Projeto de uma embalagem biodegradável para lasanha

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Esta receita também estava presente no primeiro livro de receitas da Inglaterra. A lasanha propriamente dita foi documentada pela primeira vez no século XIII, sendo que esta versão mais antiga não fazia uso do tomate, pois este ainda não tinha sido descoberto pelos europeus. Lasanha é definida por ser um tipo de massa em folhas, mas também como um prato por vezes chamado Lasanha de Forno feito com camadas alternadas de massa, queijo e carne com molho. A palavra lasanha provém do grego "lasanon" que significa pote de quarto, esse termo foi posteriormente emprestado pelos romanos como "lasanum" para significar pote de cozinhar. Os Italianos usaram a palavra para definir o prato onde, hoje se sabe, era feita a Lasanha (CHANG e FLORES, 2004). A biodegradação ocorre por meio de micro- organismos como bactérias, algas e fungos, que utilizam o material da embalagem como fonte de energia através do metabolismo celular, e o convertem em outras substâncias como a biomassa, dióxido de carbono e água.

As embalagens biodegradáveis foram desenvolvidas justamente para diminuir e/ou solucionar os efeitos negativos que são causados pelo descarte excessivo e incorreto de embalagens comuns, já que são feitas em sua maioria a partir de materiais de teor orgânico, como papéis texturizados, cascas de frutas e verduras, fibras de árvores e plantas, bioplásticos, entre outros. O uso desses insumos é eficiente porque, além de serem usados recursos renováveis e de fontes naturais, os mesmos são melhores absorvidos e decompostos pelo solo, pela água, luz e demais fontes naturais encontradas no meio ambiente, assim como micro-organismos. As vantagens de embalagens desse tipo são principalmente, o curto tempo com que essas se decompõem no ambiente, assim como a capacidade de durante esse processo não liberar compostos tóxicos, quando descartadas corretamente.

Entretanto, pode-se também destacar uma desvantagem das embalagens biodegradáveis como o alto valor para produção, e até mesmo o estranhamento popular por conta da aparência que muitas vezes foge do comum. Como a fruta tem muita vitamina E, ela age combatendo os radicais livres, atuando como um excelente antioxidante, propriedade importante para que produtos alimentícios aumentem sua vida de prateleira. O Brasil não produz apenas lixo orgânico, ele também é o quarto país que produz mais plástico no mundo, com 11,3 milhões de toneladas. Desse total, 91% foram coletados, mas apenas 1,28% são efetivamente recicladas, bem abaixo da média global, que é de 9%. WWF, 2019). Em questões mundiais, a WWF estima que mais de 104 milhões de toneladas vão poluir o ecossistema se a relação das empresas com o plástico não mudar.

Embalagens biodegradáveis e comestíveis Atualmente, é grande a preocupação da população com questões relacionadas ao meio ambiente, saúde e bem estar. Por conta disso muito se fala sobre sustentabilidade e formas de modificar o cotidiano de forma a se adequar a uma vida mais sustentável, nesse quesito, a demanda por embalagens com maiores benefícios tanto para o ambiente quanto pela saúde populacional vem aumentando consideravelmente. Ao utilizar rejeitos da indústria alimentícia para fabricar o material utilizado em uma embalagem, é garantido duas características de sustentabilidade: o aproveitamento de rejeitos de alimentos e a substituição de uma embalagem sintética que seria descartada. Diversos projetos vêm sendo desenvolvidos nessa área, com destaque para embalagens comestíveis. Surgimento As embalagens biodegradáveis surgiram como uma solução devido a grande quantidade de resíduos e substâncias tóxicas que se encontram em embalagens comuns feitas de materiais que demoram anos para se decompor no meio ambiente, como o plástico, que delonga milhares de anos para se degradar completamente, e nesse tempo, acaba prejudicando a natureza se não descartado corretamente.

Desperdício Mundialmente, cerca de um terço dos alimentos produzidos anualmente para o consumo humano é desperdiçado, ou seja, aproximadamente, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos. Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) confirmam que estes alimentos seriam suficientes para alimentar cerca de dois bilhões de pessoas ao redor do mundo. Estudos apontam que a maioria dos desperdícios se dão no âmbito do consumidor e da produção, cerca de 28%; em seguida, é durante o manuseio e armazenamento, aproximadamente 22%, 17% nos mercados e na distribuição e o restante no processamento. No Brasil, os principais problemas com desperdícios são no transporte, armazenagem e manuseio. Além disso, há também outro contratempo: o descarte incorreto das embalagens que em sua maioria, são descartáveis, fato que implica em aproximadamente 80% do lixo doméstico, que vai para lixões e aterros, contribuindo para o esgotamento dos mesmos, poluição de paisagens, morte de animais.

Os alimentos usados como matéria prima passam por um processo denominado liofilização, que consiste na desidratação do alimento no qual, após o congelamento, toda água que estava contida no alimento se transforma do estado sólido para o gasoso, sem passar pelo estado líquido. O resultado é um alimento totalmente desidratado, que não perdeu suas propriedades nutritivas. Depois de pronto, o material possui características semelhantes aos plásticos comuns, tais como textura, resistência, e a mesma capacidade de proteger os alimentos, mantendo propriedades como cor, sabor e aroma. Os benefícios de consumir cascas de frutas, legumes e verduras são diversos, principalmente por essa parte do alimento ser rica em nutrientes e vitaminas. Por esse motivo, o filme que irá ser desenvolvido não causa nenhum dano ao organismo, podendo ser consumido por qualquer pessoa ou animal.

