Plantas medicinais e a imunidade

a 3. a. C. onde o reconhecido fundador da medicina chinesa, o imperador Sheng-Nung se utilizou de seu corpo para experimentar os efeitos produzidos por diversas plantas, estabelecendo a arte de criar a medicina de ervas medicinal. Ele escreveu o tratado sobre o uso medicinal de mais de 300 espécies, chamado PEN TSÃO, livro das ervas (OCCHIONI, 1979). USO DAS PLANTAS MEDICINAIS NO SUS Antes da Reforma Sanitária no Brasil o modelo que perdurava na época, era centrada apenas na cura e prioritariamente hospitalocêntrica, dando pouco valor a práticas tanto preventivas quanto complementares no âmbito da saúde. No período pós-reforma, começaram a ser implementadas estratégias que viam o indivíduo como um ser holístico e não mais enxergava apenas a sua doença.

Apesar do modelo biomédico perpetuar na atualidade, em 1970 foram instituídas as práticas integrativas que são formas simplificadas e não invasivas no qual, há o consumo de fitoterápicos baseados em uma proposta ativa de promoção de saúde (SANTOS, 2019). Nesse sentido, as Práticas Integrativas e Complementares (PICS) podem ser definidas por recursos terapêuticos que são baseados em conhecimentos tradicionais voltados para prevenção e tratamento de algumas doenças, como a hipertensão e a depressão. No âmbito do Sistema único de Saúde (SUS) são ofertadas de forma gratuita 29 procedimentos de práticas integrativas e complementares á população, iniciando na Atenção Básica, a porta de entrada principal do SUS. A secundária ou adquirida está relacionada a imunossupressão devido a um fator externo que afeta o sistema imunológico, como exemplo, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida causada pelo vírus HIV-1 (REZENDE, 2011).

Algumas células podem estar envolvidas no mecanismo da imuno depressão seja ela primária e secundária, podem ser citadas: a ausência ou redução de linfócitos B ou de dois ou mais tipos de anticorpos, valores normais de linfócitos B e redução do IgG e IgA e aumento de IgM, valores de linfócitos normais, porém possuem erros a estrutura dos anticorpos e deficiência na resposta imunológica que está relacionada a um grupo específico de antígeno (SOARES, 2014). INFLUÊNCIA DE PLANTAS MEDICINAIS NA IMUNIDADE As plantas medicinais possuem diversas propriedades terapêuticas que estão associados ao seu componente bioativo. Diversas plantas tem sido estudadas baseada na hipótese que possui uma função de modulação por estar associada a atividade de macrófagos, desencadeados pelos polissacarídeos pois provocam um estímulo da atividade fagocitaria, aumentando a produção de algumas espécies reativas de oxigênio e da secreção de citocinas pró-inflamatórias (SEYFRIED, 2016).

Segundo Marques (2015): As principais partes utilizadas com a finalidade de melhora da imunidade são folhas e raízes; e em relação à forma de intervenção, destacaram-se as análises com extratos brutos aquosos e etanólicos, embora algumas frações e substâncias isoladas também tenham sido avaliadas, tendo sido apontando uma diversidade de metabólitos como possíveis responsáveis pela melhoria da resposta imune, dentre os quais figuram os flavonoides, taninos, polissacarídeos, saponinas e alcaloide (MARQUES, 2015, p. Visão Acadêmica, Curitiba, v. n. Jan. Mar. ISSN 1518-8361. gov. br/saude-de-a-z/praticas-integrativas-e-complementares>. Acesso em: 13 maio de 2020. BRUNING, M. C. p. FONSECA, N. C. GONÇALVES, J. C. et al. Utilização de medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais em diferentes segmentos da sociedade. Revista Verde (Pombal - PB - Brasil) v.

n. p 01 - 15 jul-set, 2015. C. A. R. VILELA, W. T. abr. jun. RIBEIRO, P. M. R. F. F; COSTA, N. D. L. SILVA, R. OS caminhos das práticas integrativas e complementares na atenção básica: uma revisão integrativa. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. n. SEYFRIED, M. SOLDERA-SILVA, A. Disponível em: <https://www. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722016000100201> Acesso em: 10 de maio de 2020. SOARES, R. mec. pt/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132014000400004 > Acesso em: 10 de maio de 2020. YAMASSAKI, F. T.