Principais microorganismo causadores de infeções hospitalares prazo de entrega

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Medicina

Documento 1

Foi encontrado um número substancial de publicações associadas à temática, as quais comprovam a relevância do assunto para as comunidades científicas e médicas brasileiras. As bactérias foram consideradas os principais microrganismos causados de infecções hospitalares. Fungos e micobactérias também se apresentaram como relevantes agentes patógenos à saúde de indivíduos em internação. Considerando os elevados índices de comorbidades e mortes, oriundas da progressão de um quadro de infecção hospitalar, medidas mais contundentes são necessárias para se minimizar os riscos à saúde da população em geral. Palavras-chave: Bactéria. A partir da atuação de Florence, pode-se observar que o combate às infecções hospitalares não deve ser restringido apenas à equipe médica de uma unidade hospitalar.

Foi introduzida, assim, uma teoria ambientalista, incorporada na enfermagem, em uma época denominada como era pré-biológica. A atuação de uma equipe multiprofissional, portanto, é de extrema relevância sobre a elaboração e implementação de medicas mais eficazes, de acordo com as especificidades de cada localidade (5). Além disso, o seguimento rigoroso de medidas de higiene e de saneamento básico é crucial para uma redução nas evidências de infecções nosocomiais em todo o território brasileiro, especialmente em localidades que apresentam limitações de acesso. Dessa forma, a possibilidade de ocorrência de contaminações por microrganismos não deve ser negligenciada, independentemente do contexto em que a unidade de saúde esteja introduzida (5). Porém, há relatos de taxas ainda mais acentuadas de infecções em hospitais públicos brasileiros.

Alguns estudos inclusive reportaram que os efeitos clínicos das infecções, adquiras em um contexto hospitalar, podem se manifestar após a alta do paciente (11, 12). Ainda mais, a manifestação de infecções hospitalares compreende o tipo de desfecho desfavorável mais comum em pacientes em internação, especialmente para casos de pacientes criticamente enfermos. Considerando a enorme variedade de microrganismos instalados em ambientes hospitalares, as infecções nosocomiais, assim, apresentam uma ampla complexidade etiológica e clínica (1, 2, 13). Os microrganismos também apresentam uma elevada adaptabilidade para se instalarem e sobreviverem em superfícies de diferentes objetos, evidenciados no ambiente hospitalar. Por isso, diversas estratégias de prevenção e combate às infecções hospitalares foram adotadas e implementadas pelo Poder Público nas últimas décadas (14, 15). No Brasil, as primeiras estratégias de intervenção sobre infecções nosocomiais foram realizadas em torno de 1960.

Na década de 1990, por exemplo, foi implementado o Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, o qual foi posteriormente transferido para o Ministério da Saúde, com vistas para um controle mais rigoroso das taxas de infecções hospitalares no território nacional (18, 19). Em seguida, a atuação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, permitiu um maior fortalecimento e intensificação de atividades correlacionadas. Conclui-se, assim, que medidas de fiscalização são fundamentais para um maior controle e prevenção de agravos relacionados a infecções hospitalares (18, 19). Além disso, as infecções hospitalares podem acometer indivíduos internados por diferentes especialidades médicas, enfatizando a relevância da temática para a prática clínica contemporânea do Brasil (2, 13). Infecções por Escherichia coli e Klebsiella sp.

apresentaram uma notória relevância na prática clínica brasileira, uma vez que se tratam de bactérias resistentes a cefalosporinas. Outros patógenos que comumente desencadeiam infecções em pacientes internados incluem as bactérias Staphylococcus aureus e Pseudomonas sp. as quais se apresentam clinicamente resistentes a meticilina e a carpabenemas, respectivamente. Neste estudo, uma considerável parcela dos casos relacionados a infecções por K. pneumoniae estavam atrelados a quadros prévios de infecções do trato urinário e ao uso de sonda vesical de demora. Além disso, 20% dos casos foram correlacionados com evidências de reinfecção (16, 21) Os autores salientaram ainda que diferentes cepas de K. pneumoniae foram identificadas no estudo, mostrando-se capazes de desencadear infecções nosocomiais variadas. Ou seja, uma ampla complexidade clínica está associada às infecções por K.

