Portfólio Fabricação de cachaça artesanal

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:Outro

Documento 1

TAREFA 02 8 2. TAREFA 03 13 2. TAREFA 04 14 2. TAREFA 05 18 3 CONCLUSÃO 21 REFERÊNCIAS 22 1 INTRODUÇÃO A proposta de Produção Textual terá como temática a “Fabricação de cachaça artesanal”. Esta temática visa trabalhar de forma interdisciplinar os conteúdos das disciplinas do semestre corrente, demonstrando a relação prática das disciplinas nas atividades que serão desenvolvidas no cotidiano profissional em Gestão da Produção Industrial. A Situação Geradora de Aprendizagem (SGA), por sua vez, é contextualizada pelo exemplo da família do Sr. José e da Sra. Maria que são empreendedores e produzem e comercializam a cachaça artesanal chamada MUNDIAL. A tradição da cachaça artesanal na família já está na terceira geração com seus netos participando dos negócios. Atualmente o Sr. Desse modo, constatou-se a necessidade de realizar um estudo de tempos e métodos à qual começará pela etapa de “Envase da cachaça” que possui um colaborador.

A operação é dividida nos seguintes elementos: 1 - Enxágue das garrafas; 2 - Colocar as garrafas na máquina para envase; 3 - Envase da cachaça; 4 - Retirar as garrafas da máquina; 5 - Fechamento de cada garrafa; 6 - Rotulação de cada garrafa; 7 - Colocar as garrafas na máquina para lacrar; 8 - Lacrar e selar cada garrafa; 9 - Empacotamento das garrafas; 10 - Fechar e lacrar a caixa. Após a divisão da operação em elementos, foram realizadas 30 cronometragens (em minutos) dessa atividade de “Envase da Cachaça”. A tabela 1 a seguir contém os 30 tempos cronometrados, sendo que cada tempo corresponde a soma dos 10 elementos elencados acima. Tabela 1: Tempos cronometrados em minutos. Outros autores como Moraes e Mont'Alvão (2000) citam que fatores relacionados ao ambiente físico e aos subsistemas técnico e humano geram a carga de trabalho.

Já Hart (1982) apud Corrêa (2003) explica a carga de trabalho como a interação de fatores internos e externos ao trabalhador, resultando em uma experiência subjetiva. Para Diniz e Guimarães (2004), a carga de trabalho é o termo usado para descrever o efeito que a demanda tem sobre o trabalhador, em termos de esforço mental e físico, relacionando a quantidade de informação processada e o esforço empregado para que a tarefa seja desempenhada. Embora tenham conceitos diferenciados, todos os autores parecem concordar que as tarefas (ou fatores ligados a ela) influenciam na geração da carga de trabalho. No entanto, é importante salientar que é uma avaliação sob o ponto de vista de quem executa a tarefa, e não da tarefa propriamente dita, uma vez que depende de características individuais (CORRÊA, 2003).

Já a carga de trabalho subjetiva é avaliada com base na impressão de esforço (GREGORIADES, A. SUTCLIFFE, 2008), pelo auto relato (DRIESSEN, et al, 2011). As medidas subjetivas apresentam-se como mais práticas e baratas de serem aplicadas, e consideravelmente precisas (GREGORIADES e SUTCLIFFE, 2006). TAREFA 02 Na linha de produção recém mecanizada do alambique Mundial há a preocupação em manter a disponibilidade dos equipamentos, gerenciar os recursos e eliminar os defeitos das máquinas para manter o padrão de qualidade dos produtos e essa é função do setor responsável pela manutenção. Um dos maquinários adquiridos pelo Alambique MUNDIAL foi uma envasadora linear automática para envasar e rotular as cachaças produzidas. Se divide em: • Inesperada: Tem o objetivo localizar e reparar defeitos repentinos em equipamentos que operam em regime de trabalho contínuo.