Descarte correto das embalagens Atualmente, em muitos países, os rejeitos produzidos pela população não são reciclados, tampouco separados. Desta maneira, estes resíduos têm seu destino final em lixões e aterros, ou mesmo em ruas. A problemática desses lugares, além da poluição e da proliferação de vetores de doenças, é a alta taxa de liberação de gás metano, um dos principais gases que provocam o desequilíbrio do efeito estufa. É justamente a fim de evitar os efeitos nocivos desse gás e a diminuir a poluição por excesso de resíduos, que foram criadas as embalagens biodegradáveis. Porém, para que tenham 100% de degradação, é necessário que sejam descartadas corretamente. Para os testes serão usados colágeno, proteínas, polissacarídeos como a quitosana, fontes de amido como a mandioca, derivados de celulose e cana de açúcar.

Para os experimentos serão usados laboratórios de análises sensoriais, de química de alimentos, de química geral, buretas, provetas, béqueres, erlenmeyers, balanças de precisão, freezer, fogão, pipetas, destiladores, pinças, entre outros equipamentos e materiais. Instrumentos de coleta Para a produção da embalagem é utilizado um método de secagem de alimentos líquidos e semilíquidos chamado de Foam-mat, que transforma o alimento em espuma estável. SANKAT; CASTAIGNE, 2004). Primeiro, ocorrerá a formação de espuma que pode ser estendida em camada delgada e quando exposta a corrente de ar quente seca mais facilmente, devido ao movimento pelas forças capilares. Além de que, por serem pouco conhecidas, e não haver procura e demanda, o valor para fabricação e para compra se torna um pouco alto.

Segundo a ANVISA, para ser desenvolvida uma nova embalagem deve-se levar em conta os critérios gerais dos materiais usados em contato com os alimentos definidos, pela RDC nº 91/2001, bem como os outros regulamentos específicos para cada cada material, onde são considerados as substâncias presentes em cada sim, bem como restrições, definição de limites de utilização e de migração das mesmas. Além disso, sempre que for elaborar uma nova embalagem para alimentos, é importante que sejam buscados fornecedores confiáveis e que disponham de especificação técnica das embalagens comercializadas, sendo assim possível identificar os materiais usados e a interação desses com o alimento que será armazenado na embalagem em questão. Com isso, seguindo a RDC nº 91/2001, toda embalagem e equipamentos que estejam em contato direto com alimentos devem ser fabricados de acordo com as boas práticas de fabricação e higienização para que assim, em condições normais de armazenamento, não haja migração de componentes indesejáveis, tóxicos ou contaminantes para o alimento, em quantidades acima do limite máximo estabelecido de migração total ou específica, que dessa forma representam risco para saúde humana e/ou ocasionam modificações nas características do alimento.

Protótipo Ilustração 1. Design ilustrativo da embalagem secundária FRENTE 3. Estratégia de marketing e propaganda 3. Definição das estratégias de preços/ O produto como um todo tem um apelo sustentável, ecológico e ao mesmo e tempo pensando no melhor para o consumidor. Sendo feita com filme comestível elaborado a partir da casca de abobrinha, o que proporcionará um aumento no valor nutricional, enquanto as demais parte da embalagem, como a secundária, serão biodegradáveis, podendo ser usadas até mesmo em compostagem. Dessa forma, o produto contará com um maior valor agregado devido a esses aspectos, e podendo assim ser vendido a partir de R$14,00. Entre eles temos: • Venda ativa (local): Para que a lasanha ecológica seja conhecida, uma estratégia, é levar a informação e o produto até mercados de bairros, lojas de produtos sustentáveis, através de representantes devidamente treinados, para que conheçam o produto e aos poucos ganhe espaço pela qualidade e benefícios, não deixando de lado a distribuição em supermercados e atacados.

• Propaganda na TV (local): Objetivo de atingir um grande público-alvo (variadas idades), e fixar imagem do produto na mente do consumidor, através de uma propaganda voltada a família e focando nos benefícios desse novo produto. Para isso, deverá ser consultada a ajuda de profissionais para a criação da propaganda adequada. • Divulgações das redes sociais: Objetivo atingir o público conectado, criando anúncios pelo Facebook, Instagram, uma página para divulgar promoções e informações sobre o produto, bem como seus benefícios e onde encontrar. Outro ponto de destaque seriam informações de como descartar de forma correta sua embalagem, ou seja, criar um canal comunicativo com o consumidor, onde que o mesmo também possa se manifestar e dar seu feedback. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB, Redação.

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HALE, Rebecca. Coma o alimento, e também a embalagem dele: Potes feitos de cogumelos, copos produzidos a partir de algas marinhas e cápsulas para comida: designers estão criando alternativas para o plástico. Estamos prontos para aceitá-las?. Disponível em: <https://www. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <https://www. ibge. gov. br/>. LANDIM, Ana Paula Miguel et al. Sustentabilidade quanto às embalagens de alimentos no Brasil. Polímeros, [s. l. v. es/noticia/1465806/0/diversidad-biologica/basura/oceanos/>. Acesso em: 25 de outubro de 2019. PALMA C. S. C; SOUSA S. Disponível em: <https://www. inovacaotecnologica. com. br/noticias/noticia. php?artigo=pele-tomate-vir a-pele-lata-alimentos&id=010125140205#. A embalagem traz características antioxidantes e antimicrobianas. Disponível em: <https://www. sna. agr. br/mais-seguras-embalagens-verdes-diminuem-desperdicio> SANKAT, C. org. br/pt>. Acesso em: 28.

out. WWF.

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