Desse modo, os efeitos clínicos da extensão de um quadro de infecção podem ser visualizados no indivíduo acometido pela infecção (1). A formação de biofilmes comprova o elevado grau de mutação de bactérias patógenas, que resultam em aumento de casos de infecção hospitalar. Tal fato é evidenciado sobretudo em superfícies metálicas de objetos presentes no ambiente hospitalar (23, 24). O trato urinário compreende uma das estruturas em que o desencadeamento de infecções é constantemente reportado. Os casos de infecções do trato urinário são mais prevalentes em indivíduos acima dos 60 anos, os quais apresentam uma saúde global mais vulnerável. Estudos identificaram a presença de colônias de cocos Gram positivos (Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase-negativo e Enterococcus), bem como de bacilos gram-negativos (Enterobacter, Serratia e Acinetobacter), em tais objetos (12, 27).

Outros locais e meios propícios ao desenvolvimento e proliferação de patógenos incluem nutrição parenteral, fluidos de infusão intravenosa, frascos de heparina, transmissão cruzada em berçário, circuitos respiratórios, monitores de temperatura, colchões e demais equipamentos que mantenham contato direto com o paciente colonizado ou infectado. Profissionais contaminados também compreendem relevantes veículos de contaminação microbiana, em que cuidados no atendimento ao paciente é primordial (12, 28). Dessa forma, secreções nasais, seja de pacientes ou de profissionais, constituem um rico arsenal de microrganismos potencialmente patógenos à indivíduos em internação hospitalar. Em unidades de tratamento de queimados, por exemplo, a colonização de microrganismos na pele pode representar um meio de veiculação de patógenos a outros pacientes (12, 28). Dentre as espécies de fungos relacionadas à progressão de infecções nosocomiais, espécies pertencentes aos gêneros Cladosporium e Penicillium foram destacados pela literatura nacional (10, 29).

Fungos pertencentes ao gênero Candida também são bastante frequentes em ambientes hospitalares, sendo responsáveis pelo desencadeamento de infecções conhecidas como candidíase. O quadro clínico associado é caracterizado por infecções que atingem a corrente sanguínea do indivíduo hospedeiro e, em seguida, podem se instalar por todo o corpo. Assim, efeitos sistêmicos podem ser reportados, resultando em um notório agravamento clínico (12, 30). Concomitantemente, as micobactérias de crescimento rápido também são responsáveis por um aumento no número de casos de infecções nosocomiais. Neste contexto, as formigas se apresentam como relevantes agentes transmissores de microrganismos, os quais podem desencadear quadros de infecção em pacientes internados em hospitais. Ou seja, as formigas urbanas são consideradas como potenciais agentes relacionados a agravos à saúde pública, uma vez que veiculam microrganismos patogênicos à saúde humana (33).

Pereira e Uno (33) avaliaram a presença de microrganismos patogênicos em formigas encontradas em um hospital universitário no Brasil. Foi constatado que as formigas estudadas apresentaram alta capacidade de veiculação de microrganismos, com uma taxa de até 63% de contaminação por bacilos Gram-positivos, produtores de esporos. Também foi detectada, no referido estudo, a presença de cocos Gram-positivos, fungos filamentosos e leveduras (33). A prevenção de gastos desnecessários com períodos de internações postergados também pode ser obtida (10, 14). Diante do exposto, o fortalecimento e intensificação de uma equipe multiprofissional pode contribuir consideravelmente sobre a redução de casos de infecções hospitalares. Observa-se, ainda, uma notória e relevante necessidade de implementação de um tratamento mais humanizado, no qual a interação entre profissional e paciente é mais aproximada (5).

Essas medidas se mostram bastante promissoras sobre a promoção de uma melhor qualidade de vida aos pacientes em internação, em que sentimentos de bem-estar e pertencimento podem contribuir para uma melhora mais rápida do quadro clínico. Desse modo, o aprimoramento técnico e científico constante de profissionais de unidades de saúde pública representa uma alternativa valiosa sobre a redução das taxas de internações hospitalares (5). Santos NQ. Infecção Hospitalar: uma análise Histórico-Crítica. Florianópolis (SC): UFSC; 1997. Fontana RT. As infecções hospitalares e a evolução histórica das infecções. br/jmphc/article/view/945. Rodrigues EAC. Infecções Hospitalares: prevenção e controle. São Paulo (SP): Sarvier; 1997. Fernandes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filho N. Epidemiologia hospitalaria. Diagnóstico clínico por el laboratorio.

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Goiânia: SCIH/CCIH – Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, Fevereiro, 2006. Maciel CCS, Cândido HRLF. Revista Brasileira de Enfermagem. Dario AB, Külkamp W, Faraco HC, Gevaerd MS, Domenech SC; Alterações psicológicas e exercício físico em pacientes com artrite reumatóide. Motricidade. Pereira RS, Uuno M. Formigas como veiculadoras de microrganismos em ambiente hospitalar. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada n. de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2012.

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