• Ocasional: consiste em fazer consertos de falhas que não param a máquina. Ocorrem quando há a parada de máquina, por outro motivo que não defeito, como por exemplo, no caso de atraso na entrega de matéria-prima. B) Manutenção planejada: Ocorre com um planejamento e programação prévios. Podendo ser a Manutenção Preventiva ou Preditiva. Ainda de acordo com Moro (2007), a manutenção preditiva é aquela que indica as condições reais de funcionamento das máquinas com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação. Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para que esse tempo de vida seja bem aproveitado. b) Listar técnicas de monitoramento e diagnóstico de falha de máquinas.

Baseando-se nos princípios da manutenção preditiva, que tem como objetivos predizer a ocorrência de uma falha ou degradação, determinar, antecipadamente, a necessidade de correção em uma peça específica, eliminar as desmontagens desnecessárias para inspeção, aumentar o tempo de disponibilidade dos equipamentos para operação, reduzir o trabalho de emergência e urgência não planejada, impedir a ocorrência de falhas e o aumento dos danos, aproveitar a vida útil total de cada componente e de um equipamento, aumentar o grau de confiança no desempenho de um equipamento e de seus componentes, determinar previamente as interrupções de fabricação para cuidar dos equipamentos, redução de custos de manutenção, aumento da produtividade e consequentemente da competitividade (CARRIO, 2018). Pode-se utilizar, para análise de falhas, as metodologias dos Cincos Porquês, o Diagrama de Ishikawa, a Árvore Lógica das Falhas, o Diagrama de Pareto, e análises físicas, tais como: • Termográfica; • Análise de vibração; • Análise de lubrificantes; • Propriedades físico-químicas; • Cromatografia gasosa; • Espectrometria; • Ferrografia; • Radiografia; • Energia acústica (ultrassom); • Energia eletromagnética (partículas magnéticas, correntes parasíticas); • Fenômenos de viscosidade (líquidos penetrantes); • Radiações ionizantes (Raio X ou Gamagrafia); • Tribologia; • Monitoria de processos; • Inspeção visual; • Outras técnicas de análise não-destrutivas.

Parada Filtros do extrator Diário Jatear com água. Rodando Filtro do sistema de pré-enxague Diário Jatear com água. Rodando Tanques Semanal Jatear com água. Verificar se há vazamentos. Parada Esguichos fixos Semanal Desobstruir com auxílio de arame. Rodando Manutenção Corretiva Em caso de problemas relatados Troca ou conserto de componentes avariados. Parada Manutenção Preditiva Conforme Planejamento Verificações, calibrações, trocas programadas de componentes, lubrificação. Parada 2. TAREFA 03 De maneira geral, todo e qualquer negócio demanda de processos de Gestão e Controle da Qualidade. Enquanto os aspectos da Gestão da Qualidade versam, essencialmente, sob condições estratégicas; o Controle da Qualidade lida com processos e práticas de controle visando garantir que a organização consiga atender aos seus padrões pré-estabelecidos e de acordo com o que o cliente espera e deseja ao consumir o produto ofertado.

Cachaça com qualidade Teor alcoólico adequado Fabricação otimizada para redução de custos e diminuição do preço do produto Número de vendas (exportação). Preço adequado ao público consumidor -- Certificações de qualidade: ANPAQ, IMA, International Taste Institute. TAREFA 04 Supondo que a empresa cresceu e, consequentemente, ocorreram alterações no layout do ambiente de trabalho, agora, a empresa atua com uma equipe de 120 trabalhadores, em diversas funções. Levando isso em conta, essa tarefa determina quais as principais medidas de segurança do trabalho que a empresa precisa tomar, bem como alguns dos principais programas que precisam ser implementados. A melhor forma de se prevenir os acidentes de trabalho é por meio da educação e da conscientização dos trabalhadores. Tais acidentes acontecem por diversos motivos.

