Portfólio Manejo do solo para cultivo de Goiaba

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:Odontologia

Documento 1

A Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) é definida através do exemplo de um produtor que recentemente adquiriu uma propriedade de 100 ha. O produtor, Sr. Sebastião Medeiros, precisa identificar as condições da área e a possibilidade de uso dela para agricultura. Tendo como alvo o cultivo de goiaba – goiabeira (Psidium guajava L. Considerando o contexto apresentado, este trabalho tem o objetivo de identificar as características da área, a aptidão dela para a agricultura e as características das plantas que deseja cultivar. O preparo do solo não deve ser realizado em solos secos, o mesmo deve estar friável, facilitando as operações com os implementos agrícolas e evitando um futuro processo erosivo. A textura é uma importante propriedade do solo a ser considerada no manejo e aplicação de adubos orgânicos e de fertilizantes, em razão da sua influência nas características relacionadas com a conservação do solo e com o desenvolvimento do sistema radicular e fisiologia da goiabeira.

Em geral, os solos com textura média e bem drenados possuem boas condições físicas e maior eficiência produtiva para o cultivo da goiabeira e de outras culturas (COSTA & LIMA, 2008). Costa e Lima (2008) complementam dizendo que: A fração orgânica contida na matéria orgânica, embora ocorra em proporções relativamente pequenas, na faixa de 2 a 5 % da fração sólida dos solos, assume papel qualitativo importante nas propriedades físicas dos mesmos, agindo como condicionador do solo exercendo forte influência na porosidade, retenção de água, densidade, e nas propriedades químicas, sendo também, a principal fonte de energia para os microrganismos do solo. De maneira geral se destaca como boa fonte de fósforo e enxofre e, excelente fonte de nitrogênio para os vegetais que não possuem a capacidade de fixação biológica do nitrogênio atmosférico, como ocorre com a goiabeira.

O ideal é que cada Estado tenha tabelas de interpretação da fertilidade dos seus solos e de recomendação de corretivos e adubos, para cada cultura. Isto porque as condições locais, principalmente as propriedades dos solos, o clima e o nível tecnológico usado pelos agricultores, que influem nos rendimentos das diversas culturas são diferentes (LUZ, FERREIRA & BEZERRA, 2002). Ainda segundo Luz, Ferreira e Bezerra (2002): A falta de tabelas oficiais de recomendação de corretivos e adubos ou sua desatualização, impõe a necessidade de se recorrer a outros critérios menos precisos. Nesses casos, pode-se fazer a interpretação da análise do solo e as recomendações de corretivos e adubos, baseando-se: (i) no conhecimento teórico acumulado no estudo da fertilidade do solo (considerando-se os requerimentos da planta e fazendo-se inferências a partir da realidade local); (ii) na extrapolação de dados de pesquisas feitas em regiões com as mesmas características de solo e clima e, sobretudo; (iii) na experiência do Engenheiro Agrônomo, que trabalha na região (LUZ, FERREIRA & BEZERRA, 2002).

A recomendação de adubação e calagem para a goiabeira deve ser feita, com base nos resultados da análise química, do solo e da planta, e análise física e classificação textural, que associados aos conceitos de disponibilidade de nutrientes e a dinâmica do movimento da água no perfil do solo, contribuem para o processo de absorção dos nutrientes pela goiabeira (COSTA & LIMA, 2008). Segundo o IAC, deve-se aplicar, de acordo com a análise de solo, por ano de idade e por planta, 70 g de N, 40 a 100 g de P2O5, e 20 a 50 g de K2O, em três parcelas, no início e durante as chuvas, na projeção da copa (DINA et al. Figura 3: adubação de produção. Fonte: Adaptado de Costa e Lima (2008).

Segundo Costa e Costa (2002), os micronutrientes podem ser fornecidos via solo e/ou via foliar. Via Solo: • 5 kg de Zinco/ha (Zn); • 2 kg de boro/ha (B); • 2 kg de Cobre/ha (Cu); • 4 kg de Manganês/ha (Mn). ​ Figura 5: Levantamento Altimétrico executado in loco de trecho de interesse. ​ ​ ​ Fonte: adaptado do material. ​ b) Qual a maior diferença de nível com relação aos pontos levantados? DN = FMre – Fmvante DN (ab) = 1,129 – 2,039 = - 0,91 (declive) DN (bc) = 1,290 – 3,435 = - 2,145 (declive) DN (cd) = 1,975 – 1,609 = 0,366 (aclive) DN (de) = 1,347 – 2,186 = - 0,839(declive) c) Sabendo as distancias dos pontos, calcule a maior e a menor inclinação (geralmente em módulo e %) Figura 6: classes de relevo em função da declividade. Fonte: adaptado de Embrapa (1979). ​ ​ d) Com base nas declividades previamente calculadas, decida quanto à necessidade do uso da técnica de terraceamento.

As Myrtaceae brasileiras caracteristicamente possuem tronco de casca lisa, que se renova com cada estação de crescimento. Entre nós florescem, em geral, no início da primavera (Joly, 1966). CONCLUSÃO O presente trabalho foi de extrema importância para o entendimento prático de técnicas e conhecimentos vistos em sala de aula, de maneira teórica. Com o estudo de caso, foi possível compreender as ações tomadas no ramo de agronomia, bem como as dificuldades intrínsecas encontradas nas diferentes funções da profissão. Com a pesquisa elaborada, compreenderam-se as complexidades de um manejo de cultura como a de goiaba (Psidium guajava L. PEIXOTO, A. L. COSTA, C. G. ICHASO, C. CANTARUTTI, R. B. ALVARES VENEGAS, V. H. RIBEIRO, A. Recomendação para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5ª aproximação.

Viçosa: Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, 1999. p. COSTA, A. F. Vitória: Incaper, 2003. p. DINA, D. E. MENDES, L. B. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal,414-414. KAWASAKI, M. L. HOLST, B. eds. Flowering plants of the New Tropics. The New York Botanic Garden & Princeton University Press, Princeton & Oxford. Pp. LEGRAND, C. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. v. p. LUGHADHA, E. SNOW, N. Adubação e Correção de solo: procedimentos a serem adotados em função dos resultados de análise de solo. Circular Técnica. Campina Grande, PB. MOREIRA, A. Precisão é exigência na coleta de solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. n. p. PIRES, F. R. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v. n. p.

TEIXEIRA, A. H. Petrolina: Embrapa Semiárido, 2001. p. Frutas do Brasil, 17).

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