Pratica de ensino, introducao a docencia atividade II

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

O IMPACTO DA APRENDIZAGEM NA EVASÃO ESCOLAR 8 REFERÊNCIAS 10 1 TEXTO SELECIONADO CURIOSIDADE É UMA COCEIRA NAS IDEIAS Eu estava com a cabeça quente. Queria descansar, parar de pensar. Para parar de pensar nada melhor que trabalhar com as mãos. Peguei minha caixa de ferramentas, a serra circular e a furadeira e fui para o terceiro andar, onde guardo os meus livros. Iria fazer umas estantes. Ela queria aprender. “O que é isso que você tem na mão?”, ela perguntou. “É uma trena”, respondi. “Para que serve a trena?”, ela continuou. “A trena serve para medir. Note que de dez em dez centímetros o número aparece escrito em vermelho. É que, para facilitar, os centímetros são amarrados em pacotinhos de dez. Um metro é feito com dez pacotinhos de dez centímetros.

Um metro e vinte são dez desses pacotinhos, para fazer um metro, mais dois, para completar os vinte centímetros que faltam”. Marquei um metro e vinte na tábua com um lápis e me preparei para riscar a tábua. Lembrei-me de Joseph Knecht, o mestre supremo da ordem monástica Castália, do livro de Hermann Hesse O jogo das contas de vidro. Velho, ao final de sua carreira, no topo da hierarquia dos saberes, ele se viu acometido por um enfado sem remédio com tudo aquilo e passou a sentir uma grande nostalgia: queria descer da sua posição para fazer uma coisa muito simples: educar uma criança, uma única criança, que ainda não tivesse sido deformada pela escola. Pois ali estava eu, vivendo o sonho de Joseph Knecht: a Dinéia, que ainda não fora deformada pela escola.

Seu rosto estava iluminado pela curiosidade e pelo prazer de entrar num mundo que não conhecia. Lembrei-me da afirmação com que Aristóteles inicia a sua Metafísica: “Todos os homens têm, por natureza, um desejo de conhecer: uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até de sua utilidade, elas nos agradam por si mesmas e, mais que todas as outras, as visuais. Alguns minutos depois ela voltou. Estivera examinando uma coleção de livros. “Sabe aqueles livros, todos de capa parecida? Os três primeiros livros estão de cabeça para baixo. ” Retruquei: “Pois ponha os livros de cabeça para cima!”. Ela saiu e logo depois voltou. A educação é dever do Estado e direito dos indivíduos. A questão é que tal direito pode até estar sendo usufruído ao longo das décadas, no entanto, sem a qualidade necessária para atingir seus propósitos.

O propósito da educação ministrada no interior das Instituições de ensino não deve se limitar apenas em alfabetizar a criança e auxiliá-la a efetuar algumas contas matemáticas. A educação deve servir para formar cidadãos e habilitá-los para exercer uma profissão, impactando desta forma, na sua preparação para o convívio em sociedade. Com o passar do tempo, muitos métodos pedagógicos foram testados no intuito de melhorar as técnicas de ensino-aprendizagem. O LÚDICO NA EDUCAÇÃO – UMA TENDÊNCIA CONTEMPONÂNEA A ludicidade, ou seja, a transmissão do conhecimento por meio de jogos, brincadeiras e outras ferramentas, tem sido amplamente disseminada e adotada no ambiente escolar, em especial no ensino infantil e nas primeiras séries do ensino fundamental.

Isso não impede que tal forma de ensinar não seja adotada também nas séries seguintes do percurso acadêmico, tais como o ensino médio e até mesmo superior. O que muda, obviamente, são os objetos e estratégias adotadas para a transmissão do conhecimento. A ludicidade é um conceito em constante e permanente construção. A ludicidade é mesmo eficaz na transmissão do conhecimento? A resposta é um enfático sim. Portanto, pode ser ministrada também como recurso pedagógico para alunos do ensino fundamental, médio e superior, não se limitando apenas às séries iniciais. TEIXEIRA, 2018). Uma atividade lúdica não necessariamente precisa ser divertida. EDUCAÇÃO TRADICIONAL VERSUS EDUCAÇÃO INOVADORA A educação tradicional está pautada em conteúdo.

O conteúdo diz respeito aquilo que se deve aprender atrelado quase que exclusivamente aos conhecimentos das matérias e disciplinas clássicas. TAVARES, 2019, p. O primeiro passo neste viés, é justamente explicitar o que se quer dizer e como alcançar a inovação no campo educacional. Apesar deste termo ser bastante usado na educação, nem sempre é esclarecido o que se quer dizer. Alguns conceitos “clássicos” de inovação na educação comentam que se trata de uma forma de aumentar a eficiência operacional do sistema ou a introdução de uma determinada proposta inventada que tem como intenção melhorar aquilo que já existe ou ainda aplicação de estratégias criativas nos processos de ensino-aprendizagem. TAVARES, 2019). As inovações, muitas vezes, são praticadas através daquilo que já está disponível na escola, transformando os elementos habituais em elementos diferenciados.

Na percepção dos estudantes, o ato de inovar assume “uma rede de descobertas, de afetos, de saberes, de significações e de diferentes formas de ensinar e aprender no ensino”. BORGES E TAUCHEN, 2018, p. Do ponto de vista de alguns alunos, a articulação entre teoria e prática já se caracteriza como inovação. Em um dos trechos do texto selecionado, o autor comenta sobre “educar uma criança, uma única criança, que ainda não tivesse sido deformada pela escola”. Os motivos de evasão são muitos, mas existem alguns recorrentes, tais como a condição socioeconômica do aluno. Alunos pertencentes às classes menos favorecidas tendem a abandonar os estudos para trabalhar, uma vez que precisam ajudar no sustento da família. Outro motivo é a falta de perspectiva do próprio aluno, concluindo que a Instituição pública de ensino está falida.

Ainda outro motivo para a evasão é a gravidez precoce, sendo este último motivo dissociado da qualidade no ensino. É certo que o ambiente escolar contemporâneo oferece muitos desafios aos professores e demais docentes. Mesmo que a Instituição de ensino adote um sistema de ensino-aprendizagem tradicional, o professor tem a opção de tornar sua participação na formação do aluno mais ativa. REFERÊNCIAS ALVES, Rubem. O desejo de ensinar e a arte de aprender. Campinas: Fundação EDUCAR DPaschoal, 2004, 64p. Disponível em: <http://www. Disponível em: <http://www. revistas. udesc. br/index. php/linhas/article/viewFile/1984723819392018167/pdf> Acesso: 10/05/2020. TEIXEIRA, Karyn Liane. O universo lúdico no contexto pedagógico (livro eletrônico). Curitiba: InterSaberes, 2018, 272p.

78 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download