Entre eles, podemos citar: • falta de informações relativas aos riscos inerentes à função; • falta de instrução sobre o modo de execução segura do trabalho; • treinamento inadequado com relação à operação de máquinas e equipamentos. Para que o empregador possa minimizar a ocorrência de acidentes em sua empresa, além de se isentar da culpa pelos mesmos, deve cumprir todas as medidas preventivas contra doenças ocupacionais e acidentes de trabalho determinadas pelas Normas Regulamentadoras – NR do Ministério do Trabalho (RITTI & PINTO, 2008). Ritti & Pinto (2008) enfatizam que o momento da admissão de um empregado é importantíssimo, pois antes de contratar um novo funcionário ou remanejar um empregado antigo, ele deve receber treinamento para a função que irá desempenhar, mesmo que já traga experiência profissional de outra empresa.

Esse treinamento será feito no horário de trabalho e deve abordar: • informações relativas às condições e ao meio ambiente de trabalho; • riscos inerentes a sua função e os meios, para preveni-los ou limitá-los; • uso adequado de EPI (Equipamentos de Proteção Individual); • informações sobre os EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva), existentes no local de trabalho; • informações sobre normas de medicina, higiene e segurança do trabalho que dever cumprir, quando da execução de sua função; • necessidade de comunicar imediatamente ao seu superior hierárquico sobre as situações que representem risco para a sua segurança e saúde ou de terceiros; • conscientização do empregado de que pode se recusar a realizar serviços que coloquem em risco sua integridade física e mental e para os quais não tenha recebido treinamento e/ou para os quais não existam equipamentos de segurança, sem que sofra penalidades disciplinares.

Já os representantes dos empregados, titulares e suplentes serão eleitos pelo voto secreto, do qual todos empregados que tiverem interesse podem participar, independentemente de filiação sindical. A NR 7 estabelece a obrigatoriedade e fornece as diretrizes para a elaboração e a implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de promover e preservar a saúde de seus trabalhadores. O PCMSO deve fazer parte de um conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras. Aliás, como pode ser observado, é imprescindível uma integração de todos os setores relativos à segurança para que possam ser eficazes.

O PCMSO deve ter caráter de prevenção, considerando as questões que atingem o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico, ou seja, acompanhando os trabalhadores por meio de consultas médicas e exames, a fim de avaliar o aparecimento de doenças e avaliar sua relação com a atividade laboral, numa abordagem da relação entre a saúde do trabalhador e o trabalho (RITTI & PINTO, 2008). Os conceitos de custos diretos e indiretos ainda não estão bem assimilados pela diretoria da empresa. Pede-se o seguinte: 1. Conceituar os custos diretos e indiretos de fabricação. Custos diretos são todos os custos facilmente identificados com a produção de bens ou serviços. Pode-se dizer ainda, que são os ingredientes que compõem o produto.

Critério A – Distribuição por N. º de funcionários: Critério B: Distribuição por custos diretos de fabricação: 3 CONCLUSÃO O presente trabalho foi de extrema importância para o entendimento prático de técnicas e conhecimentos vistos em sala de aula, de maneira teórica. Com o estudo de caso foi possível compreender as diferentes abordagens da área de Gestão da Produção Industrial, aliando conceitos em qualidade, manutenção industrial, custos fabris, segurança do trabalho e gestão empresarial. REFERÊNCIAS AMALBERTI, R. La conduite de systèmes à risques. Avaliação da carga mental de trabalho e do desempenho de medidas de mensuração: NASA TLX e SWAT. Gestão e Produção. CARRIO, P. C. Técnicas Preditivas de Monitoramento. DINIZ, R.

L. GUIMARÃES, L. B. M. Occupational and Environmental Medicine, v. p. GREGORIADES, A. SUTCLIFFE, A. G. L’analyse psychologique du travail. Revue européenne de psychologie appliquée, v. p. MARTINS, E. Contabilidade de custos. N. Corlett (eds), Evaluation of Human Work: A Practical Ergonomics Methodology, 2nd edn (London: Taylor & Francis), p. MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. ed. OLIVEIRA, A. H. P. Custos. Disponível em: https://wiki. Segurança do Trabalho: Guia prático e didático. Editora Saraiva, 2018. RITTI, H. F. PINTO, V. The Association for Laboratory Automation, v. TROJAN, F. MARÇAL, R. BARAN, L. Classificação dos Tipos de Manutenção pelo Método de Análise Multicritério.

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