições do ensino superior não tem regimento específico, diferentemente do que ocorre na educação básica que tem a LDB.

Contudo, mesmo assim, o artigo de n. da LDB (1996) traz o seguinte: “far-se-á em cursos de pós-graduação através de mestrado e doutorado” deixando clara as exigências para professores universitários. O Inep em sua última pesquisa em 2017 traz a relação de professores com seu grau de formação. A sua prática profissional de docente é baseada na teoria. OLIVEIRA, 2015) Diferentemente ocorre em cursos de licenciatura, que dão ênfase as disciplinas pedagógicas, destacando-se a didática que objetiva as práticas para o ensino. Ou seja, os discentes desta área têm o exercício do ensino tanto teórico quanto prático afim de desenvolver a futura docência do mesmo. A tarefa da Didática é a de compreender o funcionamento do ensino em situação, suas funções sociais, suas implicações estruturais; realizar uma ação auto reflexiva como componente do fenômeno que estuda, porque é parte integrante da trama do ensinar (e não uma perspectiva externa que analisa e propõe práticas de ensinar).

PIMENTA; ANASTASIOU, 2010, p. Oliveira (2015) diz que alguns cursos têm oferecido a disciplina de Metodologia do Ensino Superior, contudo, vê-se os cursos de Mestrados e Doutorado de outras áreas a grade não possui aulas relacionada a educação, mas diversas disciplinas sobre pesquisa e seus métodos. A prática docente acaba se restringindo a pratica de seminários, ressalva instituições que exigem que cumpram carga horária lecionando em cursos que envolvem sua área. Porém, diante das funções exercidas pelo pesquisador, a principal destacada no trabalho, é ser professor e pesquisador em instituições de ensino superior, por participar de um corpo docente se encontra uma necessidade de formação para tal questão. Pois estes serão responsáveis pela qualidade de ensino e para isso é necessário compreender diferentes técnicas de ensino e aprendizagem para melhor exercer a função.

No trabalho de Góes e Correia (2013) traz o seguinte: “Um dos coordenadores entrevistado confessou que muitas vezes a formação de docentes é deixada para segundo plano, pois estão mais preocupados em manter os programas em funcionamento, bem como o aumento do conceito dos mesmos”, deixando a docência como segundo plano no ensino superior, valorizando a pesquisa acima da formação de professores. Referências Bibliográficas JORNADA DIDÁTICA, IV, 2017, Londrina-PR. Docência no ensino superior: formação continuada e a prática pedagógica dos docentes. Londrina, 2013. ANPED SUL, X, 2014, Florianópolis-SC. A formação continuada do docente do ensino superior e sua relação com sua prática pedagógica. Censo da Educação Superior. Ministério da Educação, 2017. Disponível em: <http://inep. gov. br/censo-da-educacao-superior>.

M. Formação para a docência no ensino superior: realidade e desafios. EDUCERE, IV, 2017. JUGENS, K. S. Ações e Implicações da Atuação Docente no Ensino Superior: (Im)Possibilidades de (In)Dissociar Ensino, Pesquisa e Extensão. Editora Unijuí, Ano 30, nº 96, P. A 86, Maio/Ago. MORAES, E. S. Anais, 2012. OLIVEIRA, A. D. A formação didático-pedagógica do professor do Ensino Superior egresso do bacharelado. Evidência, Araxá, v.