Pesquisa e Metodo Científico

Neste sentido, pode-se definir o método científico como o conjunto de técnicas e ferramentas empregado com a finalidade de se chegar a um determinado conhecimento (GIL, 2008). A diversidade de tipos de conhecimento implica na necessidade de diferenciação entre conhecimento popular e conhecimento científico. O conhecimento popular, passado adiante entre gerações, dintingue-se do conhecimento científico em razão da falta de embasamento teórico pertinente à ciência (FREITAS; PRODANOV, 2013). A ciência contemporânea admite a diversidade de métodos para investigação científica, determinados de acordo com o objeto analisado e pelas classes de proposições a serem esclarecidas (GIL, 2008). Quando o trabalho desenvolvido possui natureza multidisciplinar, é necessário que seja adotado ou construído um modelo que seja de comum entendimento a todos os participantes do processo (CAMARA NETO; CARNEIRO; LIMA, 2010).

A pesquisa e o monitoramento fundamentados em longo prazo podem oportunizar importantes dados ecológicos e são cruciais para as melhorias de gerenciamento dos recursos naturais (LIKENS; LINDENMEYER, 2009). A seleção dos dados a serem coletados depende das fontes de informação e de diferentes tipos de monitoramento (BARBOSA; CAMPOS, 2006), e suas aplicações podem ter relação com finalidades comerciais ou envolver questões mais complexas, como mudanças na tecnologia ou admissão de novos processos e metodologias (BASTOS, 2010). O monitoramento ambiental pode ocorrer de modo ativo, quando ações são empreendidas com a finalidade de se determinar certo tipo de informação, ou passivo, quando uma informação é captada acidentalmente, de modo não intencional (ABREU; CASTRO, 2007). De acordo com Bastos (2010), são diversos os processos de pesquisa e aplicação de informações, bem como os aspectos passíveis de investigação científica e os possíveis enfoques sobre essas propriedades.

ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS ESTATÍSTICOS AO MONITORAMENTO AMBIENTAL Os métodos estatísticos adotados no monitoramento ambiental têm a finalidade de estabelecer o nível de segurança em função do programa de monitoramento adotado (FERREIRA, 2013). Segundo Schuch e Victora (2015), a ética da pesquisa em seres humanos anda é pautada por uma paradigmas e profissionais estáveis, sem a participação relacional da sociedade. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM ANIMAIS: FUNDAMENTOS E FUNCIONAMENTO A relevância da ética em pesquisa com animais fundamenta-se no princípio de que nem sempre os animais são capazes de se defender dos experimentos laboratoriais e da eventual ignorância técnica e científica do pesquisador (SCHNAIDER; SOUZA, 2003). Segundo fulana (2006), o Brasil não possui comitês de ética para pesquisas em animais, ou legislações que orientem este segmento.

Entretanto, Freire, Guimarães e Menezes (2016) afirmam, por sua vez, que este problema persistiu até meados de 2008, pois, a partir de então, a Lei Arouca passou a representar a possível mudança de paradigmas na conjuntura àquela época. As discussões acerca da utilização em animais em pesquisa no Brasil incentivaram a aprovação da Lei n. p. jan. abr. Disponível em: http://revista. ibict. n. spe, p. DOI DOI: 10. S1413-41522014019010000588. Disponível em: https://www. n. p. dez. Disponível em: https://periodicos. uff. mar. DOI DOI:10. reciis. v5i1. pt. Mônica Erichsen Nassif. p. Tese (Pós-graduação em ciência da informação) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010. Disponível em: https://repositorio. ufmg. São Paulo: Cultrix, 2012. p. ISBN 978-85-3160-309-9.

CASTRO, Samuel Rodrigues et al. Aplicação de métodos estatísticos robustos na avaliação da qualidade da água de vertedores fluviométricos. p. ISBN 978-85-212-0177-9. ELZINGA, Caryl et al.  Monitoring plant and animal populations: a handbook for field biologists. S. p. Disponível em: https://revistabioetica. cfm. org. br/index. p. n. FREIRE, Gerson José Mattos. Aspectos práticos da interdisciplinaridade na análise e modelagem ambiental.  Revista Unimontes Científica, v. Disponível em: https://www. scielo. br/pdf/bioet/v24n2/1983-8034-bioet-24-2-0217. pdf. Acesso em: 23 out. l. GIL, Antonio Carlos.  Modos e técnicas de pesquisa social. ed. São Paulo: Atlas, 2008. pdf. Acesso em: 22 out. KRELL, Andreas J. LIMA, Marcos Vinício Cavalcante. A vedação constitucional de práticas cruéis contra animais e a correta interpretação das normas legais sobre vivissecção pelas comissões de ética no uso de animais.

Acesso em: 23 out. LIKENS, Gene E. LINDENMEYER, David B. Adaptive monitoring: a new paradigm for longterm research and monitoring.  Trends in ecology and evolution: opinion, [s. n. dez. Disponível em: http://www. mpf. mp. mma. gov. br/estruturas/pnma/_arquivos/04_02_manual_monitor_amb_jul09_6. pdf. Acesso em: 20 out. pdf. Acesso em: 22 out. SCHNAIDER, Taylor Brandão; SOUZA, Cláudio de. Aspectos éticos da experimentação animal.  Revista brasileira de anestesiologia: artigo especial, [s. Acesso em: 23 out. SCHUCH, Patrice; VICTORA, Ceres. Pesquisas envolvendo seres humanos: reflexões a partir da antropologia social.  Physis: revista da saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. n. Acesso em: 23 out. TERRA, Ernani.  Minidicionário da Língua Portuguesa Ernani Terra. ed. São Paulo: Rideel, 2011. scielo. br/pdf/pe/v13n2/a23v13n2. pdf. Acesso em: 22 out.