Portfólio Osteoartrite

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:Outro

Documento 1

Joana de 73 anos, uma secretária aposentada, hipertensa em uso de hidroclorotiazida que compareceu a unidade de saúde queixando-se de uma dor nas articulações do punho há cerca de oito meses, localizada especialmente na articulação trapézio-metacárpica e acompanhada de dores nas pequenas articulações de ambas as mãos. Queixa-se também de uma fraqueza muscular em ambas as mãos, após ter derrubado uma panela de água quente por não conseguir segura-la e ter dificuldades para abotoar suas roupas. Além disso, percebeu-se a presença de dores em joelhos e quadril, que dificulta atividades como levantar e subir escadas; queixa-se também de um episódio em que a perna, na posição de extensão, ficou “travada” o que quase provocou que a mesma tivesse uma queda.

A paciente descrevia a dor como sendo intensa, de maneira latejante, sendo mais leve no período matutino e agravando-se com o decorrer do dia. Para realizar um controle da dor realiza uso de dipirona, paracetamol e ibuprofeno, conforme intensidade da dor. Em geral, a doença costuma a acometer as pessoas mulheres idosas (<60 anos) que se apresentam nos ambulatórios com queixas de dor e rigidez articular, inflamação, edema, redução da mobilidade, fraqueza muscular, e instabilidade da articulação. O tratamento se utiliza da associação da terapia farmacológica com a não-farmacológica, como fisioterapia e ações de educação em saúde (REZENDE; CAMPOS, 2013; DINIZ, 2020). O estudo da sua fisiopatologia é extremamente importante uma vez que pode ser uma doença incapacitante, provocando uma redução da qualidade de vida por limitar a realização das atividades diárias, além de provocar altos custos ao sistema de saúde devido a necessidade de auxílio-doença, aposentadoria e atestados médicos para repouso (REZENDE; CAMPOS, 2013; DINIZ, 2020).

Sabendo que o processo de osteoartrite possui uma etiologia multifatorial, que provoca o acometimento “da articulação como um todo, de um órgão completo, composto não apenas por cartilagem, mas por diversos tecidos, como sinóvia, osso subcondral, cápsula, meniscos, músculos e tendões” (ITO et al. p. Dentre as inúmeras possibilidades, têm-se a proposição de atividades aquáticas para melhoria da qualidade de vida em pacientes com queixas de dores fortes nos membros inferiores que dificultam a movimentação, reduzindo a dor, aumento a amplitude dos movimentos, melhora da marcha, equilíbrio, força muscular e o próprio desempenho aeróbio melhorando a resistência e diminuindo a fadiga (ITO et al. São descritos também beneficio da utilização da hidroterapia, através de piscinas aquecidas, a água acelera a recuperação das lesões e infecções, além de ser uma atividade que promove o relaxamento e analgesia (KRUGER; SILVA; SAMPAIO, 2021).

Além disso, na reabilitação têm-se a preconização de atividades aeróbicas para redução do peso em pacientes com sobrepeso e obesidade. Uma vez que a própria obesidade promove um ambiente inflamatório, gerando um aumento do desgaste articular. Além disso, é possível utilizar acupuntura, yoga, tai chi e qi gong como formas de promover o alívio da dor nesses pacientes (REZENDE; CAMPOS; PAILIO, 2013). A polifarmácia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2017, p. “é o uso rotineiro e concomitante de quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica) por um paciente”. A polifarmácia traz impactos significativos na qualidade de vida, tanto pelos efeitos adversos gerado pelo uso de múltiplos medicamentos, quanto pela necessidade de acompanhamento rígido dos horários e das medicações no cotidiano, o que, muitas vezes, faz com o que o idoso tenha que levá-la para outros ambientes ou se esqueça de utiliza-la.

Sempre que possível, deve-se realizar a despresrição e priorizar o uso de medidas não-farmacológicas. Conclusão A realização desse trabalho permitiu que fosse identificada a osteoartrite possui inúmeros prejuízos para a qualidade de vida da pessoa acometida, especialmente os pacientes idosos que já possuem outras doenças crônicas. KRUGER, C. R. P. SILVA, I. M. B. Geriatria e gerontologia. Barueri, SP: Manole, 2014. Disponível em: https://bit. ly/3ONTQQb. n. p:120-2, 2013. Disponível em URL: http://www. scielo. br/aob.

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